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Saúde

Coronavírus no Brasil: como se prevenir?

Conheça as medidas eficazes que podem ajudar a conter a propagação do novo vírus

(Foto: Reuters)
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Por Fábio de Oliveira, da Agência Einstein - O país registrou nos últimos dias os primeiros casos de propagação local do novo coronavírus. O Ministério da Saúde já trabalha com um cenário de transmissão comunitária ou sustentada do micro-organismo para as próximas semanas. Em outras palavras, o contágio vai ocorrer sem conhecermos a fonte, isto é, de quem efetivamente partiu o vírus. “Temos de entender que boa parte das pessoas infectadas com coronavírus é assintomática ou oligossintomática, ou seja, não apresentam sintomas e, quando eles se manifestam, são muito leves e podem passar desapercebidos ou serem ignorados pelo paciente”, explica o infectologista Roberto Muniz Jr, da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. “Na verdade, 50% ou mais dos infectados são assintomáticos ou oligossintomáticos.”

Em razão desse panorama, os parâmetros para casos suspeitos, por exemplo, começam a mudar. Um exemplo é o de indivíduos que retornaram de viagem ao exterior nos últimos 14 dias. “A partir de agora, serão considerados pacientes com sintomas gripais dentro do critério mesmo se não tiverem retornado de países com o vírus ou mantiverem contato identificado com quem se contaminou”, conta Muniz. Veja abaixo algumas medidas úteis e outras nem tanto neste novo quadro:

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O isolamento é eficaz

Ele é eficiente na medida em que o infectado deixa de circular e passar o vírus adiante. Isso efetivamente diminui o risco de transmissão. Cada indivíduo com o micro-organismo transmite em média para 2,7 pessoas. Claro que uma medida como isolamento, sozinha, sem fazer parte de uma série de outras condutas, por si só não conterá o coronavírus. Até porque, como dito acima, boa parte das infecções são assintomáticas e estas pessoas não serão isoladas. Porém, diminuir a velocidade de transmissão do vírus pode diluir o número de casos novos atendidos ao mesmo tempo e permite que o sistema de saúde dê conta dos que efetivamente precisem de atendimento.

Adoção de home office

“Trabalhar de casa com certeza é uma medida protetiva eficaz”, afirma o infectologista. A transmissão é respiratória e via contato com secreções. Evitar ambientes onde as pessoas ficam próximas com certeza é uma medida de bom senso neste momento. Dito de outra forma: dentro do possível, fique longe de aglomerações. 

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Necessidade de fechamento de escolas

Em algum momento, isto pode ser colocado em prática. “Fechamento de escolas e cancelamento de eventos podem ser necessários”, fala Muniz. “Há critérios bem claros para quando determinar ações dessa magnitude e as declarações dos especialistas e do Ministério da Saúde apoiam que esta medida seja tomada na hora certa. Neste momento, estas condições ainda não foram atingidas”.

Cuidados com idosos

“Estas são as pessoas com quem mais temos que nos preocupar”, alerta Muniz. “Principalmente os diabéticos, hipertensos e aqueles com outras comorbidades (a ocorrência de duas ou mais doenças simultaneamente) porque são o principal alvo desta nova doença.” Vale tomar alguns cuidados: 

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  • Evitar viagens e locais com aglomerações é fundamental agora.
  • Toalete da tosse (tossir em lenços descartáveis ou contra o cotovelo e não na mão)
  • Lavar bem as mãos (no mínimo por 20 segundos). Usar e abusar do álcool gel e máscara quando indicado. 
  • Não ir sem necessidade ao pronto atendimento ou mesmo a outros lugares com pessoas doentes. 
  • Não visitar familiares enfermos em hospitais.

Quando o uso de máscaras é recomendado 

Elas são indicadas em ambientes com provável transmissão de doença, como prontos-socorros, hospitais e locais com grandes aglomerações. O uso exclusivo de máscara sem lavar as mãos frequentemente e utilização do álcool gel não é efetivo, abrindo risco de contaminação.

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