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'Vamos parar de mimimi, Dallagnol', diz Gleisi após esperneio do deputado cassado

"Julgamento foi do TSE com base no fato de você ter deixado pra trás processos que respondia como procurador", afirmou a presidente do PT em recado para o parlamentar do Podemos-PR

Gleisi Hoffmann e Deltan Dallagnol (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Fernando Willadino / FIESC - 18.set.2019)
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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), mandou recados nesta quarta-feira (17) ao deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que apontou "inelegibilidade imaginária" de ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) responsáveis pela cassação do mandato do ex-procurador da Operação Lava Jato. 

"Não satisfeito em ter corrompido o MP e fazer conluio com juiz parcial, Deltan Dallagnol se faz de vítima e acusa Lula e STF de vingança. Não meu caro, julgamento foi do TSE com base no fato de você ter deixado pra trás processos que respondia como procurador, além de condenação por gastos em diárias/passagens da Lava Jato. Você caiu na própria medida que defendeu na Lei da Ficha Limpa e fugiu da inelegibilidade. E outra, foi unânime, ministros indicados por vários presidentes. Vamos parar de mimimi porque não cola", afirmou Gleisi no Twitter. 

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Processo e a Ficha Limpa

Em ação contra Dallagnol, a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e o PMN questionaram o registro dele para concorrer como deputado por dois motivos. O primeiro, em razão de uma condenação do Tribunal de Contas da União (TCU) em agosto de 2022 por gastos com diárias e passagens de outros procuradores da Lava Jato. Procuradores da Lava Jato causaram um prejuízo de cerca de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos, informou o tribunal.

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O outro argumento é que ele teria pedido exoneração como procurador enquanto era alvo de 15 procedimentos administrativos no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que poderiam resultar em aposentadoria compulsória ou demissão.

Em vigor desde 2010, a Lei da Ficha Limpa impede candidaturas de pessoas condenadas por órgãos colegiados (tribunais de justiça, cortes de contas ou conselhos superiores).

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O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) havia negado o pedido de cassação do registro da candidatura de Dallagnol. Por consequência, os partidos recorreram ao TSE.

Dallagnol também havia sido derrotado no Judiciário no ano passado, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que ele pagasse R$ 75 mil ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva por causa da apresentação do PowerPoint em 2016.

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O ex-procurador também foi criticado nas redes sociais após atacar o TSE durante coletiva de imprensa junto com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). 

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