247 - Duas empresas, Vivere Press e Qualimedia, decidiram acionar a Justiça contra a campanha de Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo, alegando não terem recebido pagamentos por serviços prestados. As dívidas, que somam R$ 1,5 milhão, referem-se a contratos firmados para a estruturação da candidatura do influenciador. A Vivere Press já ajuizou uma ação na 25ª Vara Cível da capital, cobrando R$ 625 mil, enquanto a Qualimedia pretende formalizar sua ação, que ultrapassa R$ 875 mil, nos próximos dias, destaca o <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/empresas-vao-a-justica-para-cobrar-campanha-de-marcal-por-calote">Metrópoles</a>.
De acordo com as empresas, os contratos foram assinados antes do início do período eleitoral, e ambos envolviam a aplicação de capital próprio pelas contratadas. A Vivere Press, que firmou o acordo em 2 de agosto, foi contratada para intermediação de entrevistas e direção de material publicitário. A Qualimedia, por sua vez, ficou responsável pela análise de dados e monitoramento de redes. No entanto, ambas afirmam que os pagamentos acordados não foram realizados nas datas previstas, mesmo após tentativas de conciliação com o presidente do PRTB, Leonardo Avalanche.
Pablo Marçal declarou à Justiça Eleitoral ter arrecadado R$ 6,4 milhões em doações para a campanha e informou já ter utilizado R$ 2,8 milhões, porém sem registrar despesas relacionadas aos serviços das empresas que agora o processam. O advogado da Qualimedia, Filipi Gerhardt, afirmou que houve tentativas de acordo com o setor jurídico da campanha, mas sem êxito. Até o momento, a assessoria de Marçal não se pronunciou sobre as ações judiciais.

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Sudeste

Empresas processam campanha de Pablo Marçal por calote de R$ 1,5 milhão

247 - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem demonstrado reticência ao atender aos pedidos do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para apoiar a campanha de reeleição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). Em uma troca recente entre os dois, Tarcísio solicitou a Bolsonaro que mencionasse Nunes em suas transmissões ao vivo, visando reforçar a candidatura do prefeito. Segundo informações do <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/raquel-landim/2024/10/02/bolsonaro-responde-a-tarcisio-sobre-nunes-sem-conviccao-vou-ver.htm">Uol</a>, a resposta do ex-presidente foi curta e pouco entusiasmada: “vou ver.”
A falta de convicção de Bolsonaro ficou evidente, de acordo com aliados do governador. Estes relatam que Tarcísio, ao ouvir a resposta, não sentiu confiança de que o ex-presidente de fato se engajaria na campanha de Nunes. Pessoas próximas a Bolsonaro também não sabem afirmar se ele vai ou não declarar apoio público ao prefeito nas redes sociais, o que tem gerado incertezas dentro do grupo de apoio ao atual gestor municipal.
Apesar de ter indicado o vice-prefeito na chapa de Nunes, o coronel Mello Araújo, Bolsonaro ainda não gravou nenhuma participação para a propaganda eleitoral de Nunes, nem fez qualquer menção ao prefeito em suas “lives”. Em contraste, parlamentares bolsonaristas estão migrando para a candidatura de Pablo Marçal (PRTB), entre eles o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e Ricardo Salles (Novo), figuras influentes no campo conservador.
<h3>Falta de apoio pode favorecer Boulos</h3>
Com a ausência do engajamento direto de Bolsonaro, a base bolsonarista enfrenta uma divisão, o que pode prejudicar a candidatura de Nunes. O governador Tarcísio, percebendo o risco dessa divisão, intensificou sua campanha pelo voto útil, afirmando que Nunes é o único capaz de vencer Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno. A avaliação dos aliados do governador é clara: “votar em Marçal é entregar a prefeitura de São Paulo para a esquerda. No caso de vitória de Boulos, Bolsonaro teria parte da responsabilidade porque não se engajou na campanha de reeleição do prefeito”, destaca a reportagem.
Entretanto, a relutância de Bolsonaro em participar ativamente da campanha pode acabar facilitando uma eventual vitória de Boulos. Fontes próximas ao ex-presidente sugerem que ele estaria evitando um envolvimento direto por considerar que a disputa local pode não representar um impacto significativo em sua estratégia política nacional.

