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      OAB prepara ação contra veto de Moro a celulares em audiência

      Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil é agora parte do processo em que a defesa do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, questiona decisão do juiz Sergio Moro proibindo a entrada de telefones celulares na sala de audiências da 13ª Vara Federal de Curitiba; OAB quis atuar no no mandado de segurança ajuizado pelo advogado de Okamotto, Fernando Fernandes, por entender que Moro desrespeitou as prerrogativas da advocacia; OAB defende a utilização de celulares por advogados durante a audiência; proibição de Moro, foi decretada no último dia 10, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou depoimento ao juiz

      Juiz federal Sérgio Moro (Foto: Paulo Emílio)
      Paulo Emílio avatar
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      Por Marcelo Galli, do Conjur - O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil é agora parte do processo em que a defesa do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, questiona decisão do juiz Sergio Moro proibindo a entrada de telefones celulares na sala de audiências da 13ª Vara Federal de Curitiba. O relator do caso no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, João Pedro Gebran Neto, admitiu nessa segunda-feira (15/5) o ingresso da entidade como terceiro interessado.

      Conforme a ConJur informou, a OAB quis atuar no no mandado de segurança ajuizado pelo advogado de Okamotto, Fernando Fernandes por entender que Moro desrespeitou as prerrogativas da advocacia. A entidade defende a utilização de celulares por advogados durante a audiência.

      A proibição de Moro, decretada no último dia 10, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou depoimento ao juiz, "significou efetiva decretação de incomunicabilidade", segundo o advogado. Moro vetou a entrada dos aparelhos porque, segundo ele, "houve experiência negativa anterior em outra ação penal".

      Lula prestou depoimento pela primeira vez na ocasião como réu na operação "lava jato". A audiência, que durou mais de cinco horas, tratou da ação penal que acusa o ex-presidente de ter sido beneficiado por uma reforma num apartamento em Guarujá (SP). Okamotto também é réu nessa ação penal.

      Na petição, Fernandes afirma que a medida atenta contra o princípio constitucional da publicidade dos atos processuais e viola o direito à comunicação dos advogados. O TRF-4 ainda não analisou o MS. O advogado também foi ao Supremo Tribunal Federal contra a proibição de Moro, mas a reclamação teve seguimento negado pelo relator, ministro Edson Fachin.

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