'Procurei Arthur Lira, mas ele fechou as portas', afirma Deltan Dallagnol após cassação

"Eu procurei o presidente da Câmara", contou o deputado cassado e ex-procurador da Lava Jato

Deltan Dallagnol em entrevista coletiva após ser cassado pelo TSE
Deltan Dallagnol em entrevista coletiva após ser cassado pelo TSE (Foto: Bruno Spada/Agência Câmara)


247 - O ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR) lamentou nesta quinta-feira (25) não ter sido recebido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para tratar de uma eventual reversão da cassação do mandato de deputado federal do ex-Lava Jato. 

"Eu procurei o presidente da Câmara. Mandei mensagem para ele, minha assessoria tentou agendar uma reunião, mas ele fechou as portas, não respondendo às mensagens e aos nossos pedidos. Tentei inclusive falar com a chefe de gabinete dele algumas vezes", disse Deltan em entrevista ao jornal O Globo.

De acordo com o parlamentar, integrantes da Mesa da Câmara "vão ponderar se vão dar ou não uma ampla defesa nos termos que a Constituição prevê".

O ex-procurador afirmou esperar que o colegiado "examine a existência de uma quebra de imparcialidade, inconstitucionalidade e perseguição política executada em um julgamento". 

O mandato de Dallagnol foi cassado após a federação PT, PCdoB e PV recorrer ao TSE e argumentar que, em 2022,  o então candidato não poderia concorrer às eleições daquele ano por causa de pendências de sindicâncias e reclamações administrativas no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Nesta semana, em maio de 2023, Dallagnol sofreu outra derrota no Judiciário. O Supremo Tribunal Federal manteve a decisão do Superior Tribunal de Justiça, que, em março do ano passado, determinou ao ex-procurador o pagamento de R$ 75 mil ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por conta da apresentação do Power Point em 2016.

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