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Procurador da Lava Jato que admitiu falta de "provas cabais" contra Lula agora critica decisões do STF

"Votaram pela retirada da prova os min. Gilmar Mendes e Lewandowski. A favor da manutenção: Min. Fachin. É melhor quando 2 não formam maioria numa turma com 5️", afirmou o procurador da Lava Jato Henrique Pozzobon, o mesmo que admitiu falta de "provas cabais" contra Lula no processo do triplex em Guarujá (SP)

Henrique Pozzobon, Lula e fachada do STF (Foto: Reproduãço | Ricardo Stuckert | STF)
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247 - O procurador da Operação Lava Jato Henrique Pozzobon, o mesmo que admitiu falta de "provas cabais" contra Luiz Inácio Lula da Silva no processo do triplex em Guarujá (SP), revolveu ao Twitter criticar as decisões do Supremo Tribunal Federal que dão aos advogados do ex-presidente o direito de ter acesso aos sistemas de contabilidade utilizados pela Odebrecht (Drousys e MyWebDay) e também retirou um trecho da delação do ex-ministro Antonio Palocci. 

"#STF tira delação de Palocci de ação contra Lula A determinação foi da 2ª Turma, por 2x1. Votaram pela retirada da prova os Min. Gilmar Mendes e Lewandowski. A favor da manutenção: Min. Fachin. É melhor quando 2 não formam maioria numa turma com 5️", escreveu ele no Twitter.

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Enquanto juiz da Lava Jato, Moro liberou a delação de Palocci a uma semana do primeiro turno da eleição presidencial de 2018. 

Em sua decisão, o ministro do STF Ricardo Lewandowski disse que Moro "violou o sistema acusatório, bem como as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa".

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O ex-presidente Lula foi condenado sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP), acusado de ter recebido um apartamento como propina da OAS em contrapartida de contratos da Petrobrás com a empreiteira. Lula nunca dormiu nem tinha a chave do apartamento. 

De acordo com uma reportagem da Vaza Jato, sobre irregularidades na operação do Judiciário de Curitiba (PR), o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula. 

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Uma publicação revelou que procuradores fizeram o possível para impedir entrevista do ex-presidente antes do segundo turno, quando o Supremo Tribunal Federal acatou o pedido de entrevista do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo as reportagens conhecidas como Vaza Jato, publicadas pelo site Intercept Brasil, algumas em parceria com outros veículos, Moro agia como uma espécie de assistente de acusação junto a procuradores. 

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O ex-juiz também questionou a capacidade de a procuradora Laura Tessler interrogar o ex-presidente. 

Moro também pediu acréscimo de informação na denúncia de um réu - Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobrás para a construção de plataformas de petróleo.

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Outra matéria apontou que o ex-juiz "sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos".

Em um diálogo de 1º de novembro de 2018, momentos antes da confirmação da ida de Moro ao governo Bolsonaro, a procuradora Monique Cheker criticou o então juiz em um grupo intitulado BD (todas as mensagens foram transcritas como estão no "The Intercept"). "Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados", disse ela. 

O ex-ministro também emitiu a ordem de prisão contra Lula antes do esgotamento de todos os recursos judiciais. 

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