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      Obra viária em Ramilândia (PR) beneficia escoamento da produção de alimentos

      Obra com apoio da Itaipu Binacional beneficia agricultores familiares e fortalece segurança hídrica da usina ao reduzir erosão e carga de sedimentos

      Estrada rural São Roque, em Ramilândia (PR) (Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional)
      Aquiles Lins avatar
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      247 - A pavimentação da estrada rural São Roque, em Ramilândia (PR), está transformando a mobilidade na região e fortalecendo o escoamento da produção agrícola. A iniciativa faz parte do Programa Itaipu Mais que Energia, desenvolvido pela Itaipu Binacional em parceria com o governo federal. De acordo com reportagem divulgada pela própria Itaipu, a obra tem impacto direto na vida dos produtores rurais e na logística regional, ao conectar o município com Santa Helena, Diamante do Oeste e Missal, além de facilitar o acesso à cooperativa Lar.

      Com 26 quilômetros de extensão, o trecho entre Ramilândia e Santa Helena já teve 10 quilômetros pavimentados e liberados para uso. Mesmo com a obra ainda em andamento — a previsão de conclusão é até dezembro de 2025 —, os resultados já são visíveis para a população local, especialmente para quem vive na zona rural e precisa se deslocar até a cidade. Antes, o percurso era feito em estradas de chão batido e trechos em macadame, dificultando a locomoção e o transporte da safra.

      Para o prefeito de Ramilândia, Edson Santos, a pavimentação atende a uma antiga reivindicação da população. “Temos 50% da população na área rural. A maioria é da agricultura familiar, assentados, crédito fundiário, acampados, entre outros. Então, esse percentual executado e liberado para transitar já trouxe um benefício muito grande para o nosso município, traz um conforto para a nossa população”, afirmou.

      Além da nova camada asfáltica, o projeto contempla sinalização horizontal e vertical, pontos de ônibus e serviços de drenagem. Segundo o diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni, os benefícios são múltiplos e vão além da mobilidade. “A estrada melhora a integração entre os produtores, facilitando a entrega da safra e reduzindo os custos com transporte. De quebra, é uma obra que reduz o aporte de sedimentos ao reservatório, contribuindo com a qualidade e a quantidade de água para a produção de energia e outros usos do lago”, declarou.

      Com investimento total de R$ 26,1 milhões, a pavimentação está sendo financiada pela Itaipu Binacional. Até o momento, R$ 16,9 milhões já foram liberados, e a execução físico-financeira do convênio alcançou 47% até o final de março deste ano.

      A melhoria de estradas rurais integra uma estratégia mais ampla da hidrelétrica para preservação ambiental e segurança hídrica. Ao reduzir a erosão e o transporte de resíduos sólidos para o lago de Itaipu, a iniciativa contribui para a conservação do solo e a longevidade do reservatório. Atualmente, a vida útil estimada da represa é de 190 anos — uma projeção que depende diretamente de ações como essa.

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