Bolsonaro hesita em apoiar Nunes, mesmo com apelo de Tarcísio: ‘Vou ver’

247 - O plenário do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) rejeitou, por 4 votos a 3, o recurso de Pablo Marçal (PRTB) contra a suspensão de seus perfis nas redes sociais até o fim da eleição. O relator, Claudio Langroiva Pereira, foi acompanhado pelo presidente da corte, Silmar Fernandes, e mais dois juízes, enquanto três magistrados votaram pelo restabelecimento das contas.&nbsp;
O relator Claudio Langroiva Pereira citou "fortes indícios de práticas desviantes" que poderiam desequilibrar o pleito. A declaração foi citada pelo jornal Folha de São Paulo.&nbsp;
As contas do coach de extrema-direita no Instagram, TikTok, X/Twitter, YouTube e seu site foram bloqueadas em 24 de agosto, após decisão judicial favorável ao PSB, que o acusou de abuso de poder econômico e uso indevido de comunicação nos “campeonatos de cortes”. A defesa de Marçal alegou censura, mas o argumento foi rejeitado pelo desembargador no recurso. Ele nega ter pago por cortes com intenção eleitoral.
O TRE-SP incluiu na pauta de julgamento desta segunda-feira (23) o recurso de Pablo Marçal (PRTB) para recuperar o acesso às suas contas nas redes sociais. O pedido foi liberado para julgamento no dia 15 de setembro.&nbsp;

TRE-SP mantém suspensão de contas de Pablo Marçal até o fim da eleição

247 - O ex-coach e candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB Pablo Marçal, intensificou seus esforços nas últimas semanas para reverter a alta rejeição entre o público feminino, especialmente nas redes sociais. Com 53% das eleitoras declarando que não votariam nele de jeito nenhum, Marçal publicou uma série de vídeos específicos para as mulheres, tentando corrigir sua imagem negativa, destaca a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/09/marcal-tenta-reverter-rejeicao-galopante-entre-mulheres-na-reta-final-da-campanha.shtml">Folha</a>. O movimento ocorre após polêmicas e um tom agressivo que marcou sua campanha até o momento.
Nas publicações, Marçal tenta suavizar o discurso que o tornou famoso nas redes, caracterizado por falas polêmicas e misóginas. Agora, ele pede conselhos ao público feminino, buscando se aproximar das eleitoras. 
Ainda de acordo com a reportagem, a estratégia de Marçal visa reduzir a rejeição, que aumentou de 32% para 53% entre as mulheres em pouco mais de três semanas, segundo pesquisa Datafolha. Ao mesmo tempo, ele segue com 19% das intenções de voto gerais, mas enfrenta dificuldades em conquistar o apoio feminino, com apenas 12% de aprovação entre esse público.

Com 53% de rejeição, Marçal muda estratégia em busca de apoio feminino

247 - O prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), anunciou neste sábado (21) que não participará do debate organizado pelo grupo Flow na segunda-feira (23). Segundo Nunes, ele já tem três compromissos marcados para a data e considerou "deselegante" não comparecer a eles. A desistência ocorre após o debate ser transferido da Faculdade de Direito da USP para o Esporte Clube Sírio, devido a protestos organizados por estudantes contra a presença de Nunes e do ex-coach Pablo Marçal (PRTB), destaca a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/09/nunes-desiste-de-participar-de-debate-boulos-ainda-nao-esta-confirmado.shtml">Folha</a>. 
Guilherme Boulos (PSOL), que aparece empatado com Nunes nas pesquisas de intenção de voto, também não confirmou sua participação no evento. O psolista afirmou que sua presença dependerá da análise das regras do debate. "Onde houver regras que não permitam baixaria, como no último debate, nós estaremos presentes", declarou. A decisão final sobre sua ida será anunciada no domingo (22).
Até o momento, os candidatos Tabata Amaral (PSB), Marina Helena (Novo) e Pablo Marçal confirmaram presença no debate. José Luiz Datena (PSDB) ainda não se manifestou.

