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Produção industrial no Brasil sobe 0,9% em março, diz IBGE

É o segundo avanço consecutivo. Destaque para os setores de produtos alimentares, têxteis, impressão e reprodução de coleções e indústrias extrativas

Produção industrial (Foto: Reuters)

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247 - A produção industrial brasileira registrou um crescimento de 0,9% em março de 2024 em relação ao mês anterior, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (3). Este é o segundo mês consecutivo de avanço, após uma variação de 0,1% em fevereiro.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial recuou 2,8% em março de 2024, interrompendo uma sequência de sete meses de resultados positivos nessa métrica. Nos primeiros três meses de 2024, o setor industrial registrou uma expansão de 1,9%.

A taxa anual, que reflete o crescimento acumulado nos últimos 12 meses, apresentou um avanço de 0,7% em março, mostrando uma redução em relação ao resultado de fevereiro (1,0%).

Dentre as atividades que contribuíram para o crescimento da produção industrial, destacam-se produtos alimentares (1,0%), produtos têxteis (4,5%), impressão e reprodução de coleções (8,2%) e indústrias extrativas (0,2). %). No entanto, os setores como veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,0%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,3%) registraram os maiores impactos negativos.

A análise por categorias econômicas mostra que bens intermediários (1,2%) e bens de consumo semi e não contidos (0,9%) foram os que avaliaram taxas positivas em março de 2024. Por outro lado, bens de consumo concentrados (- 4,2%) e bens de capital (-2,8%) registraram resultados negativos.

A mídia móvel trimestral, que considera o comportamento da produção industrial ao longo de três meses, apresentou estabilidade (0,0%) no trimestre encerrado em março de 2024, interrompendo uma tendência de alta iniciada em fevereiro de 2023. Entre as categorias econômicas, os bens intermediários tiveram um recuo de 0,8%, enquanto os bens de capital registraram o maior crescimento (3,5%) neste período.

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