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      STJ põe Beto Richa no ‘bico do corvo’ por corrupção no Porto de Paranaguá

      Novo inquérito aberto esta semana no Superior Tribunal de Justiça contra o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), atendeu a "fortes argumentos" do Ministério Público; para os procuradores de Justiça, Beto Richa e familiares se beneficiaram de fraude em licença ambiental na área do Porto de Paranaguá; Richa já é réu em um processo no STJ

      Novo inquérito aberto esta semana no Superior Tribunal de Justiça contra o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), atendeu a "fortes argumentos" do Ministério Público; para os procuradores de Justiça, Beto Richa e familiares se beneficiaram de fraude em licença ambiental na área do Porto de Paranaguá; Richa já é réu em um processo no STJ (Foto: Aquiles Lins)
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      Por Esmael Morais, em seu blog - O novo inquérito aberto esta semana no Superior Tribunal de Justiça contra o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), atendeu a "fortes argumentos" do Ministério Público, que seguem abaixo.

      Para os procuradores de Justiça, Beto Richa e familiares se beneficiaram de fraude em licença ambiental na área do Porto de Paranaguá.

      Segundo investigações do Gaeco, iniciadas em 2015, a Green Logística havia obtido um ano antes licença ambiental irregular na área portuária.

      Embora Beto Richa tenha declarado que nada tinha a ver com o inquérito do STJ, o Ministério Público o acusa ter assinado o decreto burlando a legislação de proteção ambiental para beneficiar a si mesmo e a familiares.

      De acordo com a denúncia, a Green Logística teve como sua sócia a BFMAR, que no rol dos acionistas teria o governador Beto Richa, a primeira-dama Fernanda Richa, bem como seus filhos Marcelo, André e Rodrigo.

      Para o MP, a sigla BFMAR tem as iniciais dos integrantes da família Richa (Beto, Fernanda, Marcelo, André e Rodrigo).

      No dia 15 de junho 2015, o Blog do Esmael havia anotado que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) desencadeara a Operação Superagui cujos alvos eram integrantes do primeiro escalão da administração estadual.

      Na época, a força-tarefa do MP aprendera R$ 649 mil em dinheiro vivo em um dos endereços de fiscal do IAP — que seria fruto de propinas.

      Beto Richa já era réu no STJ

      Em março de 2016, o STJ autorizara o primeiro inquérito contra o governador Beto Richa acerca de esquema de corrupção da Receita Estadual.

      A acusação é de que R$ 4,3 milhões desviados tenham financiado a reeleição do tucano, segundo investigações da Operação Publicano.

      Richa faz vergonha histórica, pois nunca antes um governador do Paraná tinha sido investigado por corrupção no STJ.

      Repercussão

      O senador Roberto Requião (PMDB-PR), principal nome da oposição no estado, afirmou neste sábado (1º) que "tudo indica que os escândalos do Paraná tomarão proporções semelhantes ou maiores do que os do RJ". O parlamentar não deixou de fazer uma pergunta capciosa: "Beto é o nosso Cabral?", referindo-se ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral preso por corrupção desde novembro do ano passado.

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