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Saúde

Lula reitera que aborto é um tema de saúde pública: "é apenas uma questão de bom senso"

Ex-presidente disse ser contra o aborto, mas entende que mulheres que optam pelo procedimento precisam fazê-lo com segurança. Segundo a OMS, 19 milhões de abortos ocorrem por ano

Lula (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil e Ricardo Stuckert)
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247 - Em entrevista à Rádio Jangadeiro BandNews nesta quinta-feira (7), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respondeu à polêmica criada por bolsonaristas, que compartilharam nas redes sociais uma defesa do aborto pelo petista. Lula afirmou que o aborto precisa ser garantido pelo Estado, sobretudo para mulheres pobres, que não têm acesso a um tratamento digno e são as que mais morrem por realizar tal procedimento de maneira clandestina. 

Lula, que tem cinco filhos, oito netos e uma bisneta, disse que apesar de ser pessoalmente contra o aborto, essa é uma questão de saúde pública e que mulheres menos favorecidas devem ter condições dignas para se tratarem na rede pública. 

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“É só isso. Qual é o crime? Mesmo eu sendo contra o aborto ele existe, e de forma diferenciada entre as mulheres. Quando ele se dá em uma pessoa que tem um poder aquisitivo bom, essa pessoa procura uma clínica boa, viaja até para o exterior e vai cuidar e se tratar. E a pessoa pobre?”, questionou Lula.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 19 milhões de abortos clandestinos são realizados anualmente e sete milhões de mulheres são hospitalizadas.

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O petista chegou a citar o relato de uma mulher que conheceu e que tentou perfurar o útero com uma agulha de tricô. “O Estado tem que dar atenção a essas pessoas pobres. E eu não quero saber por que ela está abortando. O Estado tem que cuidar, não pode abandonar. É apenas uma questão de bom senso. Ele [o aborto] existe, por mais que a lei proíba, por mais que a religião não goste, ele existe, e muitas mulheres são vítimas disso”, defendeu o petista. 

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