<p><b>247 -</b> O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, afirmou nesta segunda-feira (13) que a parceria estratégica entre Brasília e Pequim é essencial para o crescimento sustentável e para o fortalecimento do comércio bilateral. As declarações ocorreram durante a abertura do encontro anual do Conselho Empresarial Brasil-China, realizado em São Paulo, informa o RT Brasil.</p>
<p>Diante de empresários, autoridades brasileiras e representantes diplomáticos, Zhu ressaltou que a cooperação entre os dois países tem se expandido em setores de alta relevância, como energia renovável, indústria digital e inovação tecnológica. Segundo ele, a China está comprometida em criar um “ambiente de negócios de classe mundial” e em ampliar o acesso de produtos brasileiros ao mercado chinês, mesmo diante das barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos.</p>
<h3><b>Críticas à “lei da selva”</b></h3>
<p>Sem mencionar diretamente Washington, Zhu condenou a postura de “algumas grandes potências, obcecadas pela supremacia do poder”, acusando-as de aplicar a chamada “lei da selva” e fomentar disputas comerciais. O diplomata chinês destacou que Pequim tem atuado para mitigar os efeitos de barreiras tarifárias, ampliando as importações brasileiras. Ele citou que, nos primeiros nove meses de 2025, cerca de 30% das exportações do Brasil tiveram como destino a China, com destaque para café, soja e carne bovina.</p>
<h3><b>Investimentos em energia e meio ambiente</b></h3>
<p>Outro ponto de destaque no discurso foi a cooperação ambiental. Zhu lembrou dos investimentos chineses em energia solar, veículos elétricos e sistemas de transmissão de alta voltagem. Além disso, reiterou o apoio de Pequim à iniciativa brasileira <b>Fundo Florestas Tropicais Para Sempre</b>, que será apresentada oficialmente durante a COP30, em novembro, em Belém (PA).</p>
<h3><b>Modelo para o Sul Global</b></h3>
<p>Encerrando sua fala, o embaixador ressaltou que a relação Brasil-China deve servir como inspiração para outros países em desenvolvimento. “A parceria entre Brasil e China é um modelo para o Sul Global”, afirmou. Ele também incentivou empresários a investir em projetos que combinem tecnologia, inovação e sustentabilidade, fortalecendo ainda mais a cooperação bilateral.</p>

Bandeiras do Brasil e da China por ocasião de visita do presidente Lula a Pequim
13/05/2025


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Mundo

Embaixador chinês reforça parceria com o Brasil e critica ‘lei da selva’

<p><b>247 - </b>O presidente do <b>IREE</b> (Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa), Walfrido Warde, elogiou nesta quinta-feira (1) o modelo de desenvolvimento da China nas últimas décadas, que, segundo ele, se deu a partir de uma forte coordenação estatal dos fatores de produção.</p>
<p>O advogado afirmou durante o painel do evento especial realizado pelo <b>Brasil 247</b>, pela <b>TV 247</b> e pela <b>Vallya</b>, com apoio do IREE, para comemorar os 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, que o Brasil deve espelhar-se nesse modelo e alterar a forma como o Orçamento estatal é gerenciado.</p>
<p>"A experiência de desenvolvimento pujante da China e a estruturação de sua sociedade a partir disso não se deu sem uma forte coordenação estatal da economia. O Estado chinês tem coordenado os fatores de produção, as relações econômicas e a organização empresarial de maneira muito eficiente", disse.</p>
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<p>Warde também criticou a tendência observada nos últimos anos no Brasil de apropriação do Orçamento pelo Congresso Nacional, que não necessariamente utiliza recursos em prol de um projeto de desenvolvimento nacional.&nbsp;</p>
<p>"Para fazê-lo é necessário conceber políticas públicas de maneira adequada com estrategistas que pensem, convertendo-as em ações governamentais que não podem deixar de lado recursos orçamentários. É importante refletirmos sobre as dificuldades que vemos no Brasil pelo modelo de apropriação orçamentária", disse.&nbsp;</p>
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<p>Nesse sentido, Warde defendeu que o Executivo deve ter o papel predominante na execução do Orçamento. "Devemos ter à disposição do presidente Lula e do Executivo os recursos orçamentários que a partir de 2015 foram apropriados pelo Parlamento brasileiro, o que atribuiu um terço do orçamento livre do Brasil ao Congresso, que não necessariamente está compassado com as políticas do governo competente para desenvolvê-las, indispensáveis para o Estado brasileiro coordenar a economia e desenvolver o país, a exemplo do que fez a China desde Deng Xiaoping", afirmou.</p>

