Wizard, o bilionário que atua na Saúde, diz que governo não vai “desenterrar mortos”
Mas ele afirma que mortes por coronavírus poderão ser reclassificadas, reduzindo os números oficiais do Brasil



247 - O empresário Carlos Wizard, que ficou bilionário com uma rede de escolas de idiomas e agora dá as cartas no ministério da Saúde, voltou a defender a ideia de mudar a contagem de casos e de mortes de coronavírus no Brasil - o que, para a maioria dos especialistas, é uma maquiagem estatística para esconder o número real.
“Não pretendemos desenterrar mortos, não tratamos disso. O que pretendemos é rever os critérios dessas mortes”, disse Wizard, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, que ainda não foi formalmente nomeado como secretário.
Oficialmente, o Brasil tem 651 mil casos e mais de 35 mil mortes, estando na segunda posição entre os países mais afetados, mas Wizard acha que pode melhorar a imagem do país mudando o critério de contagem.
“Temos uma equipe de inteligência no ministério. Essa equipe encontrou indícios de que alguns municípios e estados estão inflacionando os dados para receber benefícios federais, isso é lamentável”, disse ele, sem apresentar provas de fraudes.
Caso altere a contagem, o Brasil, que foi apontado como péssimo exemplo no combate ao coronavírus até por Donald Trump,l deverá se isolar ainda mais na cena internacional.
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