Primo de Richa recebe mandado de prisão por corrupção no Fisco
Procuradores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a polícia no Paraná cumprem nesta quarta-feira, 10, 59 mandatos de prisão na nova fase da operação que investiga o esquema de corrupção e sonegação fiscal na Receita Estadual do Paraná; entre os atingidos, está o primo do governador Beto Richa (PSDB), o empresário Luiz Abi Antoun, que não fora encontrado pela polícia até as 10h30; outro nome ligado a Beto Richa é o ex-chefe de fiscalização do fisco, o auditor Márcio de Albuquerque Lima, que era companheiro de corrida de Richa; ele já está preso preventivamente
Paraná 247 - Procuradores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizam nesta quarta-feira, 10, uma nova fase da operação que investiga um esquema de corrupção e sonegação fiscal na Receita Estadual do Paraná. Serão cumpridos 59 mandados de prisão, sendo 50 contra auditores fiscais.
Entre os atingidos, está o primo do governador Beto Richa (PSDB), o empresário Luiz Abi Antoun, e o ex-chefe de fiscalização do fisco, o auditor Márcio de Albuquerque Lima –que era companheiro de corrida de Richa. Lima já está preso preventivamente. Abi não fora encontrado pela polícia até as 10h30 desta quarta, quando 45 mandados de prisão já haviam sido cumpridos.
Segundo o promotor Jorge Barreto, são investigados os crimes de corrupção e sonegação fiscal, concentrados na delegacia regional de Londrina (norte do Paraná). "É a mesma organização criminosa, mas identificamos novos crimes e novos integrantes", afirmou.
Quinze auditores fiscais baseados em Londrina já foram denunciados, em abril, sob acusação de anular dívidas milionárias de empresas em troca do pagamento de propina. Há indícios de que o esquema exista em outras regionais.
Agora, novos fatos foram descobertos pela polícia e pelo Ministério Público, a partir do depoimento de outras vítimas do esquema e também de auditores que resolveram colaborar com a Justiça, fazendo acordos de delação premiada.
As prisões estão sendo realizadas nas cidades de Londrina, Cambé, Apucarana, Arapongas, Ibiporã, Cornélio Procópio, Rolândia, Assaí e Curitiba. A mulher de um auditor fiscal preso em Londrina chegou a fugir com a chegada dos policiais e bateu o carro após perseguição. Ela, que não ficou ferida, afirmou depois que achou que sua residência estivesse sendo assaltada e por isso saiu com o carro.
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