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Sul

Professores de sete universidades estaduais do Paraná seguem em greve nesta quinta-feira

Cerca de 90 mil estudantes são afetados pela paralisação das atividaes docentes da Unioeste, UENP, UEPG, Unespar, UEL, UEM e Unicentro. Reajuste salarial é considerado insuficiente

(Foto: Reuters)
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247 - Professores de seis universidades estaduais do Paraná estão em greve desde a segunda-feira (15), devido ao reajuste salarial concedido pelo governo estadual, considerado insuficiente pela categoria. O aumento de 5,79% a partir de agosto, é considerado pequeno em comparação com as perdas acumuladas que, segundo as entidades sindicais ligadas à categoria, chegam a mais de 42%. 

Cerca de 90 mil estudantes são afetados pela paralisação das atividaes docentes da Unioeste, UENP, UEPG, Unespar, UEL, UEM e Unicentro. 

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Em nota, a Seção Sindical dos Docentes da Unespar (Sindunespar) afirma que é preciso "criar canais de diálogo, que hoje não existem, com setores da administração pública do Paraná e, assim, buscar alternativas para repor perdas salariais, seja através de uma proposta viável (que não inexpressivos 5%) ou pela atualização do plano de carreira docente". 

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) afirma que o governo do Paraná não se reuniu com os representantes das universidades, mesmo após algumas paralisações. O objetivo do sindicato é pressionar o governo para negociar o reajuste salarial e estabelecer prazos concretos para a proposta de carreira docente.

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A Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) declarou que tem discutido as demandas dos professores e funcionários das universidades com lideranças e sindicatos. Segundo a secretaria, a proposta de reformulação das carreiras foi apresentada e encaminhada para avaliação das demais áreas do Estado, levando em consideração aspectos orçamentários. A nota da Seti considera a greve como precipitada e destaca que pode prejudicar o diálogo.

Leia na íntegra as notas da Seção Sindical dos Docentes da Unespar (Sindunespar), datada de 12 de maio, e do Comando Sindical Docente (CSD) sobre a greve. 

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"Organizar a Luta de Professores em Greve é um compromisso do Comando Sindical nas Universidades Estaduais do Paraná

Depois de 7 anos sem reposição salarial, e mais de 4 anos da atual gestão sem diálogo sobre a defasagem de 42%, Professores das Universidades Estaduais do Paraná decidiram, a partir de um amplo debate e assembleias presenciais representativas, pela deflagração de greve, a partir de 15 de maio. Na Unicentro, professores/as votam deflagração de greve em assembleia dia 17/05/23.

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A iniciativa de greve é um instrumento de luta histórica de Trabalhadores/as, quando se constata desrespeito aos direitos conquistados. A organização sindical é, obviamente, um direito e as seções sindicais do ANDES/SN legalmente existentes em nossas Universidades contam com o devido reconhecimento e capacidade de mobilização, graças a um histórico de lutas construído por longos anos de organização de Colegas Docentes.

Criar canais de diálogo, que hoje não existem, com setores da administração pública do Paraná e, assim, buscar alternativas para repor perdas salariais, seja através de uma proposta viável (que não inexpressivos 5%) ou pela atualização do plano de carreira docente envolve, neste momento, a ação organizativa da greve nas Universidades Estaduais do Paraná.

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Ao agradecer a solidariedade e apoio de diversos setores da sociedade civil organizada, bem como de manifestações de Estudantes e Servidores Públicos, já registrados desde que decidimos pela paralisação, informamos que a greve docente que iniciou na UEL em 8/05 e inicia outras 5 Universidades (Unioeste, Unespar, UEPG, UEM e UENP) em 15/05/23 é decisão unicamente de Professores, a partir de uma avaliação coerente e responsável na defesa de direitos dos próprios docentes.

O respeito às decisões coletivas e aos trabalhadores que se organizam em qualquer lugar do mundo é um gesto de solidariedade que marca a história das lutas sociais. Aos que defendem outras táticas de ação, espera-se apenas que respeitem o legítimo exercício ao direito de greve como estratégia de luta coletiva.

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Estado do Paraná, 12/05/2023"


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