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    PSDB teme nacionalização de crise no Paraná

    O senador mineiro e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, contatou o governador do Paraná, Beto Richa, para obter maiores informações sobre a crise no Estado; o temor dos tucanos é que as greves que tem mobilizado milhares de pessoas no Paraná cresçam nos próximos dias, chegando até o dia 15 de março, data em que estão previstos vários atos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, servindo de contraponto às críticas que o PSDB tem desferido contra a presidente Dilma e o PT

    O senador mineiro e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, contatou o governador do Paraná, Beto Richa, para obter maiores informações sobre a crise no Estado; o temor dos tucanos é que as greves que tem mobilizado milhares de pessoas no Paraná cresçam nos próximos dias, chegando até o dia 15 de março, data em que estão previstos vários atos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, servindo de contraponto às críticas que o PSDB tem desferido contra a presidente Dilma e o PT (Foto: Paulo Emílio)
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    Paraná 247 - O senador mineiro e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, contatou o governador do Paraná, Beto Richa, para obter maiores informações sobre a crise no Estado. O temor dos tucanos é que as greves que tem mobilizado milhares de pessoas no Paraná cresçam nos próximos dias, chegando até o dia 15 de março; data em que estão previstos vários atos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

     “O Aécio me ligou para perguntar o que estava acontecendo, preocupado com as notícias nacionais”, teria dito Richa na última quinta-feira (26).  O alerta amarelo do PSDB teria sido acionado quando agentes de setores da inteligência da polícia paranaense teriam identificado diversos dirigentes sindicais de outros estados junto aos professores grevistas que estão acampados em frente ao palácio do governo.

    O temor é que a oposição ao governador Beto Richa faça uso da situação para nacionalizar a crise estadual, fazendo uma espécie de contraponto aos protestos e críticas feitos pelo PSDB contra o PT.

    Em uma entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Beto Richa reconheceu o desgaste gerado pelos protestos. “Não quero ser hipócrita e deixar de reconhecer. Me trouxe um desgaste político, sim. Não há dúvida. Acho que oscilou para baixo minha popularidade, mas isso pode oscilar. O que não pode oscilar é a coerência e a responsabilidade com o Estado”, afirmou. 

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