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Sul

Palocci dá a senha para entregar o petróleo e diz que pré-sal financiaria projeto do PT

Em depoimento prestado nesta quarta-feira (06) ao juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, o ex-ministro Antonio Palocci deu a "senha" para a entrega dos recursos do pré-sal; segundo Palocci, o dinheiro do pré-sal seria usado para "financiar um projeto de poder do PT" 

Em depoimento prestado nesta quarta-feira (06) ao juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, o ex-ministro Antonio Palocci deu a "senha" para a entrega dos recursos do pré-sal; segundo Palocci, o dinheiro do pré-sal seria usado para "financiar um projeto de poder do PT"  (Foto: Charles Nisz)
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Paraná 247 - Em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, o ex-ministro Antonio Palocci dá a "senha" para a entrega do petróleo brasileiro e diz que "o pré-sal financiaria o projeto do PT no poder".

De acordo com Palocci, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria dito a ele que o pré-sal "é o passaporte do Brasil para o futuro" e que "vai pagar as contas nacionais, vai ser o grande financiador das contas nacionais, dos grandes projetos do Brasil".

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Palocci depôs no inquérito que apura o pagamento de R$ 12 milhões de propina da Odebrecht para Lula na forma de um apartamento e na compra de um terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula. Moro questionou Palocci se Lula sabia da corrupção na Petrobrás.

De acordo com o ex-ministro, em 2010, Lula o chamou para uma reunião no Palácio do Alvorada. "'Olha, eu chamei vocês aqui porque o pré-sal é o passaporte do Brasil para o futuro, é o que vai nos dar ener... combustível pra um projeto político de longo prazo no Brasil. Ele vai pagar as contas nacionais, vai ser o grande financiador das contas nacionais, dos grandes projetos do Brasil".

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Segundo Palocci, parte do dinheiro das sondas de perfuração do pré-sal teriam pago as contas de campanha de Dilma em 2010. "Nunca vi Gabrielli participar de qualquer ato ilícito. Por isso, o procurei e ofereci ajuda". Conforme o ex-ministro, Gabrielli não conseguiu atender ao pedido. Segundo Palocci, a margem de lucro das empresas nacionais era  muito reduzida, o que inviabilizou a possibilidade de solicitar repasses para a eleição. Ele disse que apenas companhias estrangeiras fizeram os pagamentos.

Palocci está preso desde setembro de 2016 em Curitiba e foi condenado a 12 anos de prisão na operação Lava Jato.

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