Ricardo Nunes (à esq.) e Guilherme Boulos

Nunes desiste de participar de debate no Flow; Boulos avalia regras antes de confirmar

247 - Em entrevista ao programa Bom Dia 247, José Genoino, ex-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), comentou o cenário atual da disputa pela Prefeitura de São Paulo, destacando o crescimento de Guilherme Boulos (PSOL) e as mudanças nas intenções de voto em relação a outros candidatos.
Genoino destacou que a candidatura de Boulos está sólida, mas que o desafio agora é garantir um crescimento contínuo. “A candidatura do Boulos está estabilizada, precisamos agora fazer um crescimento consistente”, afirmou. Segundo ele, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e Boulos tendem a disputar o segundo turno. "Eu acho que a eleição em São Paulo tende a caminhar para um afunilamento com a presença do atual prefeito Ricardo Nunes e a candidatura do Guilherme Boulos no segundo turno".
Em relação aos demais candidatos, Genoino mencionou a queda de Pablo Marçal (PRTB) nas pesquisas, apesar de sua força inicial. “A tendência é o crescimento do Ricardo Nunes e a queda do Pablo Marçal”. Ele ainda alertou sobre o fenômeno representado por Marçal. "O fenômeno do Lamaçal (Pablo Marçal) está perdendo força, a gente percebe nas ruas, mas não podemos menosprezar esses fenômenos que aparecem, temos que estar preparados para eventualidades".
Para Genoino, a campanha de Boulos precisa focar nas periferias de São Paulo. “A candidatura de Boulos precisa concentrar nas grandes periferias da cidade de São Paulo e consolidar a presença do Lula e também da Marta Suplicy nessa reta final”. Ele ressaltou a segurança da campanha do PSOL. “A candidatura do Boulos está muito segura”.&nbsp;
Finalizando sua análise, Genoino frisou a importância de uma estratégia gradual para o crescimento da candidatura. “A gente tem que administrar o crescimento consistente, conquistar ponto a ponto para Boulos”.
A entrevista de Genoino ocorre em um momento em que a pesquisa Datafolha aponta um cenário apertado entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, com 27% e 25% das intenções de voto, respectivamente. Assista:&nbsp;
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Dafne Ashton

Entrevistas

"A candidatura do Boulos está estabilizada, precisamos agora fazer um crescimento consistente", diz José Genoino

247 - A candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PSB, Tabata Amaral, afastou a possibilidade de formar uma frente ampla para barrar o avanço do ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que vem crescendo nas pesquisas. Em entrevista durante uma sabatina promovida pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/09/nao-tenho-medo-de-criminoso-diz-tabata-sobre-marcal-em-sabatina-folhauol.shtml">Folha</a> e o Uol, Tabata foi enfática ao afirmar que não retirará sua candidatura para apoiar outro nome na disputa. “Não existe nenhum cenário em que eu retiro a minha candidatura para apoiar outro candidato", declarou.
Tabata, que vem se posicionando como principal antagonista de Marçal nas redes sociais, destacou sua postura firme contra o empresário, alvo de diversas investigações criminais. "Eu nunca vou me incomodar por ter coragem e ser reconhecida pela minha firmeza e independência. Está faltando gente corajosa", afirmou, referindo-se às críticas que vem recebendo após a derrubada dos perfis de Marçal nas redes.
A candidata sublinhou que suas denúncias contra o influenciador não têm relação com a disputa eleitoral, mas com os indícios de envolvimento do empresário com o crime organizado. Marçal é investigado por tentativa de homicídio após colocar em risco a vida de seus seguidores em uma expedição em uma montanha em São Paulo, além de ser alvo de uma operação da Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica nas eleições de 2022.
"Eu não tenho medo de criminoso e não tenho medo de denunciar quando um crime está acontecendo", disse Tabata, que criticou a influência de figuras suspeitas de ligação com o crime organizado nas eleições municipais. "Marçal representa um risco para a cidade, especialmente em um contexto onde o crime organizado está entrando nas prefeituras da região metropolitana", alertou.

