CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Sul

"Trataram a gente com racismo", denuncia o vereador Renato Freitas após ser libertado em Curitiba

“A minha humanidade foi retirada no momento em que bateram, agrediram, injuriaram. Eu perguntava por que e eles não sabiam responder," desabafou o vereador do PT, que foi preso na região central da capital paranaense

(Foto: Reprodução)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 com Brasil de Fato- O vereador de Curitiba Renato Freitas (PT) se manifestou sobre a sua prisão pela Polícia Militar neste sábado (4) na Praça 29 de Março, região central da cidade de Curitiba. Durante sua detenção, o parlamentar denunciou racismo praticado pelos policiais. 

Em coletiva à imprensa, Renato reiterou que a ação foi arbitrária, por motivos racistas e não seguiu a lei. “Não nos informaram ali dentro do Batalhão da PM porque nos prenderam. Quando questionei que a ação não precedeu de diálogo e orientação para que desligássemos a música, não tinham explicação. Pelo contrário, pegaram o rádio e quebraram. Nos levaram para o camburão, torcendo o braço e outros atos de violência física. Nossa sorte foi que gravamos com o celular e por isso tivemos este apoio, aqui,” disse Renato.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

“Trataram a gente com racismo. Eu, hoje, representante da cidade, como vereador, não fui tratado como vereador nem como cidadão, nem como pessoa”, disse ele. “A minha humanidade foi retirada no momento em que bateram, agrediram, injuriaram. Eu perguntava por que e eles não sabiam responder," desabafou. Militantes do PT, movimentos sociais, amigos do Vereador e advogados populares se concentraram em frente ao  Batalhão da Polícia Militar pedindo a soltura e denunciando a ação como racismo.

A justificativa da abordagem policial foi que haviam recebido uma reclamação de perturbação sonora. Porém, Renato disse que não houve nenhum tipo de diálogo anterior à ação violenta da polícia que retirou o rádio e o quebrou no chão. Após duas horas detidos no Batalhão da Policia Militar do Paraná, foram liberados.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Assista à entrevista coletiva de Renato Freitas:

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Renato Freitas (@renatoafjr)

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O Partido dos Trabalhadores também emitiu nota denunciando ação de racismo da Polícia Militar do Paraná.

 “Enquanto jogava basquete e ouvia música com amigos em uma praça pública de Curitiba, Renato Freitas presenciou uma abordagem policial realizada de forma inadequada pela Polícia Militar. Renato, que é advogado, questionou a PM sobre o método de abordagem, que visivelmente feria os direitos daquele cidadão. Em total desrespeito à posição que Renato ocupa, ele foi detido pela PM e encaminhado ao Batalhão da Polícia Militar. A truculência da PM com o vereador foi filmada e postada nas redes sociais de Renato,” diz a nota.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O PT Paraná também informa que não é a primeira vez que Renato Freitas sofre violência policial motivada por racismo.

“Não é a primeira vez que Renato Freitas sofre violência e perseguição política em Curitiba. Em 2016, ele foi preso pela Guarda Municipal (GM) enquanto panfletava para sua campanha a vereador. Em 2018, houve nova agressão da GM quando ele fazia campanha na condição de candidato a deputado estadual.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

No final do mesmo ano, ele foi detido pela PM na Praça do Gaúcho, quando realizava uma reunião com outros quatro jovens. Quando se trata de jovens negros e periféricos, a abordagem da Polícia Militar e da Guarda Municipal é sempre a mesma, inflamada pela truculência e pela violência. Até quando jovens negros serão impedidos de usufruir de seus direitos? Basta.”

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO