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Saúde

Disfunção sexual no diabetes: quando acontece e como prevenir?

Homens relatam problemas de ereção, enquanto mulheres têm redução no desejo sexual

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Por Alexandre Raith, da Agência Einstein - As disfunções sexuais podem não ser as consequências mais associadas ao diabetes, mas também estão presentes nas reclamações dos pacientes. O impacto da doença nas condições metabólicas, neurológicas, vasculares, hormonais e emocionais de homens e mulheres colaboram para esses sintomas. Disfunção erétil e a redução no desejo sexual são as principais reclamações.

Tanto os diabéticos do tipo 1 quanto os do tipo 2 apresentam esse risco, de acordo com Denise Franco, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia da Regional de São Paulo (SBEM-SP). Porém, alguns trabalhos mostram que, dependendo do grupo que for avaliado, pode ser mais incidente entre os de tipo 1, devido às complicações neurovasculares da doença. 

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Além das alterações metabólicas, Franco cita outras interferências do diabetes que pode comprometer a saúde sexual dos pacientes. “Existem outros aspectos, como o índice de massa corpórea [IMC], [os valores da] hemoglobina glicada [exame que avalia os níveis de açúcar em circulação] e a descompensação glicêmica [elevação do açúcar no sangue]. Mas os relatos não são tão claros, e ainda conflitantes”, explica a especialista. Tanto os valores da hemoglobina glicada quanto os de glicemia detectam a descompensação glicêmica do paciente. 

Homens e mulheres: reclamações diferentes

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Nas diferenças entre os gêneros, a especialista destaca que mais homens tendem a apresentar algum grau de disfunção do que em comparação às mulheres. “Do que elas mais se queixam é da diminuição do desejo sexual, da dificuldade em atingir o orgasmo, principalmente pela falta de lubrificação, e da dor no ato sexual”, explica. 

Entre os homens, a disfunção erétil é a mais citada e confirmada em um estudo publicado no periódico científico Diabetic Medicine. A pesquisa analisou os dados de 1.935 pessoas com o diagnóstico de diabetes, participantes de um estudo maior, chamado de Diabetes MILES (Management and Impact for Long-Term Empowerment and Success Study). O estudo investigou os aspectos psicossociais de viver com diabetes e os participantes responderam a um questionário que avaliava as disfunções sexuais e a gravidade. 

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Problemas de orgasmo também foram relatados pelos homens, enquanto as mulheres declaram diminuição do desejo sexual, problemas de lubrificação e disfunção orgástica. Nos dois casos, o estresse da doença foi destacado como uma das causas. 

De acordo com os autores, apesar dos resultados, mais pesquisas são necessárias para entender os mecanismos biológicos, psicológicos e sociais relacionados a disfunções sexuais em pessoas com diabetes.

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Controle da doença ajuda, mas não é a única medida

Controlar o diabetes é fundamental para garantir a saúde sexual. No entanto, não é o suficiente para evitar a disfunção. Além de monitorar a glicemia, é importante que o paciente se atente a outros fatores de risco, como:

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  • Hipertensão arterial descompensada;
  • Dislipidemia (gordura no sangue); 
  • Estresse e depressão gerados pelo diabetes. 

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