Tabata descarta possível frente ampla para deter avanço de Marçal

247 - O PSB, de Tabata Amaral, moveu uma nova ação judicial contra o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) neste domingo (1º), acusando o influenciador de utilizar dados obtidos em suas atividades comerciais para disparar e-mails com conteúdo eleitoral, em descumprimento das normas da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
A denúncia foi anunciada por Tabata Amaral durante o debate promovido pela TV Gazeta e pelo canal MyNews. No evento, a candidata à Prefeitura de São Paulo afirmou que a campanha de Marçal estaria envolvida em novas irregularidades, prometendo apresentar as acusações à Justiça Eleitoral.
Segundo a ação ajuizada pelo PSB, Marçal estaria utilizando um banco de dados adquirido por meio de suas atividades empresariais para enviar mensagens eleitorais em massa, destaca a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/09/psb-acusa-marcal-de-usar-dados-obtidos-com-venda-de-cursos-para-disparo-de-emails.shtml">Folha</a>. O partido alega que os e-mails foram disparados após uma decisão judicial que determinou a desativação dos perfis do candidato nas redes sociais.
A legenda apresentou à Justiça um print de um dos e-mails disparados, no qual o candidato sugere que a suspensão de suas redes sociais seria parte de uma "tentativa desesperada da esquerda" para impedir sua vitória no primeiro turno. No e-mail, Marçal solicita apoio para que seus seguidores migrem para perfis alternativos.

PSB acusa Pablo Marçal de usar dados de clientes para disparo de e-mails eleitorais

247 - O candidato José Luiz Datena (PSDB), que disputa a Prefeitura de São Paulo, afirmou nesta sexta-feira (30), em visita ao bairro do Ipiranga, que não hesitará em deixar o debate na TV Gazeta, no domingo (1º), caso sinta que o confronto entre os candidatos extrapole os limites do respeito mútuo. "Se perceber que o princípio da democracia, que é respeito ao direito do contrário, não for observado, quem sai do debate sou eu", declarou o ex-apresentador de TV.“Os marqueteiros tentam me orientar, mas eu sou difícil de acatar coisa que, para mim, não seja verdade. É só falar a verdade, nada mais", afirmou o candidato ao <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/datena-diz-que-deixa-debate-se-houver-desrespeito-entre-candidatos">Metrópoles</a>. Ele evitou revelar detalhes sobre sua estratégia para o debate, mas foi enfático: "Acha que vou entregar estratégia para você e para os adversários? Estratégia é estratégia e a minha é falar a verdade".
Apesar de reconhecer que teve um desempenho abaixo do esperado no debate anterior, realizado pela TV Bandeirantes, Datena acredita em uma nova oportunidade de se apresentar aos eleitores. "Vem aí coisa nova pela frente e a gente tem que enfrentar", disse. Entretanto, o candidato fez questão de alfinetar adversários, citando Pablo Marçal (PRTB) e o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que está sob suspeita de envolvimento em esquemas de corrupção relacionados a licitações de creches municipais. “Gente que esquece de tudo que tem contra ele e depois diz que eu sou gagá”, ironizou Datena.

Datena ameaça abandonar debate se houver desrespeito entre candidatos

247 – A pesquisa recente da Quaest, encomendada pela TV Globo, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Tarcísio de Freitas são considerados padrinhos políticos mais influentes do que Jair Bolsonaro nas eleições municipais de São Paulo. Realizada entre domingo e terça-feira, a <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/pulso/post/2024/08/pesquisa-quaest-reafirma-acirramento-da-disputa-em-sp-e-aponta-lula-e-tarcisio-melhores-padrinhos-do-que-bolsonaro.ghtml">pesquisa aponta para um cenário de disputa acirrada</a> na capital paulista, com alterações significativas nas preferências dos eleitores e ajustes nas estratégias dos candidatos.
Desde a última sondagem da Quaest no fim de julho, Marçal, candidato do PRTB, viu suas intenções de voto crescerem de 12% para 13% em cenários variados, enquanto o apoio a Nunes e a Datena sofreu retrações. O destaque fica por conta do eleitorado mais conservador, que tem migrado seu apoio para Marçal, afetando diretamente a campanha de Nunes, apesar dos esforços de Bolsonaro e sua família para reforçar seu apoio ao candidato.
O levantamento também revela que 26% dos eleitores paulistanos estariam dispostos a votar em um candidato apenas por ser apoiado por Tarcísio de Freitas, um índice que se iguala ao alcançado por Lula e supera os 21% atribuídos a Bolsonaro. Isso indica uma vantagem clara para Lula e Tarcísio como influenciadores eleitorais em relação ao ex-presidente.
Os resultados sugerem que em um segundo turno, Nunes teria uma performance robusta, liderando contra Boulos e outros adversários em diversos cenários projetados pela pesquisa. Por exemplo, em uma disputa direta com Boulos, Nunes obteria 46% das intenções de voto, contra 33% do deputado. Este cenário reforça a importância do apoio dos padrinhos políticos, especialmente em uma eleição tão competitiva.

