‘Não existe possibilidade de reajuste para servidores’
O Secretário da Fazenda do Paraná, Mauro Ricardo Costa, afirmou que não existe receita suficiente para pagar promoções e progressões de carreira e o reajuste dos servidores públicos estaduais; o reajuste salarial foi aprovado em 2016 e foi dos pilares para o fim da greve dos professores; “Não é que o governo não queira. Não existe possibilidade de fazer”, disse Mauro Ricardo Costa, na Assembleia Legislativa, onde fez um balanço financeiro; segundo o titular da pasta, o governo necessita de R$ 1,4 bilhão para pagar as promoções e progressões e mais R$ 2,1 bilhões para quitar o reajuste
Paraná 247 - O Secretário da Fazenda do Paraná, Mauro Ricardo Costa, afirmou nesta quarta-feira (5) que não existe receita suficiente para pagar promoções e progressões de carreira e o reajuste dos servidores públicos estaduais. O reajuste salarial foi aprovado em 2016 e foi dos pilares para o fim da greve dos professores. “Não é que o governo não queira. Não existe possibilidade de fazer”, disse Mauro Ricardo Costa, na Assembleia Legislativa, onde fez um balanço financeiro. Segundo o titular da pasta, o governo necessita de R$ 1,4 bilhão para pagar as promoções e progressões e mais R$ 2,1 bilhões para quitar o reajuste.
Elaborada pelo governador Beto Richa (PSDB), a emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 altera o pagamento de reajuste aos servidores estaduais. O texto chegou à Assembleia Legislativa na segunda-feira (3).
Professor Lemos (PT), que integra a bancada de oposição ao governo, afirmou que a emenda retira direitos do funcionalismo público e pediu para que o governo rever a proposta.
Mas, de acordo com o secretário, o executivo reconhece o direito dos servidores e a decisão é para adiar o pagamento para quando houver possibilidade financeira. Costa disse que, quando existir excesso de arrecadação, o governo irá arcar com esta despesa.
Costa afirmou que as receitas previstas não irão se concretizar por causa da crise econômica com redução do Produto Interno Bruto (PIB) e queda na arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
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