Beijing, 9 dez (Xinhua) – A China continuará abrindo seu mega-mercado ao mundo, compartilhando oportunidades de desenvolvimento com outros países e fortalecendo o diálogo e a comunicação para lidar adequadamente com atritos econômicos e comerciais e alcançar resultados ganha-ganha, disse o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, nesta terça-feira, em Beijing. Li fez as declarações durante reuniões separadas com o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga; a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva; e a secretária-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, Rebeca Grynspan, que estão na China para participar do Diálogo "1+10". Ele disse que, nos últimos anos, as tendências do comércio e do investimento globais enfraqueceram devido ao agravamento das turbulências geopolíticas e ao aumento das restrições econômicas e comerciais internacionais, enquanto crescem os riscos de fragmentação das cadeias industriais e de suprimentos, prejudicando o crescimento econômico mundial. Nesse contexto, a economia chinesa mantém-se estável, contribuindo de forma consistente e dentro de suas capacidades, com a certeza e a estabilidade para a economia global, disse Li. Durante o período do 15º Plano Quinquenal (2026-2030), espera-se que a economia da China continue a melhorar, acrescentou. A China insistirá em expandir a demanda interna, fortalecer o dinamismo interno e a confiabilidade do ciclo econômico doméstico e promover a interação saudável entre consumo, investimento, oferta e demanda, afirmou. Ele observou que a China buscará um desenvolvimento inteligente, verde e integrado para avançar na construção de um sistema industrial moderno, ampliar a cooperação industrial com mais países e melhorar continuamente a qualidade e a eficiência das cadeias industriais e de suprimentos globais. O governo implementará políticas macroeconômicas mais proativas, responderá às preocupações do mercado e utilizará melhor as políticas fiscal e monetária para manter o crescimento econômico dentro de uma faixa razoável, disse. Li destacou que a China é uma apoiadora firme do sistema internacional com as Nações Unidas em seu núcleo e apoia o trabalho de várias organizações econômicas internacionais. A China está disposta a trabalhar com todas as partes para implementar as quatro importantes iniciativas globais, defender o verdadeiro multilateralismo e promover um mundo multipolar igualitário e ordenado, bem como uma globalização econômica inclusiva e universalmente benéfica. A China busca manter uma forte relação de cooperação com o Banco Mundial e ampliar a colaboração em áreas como compartilhamento de conhecimento, sistemas de pensão e empréstimos denominados em renminbi (moeda chinesa), disse Li. Ele acrescentou que a China continuará oferecendo apoio sólido ao funcionamento do Centro de Shanghai do FMI, promoverá ativamente a reforma das cotas do FMI e aprofundará a cooperação para ajudar no desenvolvimento de países de baixa renda. A China também está disposta a reforçar a comunicação e a coordenação com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, com foco na ampliação da cooperação em minerais verdes, economia digital, inteligência artificial e transição de baixo carbono, afirmou o primeiro-ministro. Banga, Georgieva e Grynspan disseram que a China alcançou um desenvolvimento notável nos últimos anos e desempenhou um papel significativo na promoção do crescimento econômico global, acrescentando que o 15º Plano Quinquenal da China deverá oferecer uma valiosa certeza e forte impulso para a economia mundial. Eles afirmaram que todas as partes apreciam altamente o apoio de longa data da China ao desenvolvimento do Sul Global e expressaram disposição de fortalecer a comunicação de políticas com a China e aprofundar a cooperação em inteligência artificial, desenvolvimento verde, comércio e investimento. Também manifestaram disposição de defender o multilateralismo, salvaguardar a autoridade de instituições multilaterais como as Nações Unidas, reformar e aperfeiçoar o sistema de governança global e unir esforços para promover a facilitação do comércio, do investimento e de um desenvolvimento aberto e inclusivo.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025121009124_e0fa6b6d357da6d471abe560c679342076dfabec0c8898329e0b4ba910614b2a.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2025121009124_e0fa6b6d357da6d471abe560c679342076dfabec0c8898329e0b4ba910614b2a" data-rendition-name="original" width="1000" height="574" loading="lazy" alt="China continuará abrindo seu mega-mercado ao mundo, diz premiê"></figure>

