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Saúde

Wearables, exercícios em casa e ao ar livre lideram as tendências fitness para 2022

Pesquisa anual norte-americana lista as 10 principais modalidades e tecnologias para o ano que começa

(Foto: Reprodução)
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Por Alessandro Greco, da Agência Einstein - Relógios que vão além das horas e calculam os passos dados, as calorias queimadas e até as horas de sono são cada vez mais populares. Não é à toa que esses dispositivos tecnológicos “vestíveis” — chamados de wearables — ocupam o primeiro lugar na lista das tendências fitness para 2022. 

Formulada anualmente pelo Colégio norte-americano de Medicina Esportiva (ACSM, na sigla em inglês), a seleção atual contou com a avaliação de 4,5 mil profissionais da área, distribuídos em diferentes países, incluindo o Brasil. A versão final ranqueou 20 modalidades e tecnologias mais propensas a serem tendência para o ano que começa. No top 10, estão:

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  1. Tecnologias wearable
  2. Academias de ginástica em casa;
  3. Exercícios ao ar livre;
  4. Treinamentos de força com pesos livres;
  5. Exercícios para a perda de peso;
  6. Personal training (treinamento individualizado); 
  7. Exercícios HIIT (High Intensity Interval Training); 
  8. Exercícios com o peso corporal;
  9. Aulas com exercícios online ao vivo ou on-demand;
  10. Coaching de saúde/bem-estar.

De acordo com Alexandra Gaspar, fisiatra do Hospital Israelita Albert Einstein, que trabalha com atividade física e prevenção de saúde, o avanço das tecnologias ajudou muito no uso dos dispositivos “vestíveis” na prática dos exercícios físicos. “Os aplicativos e os wearables trouxeram um pouco mais de segurança e de monitoramento para os pacientes”, afirma. 

Esta é a primeira vez que esses aparelhos se destacam no topo da lista desde que entraram na seleção, em 2016. Embora no início os profissionais questionassem a sensibilidade para a coleta das informações, isso não parece ser um problema agora. Além de dados mais simples, como a contagem de passos, há wearables capazes de avaliar a pressão sanguínea, saturação do oxigênio, temperatura corporal, taxa de respiração e até mesmo verificar a atividade elétrica do coração do usuário.

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Impacto da pandemia

Na lista das tendências de 2021, os exercícios online ocupavam o primeiro lugar, e o motivo estava claro: a pandemia da covid-19 exigiu que as pessoas recebessem as orientações das atividades de forma diferente. Neste ano, essa modalidade caiu para a 9ª posição, mas ter uma academia de ginástica dentro de casa permanece em destaque, no segundo lugar. 

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“A pandemia certamente teve impacto por vários motivos: medo, necessidade devido ao lockdown, praticidade, muitas pessoas em home office, comodidade e o fato de muitos profissionais que antes só atendiam de forma presencial e, depois, tiveram que fazer adaptações”, explica Gaspar.

Mesmo com a diminuição dos casos de covid-19, e a possibilidade de uma maior convivência, as pessoas podem não querer voltar tão rapidamente às academias fechadas. Em terceiro lugar nas tendências estão os exercícios ao ar livre, que envolvem desde atividades em parques a excursões de caminhada. Segundo informações do ACSM, essa modalidade ocupou o 4º lugar na lista de 2021 – um avanço desde 2010, quando apareceu pela primeira vez, na 25ª posição.  

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Com o avanço da vacinação, a vida tende a caminhar para uma volta às atividades presenciais, mas parte da tendência dos wearables e dos exercícios em casa deve permanecer, segundo a fisiatra. “Vamos precisar ainda de mais estudos, com maior follow up [acompanhamento], utilizando estas tecnologias para avaliar melhor o impacto delas na saúde e no controle de doenças. Será importante também para analisar se as atividades realizadas a longa distância, sem supervisão direta, podem aumentar o número de lesões músculo esqueléticas ou outras complicações. Acredito que, de qualquer maneira, a tecnologia veio para agregar e temos que utilizá-la como nossa aliada”, argumenta.

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