Economia

Warde: Brasil deve se espelhar no modelo chinês para coordenar projetos de desenvolvimento

<p><b>247 - </b>O secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Uallace Moreira, destacou nesta quinta-feira (1) os objetivos do Novo Indústria Brasil, programa do governo federal dedicado a impulsionar a indústria nacional até 2033 e retomar a força do setor no PIB.</p>
<p>Durante sua intervenção no painel do evento especial realizado pelo <b>Brasil 247</b>, pela <b>TV 247</b> e pela<b> Vallya</b>, para comemorar os 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, Uallace afirmou que o investimento estrangeiro no Brasil deve buscar aprimorar as capacidades produtivas locais, evitando a criação de dependências extrernas.&nbsp;</p>
<p>"O que queremos é tornar a indústria novamente protagonista do crescimento econômico. Não existe desenvolvimento e inclusão social sem indústria, uma indústria intensiva em tecnologia e complexa tecnologicamente, que demanda um serviço de alta qualificação e alta renda. É isso que o Novo Indústria Brasil tem como principal foco", afirmou.&nbsp;</p>
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<p>Nesse sentido, Moreira citou exemplos de estratégias de desenvolvimento adotadas nos países asiáticos, em especial China e Coreia do Sul: "Se há países que podem nos ensinar a como tornar o investimento estrangeiro direto estratégico são esses países, que instrumentalizaram esses recursos para internalizar tecnologia e promover o catch-up tecnológico."</p>
<p>Gerar inovação, salientou Moreira, é essencial para ultrapassar a "armadilha da renda média". "Ou o Brasil ousa em fazer parcerias estratégicas para promover inovação ou continuaremos em condição de renda média em muito tempo. O Nova Indústria Brasil usará a indústria como instrumento da redução da desigualdade social".&nbsp;</p>

Uallace Moreira no "Brasil e China: 50 Anos de Amizade"

Investimento estrangeiro deverá aprimorar capacidades produtivas locais, diz Uallace Moreira, do MDIC

<p><b>247 - </b>O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, defendeu nesta quinta-feira (1), durante o evento "Brasil e China: 50 Anos de Amizade", realizado pelo <b>Brasil 247</b> e pela <b>Vallya</b>, a maior produção de automóveis verdes chineses em solo brasileiro.&nbsp;</p>
<p>Diante das novas regulações tributárias envolvendo carros elétricos, Mercadante afirmou que, se a questão dependesse dele, "as alíquotas para os carros elétricos seriam maiores".&nbsp;</p>
<p>Nesse sentido, Mercadante destacou a importância de a nova fábrica da montadora BYD ser finalizada e passar a produzir, também, ônibus movidos a combustível sustentável.&nbsp;</p>
<p>"Também temos que produzir os ônibus aqui", afirmou, emendando: "Precisamos olhar para valer a integração das cadeias verdes". "Queremos produzir valor agregado, aqui no Brasil".</p>
<p>No evento, Mercadante afirmou também que o BNDES financiou o primeiro avião movido 100% a energia verde e que o Brasil pode tirar proveito das disputas geopolíticas entre EUA e China.&nbsp;</p>
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Brasil

Mercadante defende aumentar produção de carros e ônibus sustentáveis chineses no Brasil

<p><b>247 - </b>Celso Amorim, assessor-chefe da Assessoria Especial do presidente Lula para Assuntos Internacionais, afirmou nesta quinta-feira (1), durante o evento "Brasil e China: 50 Anos de Amizade", realizado pelo <b>Brasil 247</b> e pela <b>Vallya</b>, que o Brasil buscará ampliar as áreas de cooperação com o gigante asiático.&nbsp;</p>
<p>"Queremos cooperar em inteligência artificial e transição energética. Não queremos apenas vender e comprar, e o BNDES será um instrumento importante", afirmou Amorim no seminário realizado em Brasília, exaltando ainda a cooperação espacial entre os países.</p>
<p>Amorim relatou também que, enquanto retornava da Venezuela, onde observou o processo eleitoral do país, se encontrou com um representante diplomático chinês para articular uma solução pacífica para a guerra na Ucrânia, nos moldes da proposta conjunta de paz elaborada entre Brasília e Pequim.&nbsp;</p>
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Celso Amorim: Brasil e China expandirão cooperação em Inteligência Artificial e transição energética

