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Toron defende que Moro seja afastado do caso

Advogado da UTC, o criminalista Alberto Toron contesta os métodos do juiz Sergio Moro, do Paraná; Toron, compara, inclusive as prisões da Lava Jato às de Guantanamo; "Há dois meses nós pedimos vista ao conteúdo das delações, porque houve um vazamento, dando conta de que a UTC e outras empresas estavam envolvidas em pagamento de propina e em cartel. Tenho o direito de saber do que sou acusado para me defender", diz ele; "Os processos de Guantánamo tinham provas secretas. Do ponto de vista das provas, a Lava Jato é semelhante a Guantánamo. É inadmissível que haja processos ou inquéritos com acusações gravíssimas, prisões, sem que os acusados tenham noção completa do que foi dito"

Advogado da UTC, o criminalista Alberto Toron contesta os métodos do juiz Sergio Moro, do Paraná; Toron, compara, inclusive as prisões da Lava Jato às de Guantanamo; "Há dois meses nós pedimos vista ao conteúdo das delações, porque houve um vazamento, dando conta de que a UTC e outras empresas estavam envolvidas em pagamento de propina e em cartel. Tenho o direito de saber do que sou acusado para me defender", diz ele; "Os processos de Guantánamo tinham provas secretas. Do ponto de vista das provas, a Lava Jato é semelhante a Guantánamo. É inadmissível que haja processos ou inquéritos com acusações gravíssimas, prisões, sem que os acusados tenham noção completa do que foi dito" (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - O criminalista Alberto Toron, que defende a empreiteira UTC, defende que o afastamento do juiz Sergio Moro da Lava Jato e compara as prisões atuais às de Guantanamo. 

"Há dois meses nós pedimos vista ao conteúdo das delações, porque houve um vazamento, dando conta de que a UTC e outras empresas estavam envolvidas em pagamento de propina e em cartel. Tenho o direito de saber do que sou acusado para me defender", disse ele, em entrevista ao jornalista Mario Cesar Carvalho (leia aqui).

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"Os processos de Guantánamo tinham provas secretas. Do ponto de vista das provas, a Lava Jato é semelhante a Guantánamo. É inadmissível que haja processos ou inquéritos com acusações gravíssimas, prisões, sem que os acusados tenham noção completa do que foi dito."

Toron também afirma que as prisões dos executivos da UTC foram desnecessárias. "O método é primeiro prender e depois ver. Há um princípio no direito americano expresso na expressão "call and hear", chamar e ouvir. A prisão é uma exceção, não regra. A conquista civilizatória da presunção da inocência é que eu te trato como inocente. É uma violação à Constituição."

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Ele também negou que a construtora tenha pago propina de R$ 1,6 milhão a Renato Duque, ex-diretor da Petrobras. "O Duque saiu da Petrobras no início de 2012 e a UTC o contratou em meados de 2013 porque a empresa iria participar de um projeto sobre o qual Duque tinha expertise."

Toron também contestou a imparcialidade de Moro. "Acho que não temos esse juiz equidistante. É triste e me pesa dizer isso, mas ele perdeu a imparcialidade. Acho que, apesar da retórica, ele já julgou o caso e nós vamos cumprir tabela. É por isso que decreta as prisões, num prejulgamento dos empreiteiros."

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