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      Paraná está na UTI

      O Estado do Paraná atravessa grave crise financeira; a cada dia, crescem os indicativos de greve nos mais diversos setores; o governo não possui verba para reajuste de salário, já que ultrapassou o limite imposto pela LRF; a administração de Beto Richa (PSDB) havia se comprometido a desligar aproximadamente mil cargos comissionados para aliviar o orçamento, porém, até março deste ano apenas 89 pessoas haviam sido demitidas

      O Estado do Paraná atravessa grave crise financeira; a cada dia, crescem os indicativos de greve nos mais diversos setores; o governo não possui verba para reajuste de salário, já que ultrapassou o limite imposto pela LRF; a administração de Beto Richa (PSDB) havia se comprometido a desligar aproximadamente mil cargos comissionados para aliviar o orçamento, porém, até março deste ano apenas 89 pessoas haviam sido demitidas (Foto: Leonardo Lucena)
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      Erickson Ferrer, Notícias Paraná - O Estado do Paraná atravessa grave crise financeira. A cada dia que passa, crescem os indicativos de greve nos mais diversos setores; o governo não possui verba para reajuste de salário, já que ultrapassou o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

      No ano passado, a administração de Beto Richa havia se comprometido a desligar aproximadamente 1000 cargos comissionados para aliviar o orçamento, porém, até março deste ano apenas 89 pessoas haviam sido demitidas.

      Diante deste cenário catastrófico, professores e funcionários da rede estadual de ensino decidiram em assembleia realizada no último sábado (29) entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 23 de abril. Entre os dias 23 e 25, a categoria acampará em frente ao Palácio Iguaçu. Entre as revindicações do professores e funcionário, destacam-se a aplicação dos 33% de hora-atividade na jornada do magistério, fim do corte do corte do auxílio transporte para afastados em licença médica, implantação de um novo sistema de atendimento a saúde do funcionalismo público e o pagamento de avanços em atraso que somam mais de R$ 100 milhões.

      "Todos estamos favoráveis a greve. Agora precisamos nos organizar para construir o movimento e fazer com que o governo atenda nossas propostas", afirmou a professora Marlei Fernandes de Carvalho, presidente do Sindicato. "Caso o governo não queria a greve, que apresente uma proposta concreta que atenda nossas revindicações", completa o Professor Luis Paixão, secretário de imprensa da APP Sindicato.

      A situação se torna ainda mais caótica se lembrarmos que os trabalhadores da saúde também estão em greve; a paralisação já dura 14 dias. Em nota, o SindiSaúde alega que o governo ainda não apresentou propostas concretas para encerrar a greve. "São apenas promessas do governo, que há três anos discute o assunto sem apresentar soluções".

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