<p><b>247 - </b>O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, defendeu nesta quinta-feira (1), os projetos de infraestrutura chineses ligando os centros de produção no Brasil aos mercados asiáticos, em especial a China. Ele falava durante o evento "Brasil e China: 50 Anos de Amizade", realizado pelo <b>Brasil 247</b> e pela <b>Vallya</b>.</p>
<p>Viana citou o projeto chinês de construir uma ferrovia atravessando o Brasil e chegando ao porto peruano de Chancay, que é apoiado pela China. Segundo, ele a proposta reduziria drasticamente os custos logísticos das exportações brasileiras.</p>
<p>"Eu entendo e vou seguir defendendo que esse projeto seja retomado. Se a ferrovia estivesse pronta, poderíamos ter uma melhora na performance logistica dos produtos brasileiros que vão para a Ásia", afirmou, acrescentando que se encontrará com o presidente Lula para tratar do assunto.&nbsp;</p>
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Jorge Viana defende ferrovia chinesa para fortalecer exportações brasileiras

<p><b>247 - &nbsp;</b>O ministro Paulo Pimenta, da secretaria extraordinária para a reconstrução do Rio Grande do Sul, agradeceu, nesta quinta-feira (1), aos esforços do governo chinês e das empresas chinesas na reconstrução após as enchentes devastadoras no estado. Ele falava durante o evento "Brasil e China: 50 Anos de Amizade", realizado pelo <b>Brasil 247</b> e pela <b>Vallya</b>.</p>
<p>O titular da pasta afirmou que a China pode ser uma "parceira na reconstrução do Rio Grande do Sul", e que terá reuniões com autoridades chinesas em Brasília para procurar formas de apoiar a reconstrução do estado.&nbsp;</p>
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Pimenta destaca colaboração da China na recuperação pós-enchentes no RS

<p><b>247 - </b>O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, expressou nesta quinta-feira (1) gratidão pelos investimentos chineses no Brasil, ao participar do evento "Brasil e China: 50 Anos de Amizade", realizado pelo <b>Brasil 247</b> e pela <b>Vallya</b>.</p>
<p>O titular da pasta citou os leilões de linhas de transmissão, que contarão com grandes investimentos da China State Grid, e também o leilão da PPSA, o maior da história, com duas empresas chinesas adquirindo metade da produção, gerando arrecadação de 17 bilhões de reais.</p>
<p>Ele ainda destacou a importância da regulamentação do hidrogênio verde, cujas fábricas poderão ser consorciadas com fábricas de fertilizantes em parceria com a China.&nbsp;</p>
<p>Silveira defendeu ainda "buscar um equilíbrio entre trazer o capital e trazer a tecnologia e ciência, gerando empregos e agregando valor no Brasil".</p>
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Silveira propõe equilíbrio entre capital e tecnologia chinesa para gerar empregos no Brasil

<p><b>247 - </b>O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, defendeu nesta quinta-feira (1) a intensificação da produção de máquinas agrícolas para agricultores familiares em parceria com a China, ao participar do evento "Brasil e China: 50 Anos de Amizade", realizado pelo <b>Brasil 247</b> e pela <b>Vallya</b>.</p>
<p>"A relação agrícola com a China é muito forte, expandindo a colaboração com a maquinização da agricultura familiar", disse Teixeira, citando possibilidades de joint ventures e também produção local dos equipamentos.&nbsp;</p>
<p>"Nossa ambição é produzir aqui no Brasil as máquinas da agricultura familiar, tendo em vista que o grande desafio do Brasil é tirar o país do mapa da fome da ONU", emendou Teixeira.</p>
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Paulo Teixeira propõe parceria com China para maquinização da agricultura familiar

<p><b>247 - </b>O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, defendeu nesta quinta-feira (1) o enfrentamento conjunto pelos países dos grandes desafios globais, ao discursar durante o evento "Brasil e China: 50 anos de amizade", realizado pelo <b>Brasil 247 </b>e pela <b>Vallya</b>.</p>
<p>Em seu discurso, ele citou a expansão do BRICS e a proposta de paz sobre o conflito na Ucrânia como exemplos da cooperação em âmbito internacional.</p>
<p>"Trabalhamos juntos para a expansão do BRICS e logramos entendimentos conjuntos para a resolução da crise na Ucrânia, contribuindo ativamente para a paz global", disse.</p>
<p>Zhu também afirmou que as relações entre os países são estratégicas: "As relações entre os países ultrapassaram o âmbito bilateral, chegando ao nível estratégico".</p>
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