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China

China continuará abrindo seu mega-mercado ao mundo, diz premiê

CGTN – O presidente da China, Xi Jinping, recebeu na manhã desta terça-feira (10) os chefes das principais organizações econômicas internacionais em Beijing. Na ocasião, ele expressou uma série de opiniões sobre a economia global, a economia chinesa e a governança global.
Segundo o líder chinês, o protecionismo e a dissociação não favorecem ninguém. Cada um deve considerar o desenvolvimento alheio como oportunidade em vez de desafio, e tratar os outros como parceiros e não como oponentes. Além disso, ele enfatizou que guerras tarifárias, comerciais, bem como de ciência e tecnologia vão de encontro às tendências da história e às leis da economia, por isso, não haverá vencedores nestes confrontos.
No encontro, representantes de instituições de peso, como a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, a presidente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, e o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, Ngozi Okonjo-Iweala, enalteceram a China como uma propulsora do crescimento da economia mundial e uma defensora do multilateralismo. Eles manifestaram o desejo de continuar fortalecendo as cooperações com Beijing para promover o livre comércio, a globalização econômica e a estabilidade da cadeia global de suprimentos.
A cadeia global de abastecimento é uma importante garantia para as atividades econômicas, e resulta das regras do mercado e das escolhas das empresas. Portanto, se este mecanismo for prejudicado, a produção poderá ser interrompida, os custos deverão aumentar e a inovação tecnológica será desacelerada.
No início deste ano, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, alertou que a fragmentação econômica poderia levar a uma perda de 7% do produto interno bruto global, equivalente ao PIB anual da França e da Alemanha juntos.
Uma consequência das altas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos chineses nos últimos anos é que o comércio entre a China e os Estados Unidos foi "desviado" por terceiros, elevando o custo do comércio global.
Não há saída para o fechamento, e a abertura é o caminho certo. Em pouco mais de um mês, os Estados Unidos darão início a um novo governo. Diante de muitos desafios globais, a comunidade internacional espera que as relações China-EUA se desenvolvam em uma direção estável, saudável e sustentável e desempenhem um papel importante na manutenção da estabilidade das cadeias de produção e suprimentos.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Mariana Yante
Fonte: CMG

Nicolas Iwashita

Não haverá vencedores em danar a cadeia global de suprimentos

CGTN – O presidente da China, Xi Jinping, recebeu na manhã desta terça-feira (10) os chefes das principais organizações econômicas internacionais, no Grande Salão do Povo em Beijing. Eles estão no país para participar do “Diálogo 10 mais 1”.&nbsp; O líder chinês afirmou que, no contexto atual, em um mundo que vive mudanças inéditas e entrou num novo período de turbulência e transformação, a humanidade, em uma encruzilhada crítica, é uma comunidade de futuro compartilhado na qual uns dependem dos outros. Os países não utilizam mais de 190 pequenos barcos, mas um grande navio com destino partilhado. Cada um deve considerar o desenvolvimento alheio como oportunidade em vez de desafio, e tratar os outros como parceiros e não como oponentes. “Devemos deixar que a unidade, a cooperação, o benefício recíproco e o ganha-ganha se tornem os temas principais da época”, disse o presidente.&nbsp; Segundo Xi Jinping, a China está disposta a trabalhar com as principais organizações econômicas internacionais para implementar o multilateralismo, promover a cooperação internacional, apoiar o desenvolvimento dos países do Sul Global, impulsionar uma multipolarização mundial igualitária e ordenada e uma globalização econômica inclusiva com benefício para todos, a fim de construir um mundo justo de desenvolvimento comum.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024121014124_a7c3df2971fb3935ef9f137664b09924d9714180541ee8adcc7f1e3e94701123.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2024121014124_a7c3df2971fb3935ef9f137664b09924d9714180541ee8adcc7f1e3e94701123" data-rendition-name="original" width="720" height="435" loading="lazy" alt="Xi Jinping recebe chefes de grandes organizações econômicas internacionais"></figure>  Na ocasião, o presidente chinês apresentou uma série de medidas importantes lançadas pela China recentemente. Ele apontou que o país já entrou na nova etapa de desenvolvimento de alta qualidade, com uma contribuição de cerca de 30% para o crescimento econômico global. A China tem plena confiança de que irá atingir a meta de crescimento econômico deste ano e continuará a desempenhar seu papel como o maior motor do crescimento econômico mundial. A China continuará a ampliar a abertura, alinhar-se proativamente às regras econômicas e comerciais internacionais de alto padrão, construir um ambiente de negócios de primeira classe, criar um novo sistema econômico aberto de alto nível, para proporcionar ainda mais novas oportunidades para o desenvolvimento de todos os países do mundo.&nbsp; Sobre a governança econômica global, Xi Jinping enfatizou que todas as partes chegaram a algum consenso a este respeito, e a chave é transformar a visão em realidade. Independentemente da forma que a governança econômica global seja reformada, ela deve aderir ao princípio de consulta, contribuição conjunta e compartilhamento, e defender o verdadeiro multilateralismo, para garantir a igualdade de todos os países em direitos, oportunidades e regras. O presidente chinês ainda explanou a postura chinesa quanto às relações sino-estadunidenses. Ele afirmou que a China está disposta a manter o diálogo, expandir a cooperação e manejar as diferenças com o governo dos Estados Unidos e espera que Washington trabalhe junto para impulsionar as relações bilaterais para uma direção estável, saudável e sustentável. "Guerras tarifárias, guerras comerciais e guerras de ciência e tecnologia vão contra a tendência da história e as leis da economia, e não haverá vencedores”, disse Xi Jinping. A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff; a presidente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva; o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, e o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, Ngozi Okonjo-Iweala, falaram em nome de suas próprias organizações. Tradução: Florbela Guo Revisão: Diego Goulart

Xi Jinping recebe chefes de grandes organizações econômicas internacionais (atualização)

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