247 - No último sábado (22), a gerente comercial Tatiana Marino de Melo, de 46 anos, afirma ter sido vítima de agressão por parte de Thiago Martins, proprietário do Boteco Dona Tati, localizado na Rua Conselheiro Brotero, região central de São Paulo. Segundo relato da vítima, após uma discussão sobre a posição de uma mesa, o dono do estabelecimento a atingiu no rosto com uma garrafa de vidro. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/02/27/mulher-acusa-dono-de-bar-de-samba-em-sp-de-agressao-ele-estourou-uma-garrafa-de-vidro-no-meu-rosto.ghtml">G1.</a>
Tatiana conta que a confusão teve início quando tentou ajustar a posição de uma mesa para acomodar melhor os clientes. Thiago Martins teria se aproximado para impedir a alteração, resultando em uma discussão. Após o desentendimento, Tatiana e seu marido foram convidados a se retirar do bar. Do lado de fora, o proprietário teria surgido com uma garrafa de vidro e desferido um golpe que atingiu o rosto da gerente comercial. "Ele estourou uma garrafa de vidro no meu rosto", relatou Tatiana.
Tatiana contou que ele estava visivelmente alterado, bebendo e sem uniforme. Por isso ela decidiu questionar se ele era o dono do bar. O homem confirmou a informação de forma ríspida.
<blockquote>“Eu perdi a noção. Não cheguei a desmaiar, mas fiquei meio inconsciente por conta da pancada. Eu só sei que na hora que eu voltei [à consciência], eu estava no final da rua no outro sentido, perto de uma banca de lanches, com um monte de gente tentando me amparar. Não sei quem me tirou dali.”</blockquote>
“Meu rosto ficou todo ferido. Tive cortes profundos no braço. Tive um corte profundo na boca, mas graças a Deus, a minha cicatrização é muito boa."
Após a agressão, Tatiana tentou buscar ajuda de policiais militares, que estavam com uma viatura estacionada próximo ao bar. Porém, segundo a vítima, um dos agentes foi "totalmente irônico" e não a ajudou.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) confirmou que o caso foi registrado como lesão corporal no 77° Distrito Policial (Santa Cecília) e que as investigações estão em andamento. O Boteco Dona Tati, por sua vez, informou que houve um "episódio de briga generalizada" e que está apurando o ocorrido com seriedade e transparência. A assessoria do bar destacou que, por se tratar de uma situação delicada com diferentes versões, não pode comentar detalhes específicos ou atribuir responsabilidades no momento, a fim de não prejudicar as investigações em curso.&nbsp;
Tatiana afirmou que era frequentadora assídua do Boteco Dona Tati e que nunca havia presenciado incidentes semelhantes no local. Ela espera que as autoridades tomem as medidas cabíveis para que casos como esse não se repitam. "Espero que a justiça seja feita e que ninguém mais passe por isso", declarou.

Laís Gouveia

Mulher acusa dono de bar de samba em SP de agressão

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