247 - O Ministério da Fazenda prepara uma ofensiva contra o “braço financeiro” do crime organizado, com foco especial na movimentação de recursos por meio de criptoativos e empresas de fachada. A informação foi publicada pel<a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/fazenda-mira-braco-financeiro-do-crime-e-vai-endurecer-regras-para-cripto/">a CNN Brasil,</a> neste domingo (2).
A pasta, comandada por Fernando Haddad, acelera uma reestruturação da Receita Federal e planeja lançar, “em breve”, uma nova norma que endurece as regras para o uso de criptomoedas. O objetivo é aumentar a transparência sobre os responsáveis pelos ativos digitais e criar parâmetros mais claros para a tributação do setor.
Além de atualizar a regulamentação, a Fazenda quer reforçar o papel do fisco no combate a esquemas financeiros ilícitos. O plano inclui a criação de uma delegacia especializada em crimes organizados vinculados à Receita ainda em 2025, além de dez delegacias regionais de repressão a crimes financeiros espalhadas pelo país. Essas estruturas ficariam sob coordenação da área de combate ao contrabando e descaminho da Subsecretaria de Administração Aduaneira.
A proposta faz parte de um pacote mais amplo de modernização normativa. Nos últimos meses, a Receita endureceu regras para fundos de investimento, fintechs e importadores de combustíveis, numa tentativa de fechar brechas usadas por organizações criminosas para lavar dinheiro e sonegar tributos.
A Fazenda também pressiona o Congresso Nacional a aprovar o projeto de lei que aumenta o rigor contra devedores contumazes — empresas que sonegam impostos de forma deliberada. O texto, já aprovado no Senado, tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados.
Em meio ao debate sobre segurança pública, Haddad tem reforçado o discurso de que a repressão ao crime organizado precisa atingir os financiadores das facções. “A gente tem falado muito para os governadores que, além da questão territorial, além de cumprir mandado de prisão, tudo isso é importante, mas se não asfixiar o financiamento do crime organizado, não vai dar certo. Temos que entrar por cima combatendo o financiamento”, afirmou o ministro.
Durante entrevista a jornalistas, Haddad cobrou apoio político ao projeto de lei e pediu que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), mobilize sua bancada em favor da proposta. Segundo ele, o estado e o partido votaram contra a medida na última semana, o que, em sua avaliação, favorece a atuação de criminosos.
“Por trás do devedor, está o crime organizado. É muito importante que o partido não vote contra o devedor contumaz, como fez nesta semana. Uma boa parte do crime organizado do Rio está se escondendo por trás dessas manobras tributárias que esta lei visa coibir”, afirmou Haddad.
Com a nova estrutura da Receita e o endurecimento das normas sobre criptoativos, o governo tenta alinhar o combate ao crime financeiro à agenda de modernização tributária e à crescente preocupação com a segurança pública no país.

Laís Gouveia

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Economia

Fazenda quer rastrear cripto e criar delegacias para combater braço financeiro do crime

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (23) que as vastas reservas de petróleo e gás dos Estados Unidos permitirão ao país se tornar uma superpotência em manufatura e a capital mundial da inteligência artificial e das criptomoedas.
"Essas [reservas de petróleo e gás] tornarão os Estados Unidos uma superpotência em manufatura e a capital mundial da inteligência artificial e das criptomoedas", declarou Trump em seu discurso no Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça.
Trump disse que a administração de Joe Biden criou um "caos econômico".
"O que estamos fazendo, e vamos continuar a fazer, é agir com uma velocidade sem precedentes para corrigir os desastres que herdamos de um grupo totalmente inepto e resolver cada uma das crises que nosso país enfrenta. Isso começa com o enfrentamento do caos econômico causado pelas políticas fracassadas da última administração", afirmou Trump.
Trump também destacou que Biden perdeu totalmente o controle da situação nos EUA, citando a inflação na economia e a crise na fronteira.
Ele também afirmou que pretende reduzir as taxas de juros e os impostos, além de advertir os líderes empresariais de que enfrentarão tarifas caso optem por fabricar seus produtos no exterior.
UCRÂNIA - Trump disse no discurso que os esforços para alcançar um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia começaram, destacando a importância de "concluir isso".
"Nossos esforços para garantir um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia estão agora, esperançosamente, em andamento. É muito importante concluir isso", declarou Trump.
Ele declarou que pedirá à Arábia Saudita e a outras nações da OPEP que reduzam o preço do petróleo, afirmando que isso encerraria o conflito na Ucrânia "imediatamente".
"Também vou pedir à Arábia Saudita e à OPEP que reduzam o custo do petróleo. Vocês precisam reduzir, e, francamente, estou surpreso que eles não tenham feito isso antes da eleição", disse Trump. "A guerra entre Rússia e Ucrânia terminaria imediatamente".&nbsp;
Trump afirmou que "neste momento, o preço está alto o suficiente para que essa guerra continue".
"Vocês precisam reduzir o preço do petróleo. Precisam acabar com essa guerra. Eles deveriam ter feito isso há muito tempo", concluiu o presidente dos EUA.
Trump ainda disse que tem a esperança de que a China ajude a pôr fim ao conflito na Ucrânia.
"A China pode nos ajudar a acabar com a guerra, em particular, entre Rússia e Ucrânia. Eles têm um grande poder sobre isso", afirmou.&nbsp;

Leonardo Sobreira

O presidente dos EUA, Donald Trump, faz um discurso especial remotamente durante a 55ª reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, em 23 de janeiro de 2025

Mundo

Trump promete transformar os EUA na capital global da inteligência artificial e das criptomoedas

247 – O Bitcoin atingiu um marco histórico nesta quinta-feira (5), ultrapassando a barreira simbólica de US$ 100 mil pela primeira vez, de acordo com dados da plataforma Binance. Nesta madrugada, a criptomoeda superou esse patamar, registrando uma alta de 4,49% no pregão. Especialistasjá haviam antecipado a possibilidade de o Bitcoin superar o marco dos US$ 100 mil nos próximos dias, projetando que a valorização poderia continuar até atingir níveis próximos de US$ 300 mil. Segundo analistas, o aumento no valor da criptomoeda reflete uma combinação de fatores econômicos e políticos.
Entre as razões apontadas estão os planos do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que prometeu transformar o país em um centro global de criptomoedas, além de revisar as políticas regulatórias da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). Essa perspectiva tem gerado otimismo entre investidores e impulsionado o mercado de criptoativos.
Outro fator destacado é o apelo das criptomoedas como ativos defensivos em momentos de crise geopolítica. "O Bitcoin e o Stablecoin têm se consolidado como opções para investidores buscarem proteção em cenários de incerteza", apontaram os analistas.
A força do Bitcoin no cenário global
O Bitcoin é um sistema descentralizado baseado na tecnologia blockchain, que permite sua mineração e uso por qualquer participante da rede. Lançado em 2008 sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, seu conceito inicial propôs uma alternativa ao sistema financeiro tradicional, conquistando, desde então, crescente popularidade e valorização.
Com essa nova alta, o Bitcoin reafirma seu papel como um ativo relevante no mercado global. A tendência de crescimento contínuo, impulsionada por políticas econômicas e por seu caráter descentralizado, faz da criptomoeda um dos temas centrais das discussões financeiras contemporâneas.

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Bitcoin ultrapassa marca histórica de US$ 100 mil

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