Lula e Tarcísio são melhores cabos eleitorais em São Paulo do que Bolsonaro

247 – Na última edição do programa Roda Viva, na noite desta segunda-feira, o candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, não poupou palavras ao se referir ao seu adversário político, Pablo Marçal (PRTB). Visivelmente emocionado, Boulos rebateu as acusações infundadas feitas por Marçal, que o acusou de ser usuário de drogas, chamando-o de "bandido abjeto" e "mentiroso".
Durante a entrevista, Boulos desafiou Marçal a apresentar qualquer prova de que ele tenha usado drogas, deixando claro que não tolerará mais as mentiras e ameaças que vêm sendo dirigidas contra ele e sua família. "O Marçal é uma coisa abjeta, um criminoso, um marginal. A normalização dele não partirá de mim", afirmou o candidato, que se emocionou ao relatar o sofrimento de suas filhas em decorrência das fake news disseminadas pelo coach de extrema-direita.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">ATENÇÃO: o Boulos desafiou o Pablo Marçal a mostrar qualquer prova de que ele tenha usado drogas, o chamou de bandido, mentiroso e se emocionou ao falar o que as filhas sofrerem após as Fake News do Coach. Bora comentar O COACH MORREU <a href="https://t.co/NUoTnvG8lH">pic.twitter.com/NUoTnvG8lH</a>&mdash; Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) <a href="https://twitter.com/vinicios_betiol/status/1828265716216107032?ref_src=twsrc%5Etfw">August 27, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
O clima de tensão entre os dois candidatos se intensificou após a Justiça Eleitoral determinar a remoção de uma publicação difamatória de Pablo Marçal contra Boulos. Na decisão proferida na noite de terça-feira (20/08), o juiz Murillo D’Avila Vianna Cotrim ordenou que a Meta, empresa responsável pelo Instagram, retirasse o conteúdo ofensivo do ar. A publicação insinuava, sem qualquer evidência, que Boulos era usuário de drogas, em uma tentativa clara de manchar sua reputação.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">O COACH MORREU: o PRÓXIMO prefeito de São Paulo GUILHERME BOULOS manda recado direito para o delinquente e diz que irá DERROTÁ-LO <a href="https://t.co/JBtuEE9PRV">pic.twitter.com/JBtuEE9PRV</a>&mdash; Ivan Vieira (@ivanvieira_5) <a href="https://twitter.com/ivanvieira_5/status/1828266068239905055?ref_src=twsrc%5Etfw">August 27, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Apesar da decisão judicial, Marçal continuou a investir em sua campanha de ataques, postando um novo vídeo nas redes sociais. No vídeo, ele aparece ao lado de um personagem vestido como "comunista", com um boné do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e nariz coberto de farinha, simulando o uso de cocaína. A cena grotesca, que incluiu a frase "bolos são feitos com muita farinha", foi mais uma alusão maliciosa ao suposto uso de drogas por Boulos.
Diante das provocações, Boulos foi categórico em sua resposta: "Já percebi que estou lidando com bandido, um criminoso, e é assim que irei tratá-lo e irei derrotá-lo". A fala direta do candidato do PSOL reflete a gravidade com que ele enxerga a situação, deixando claro que não recuará diante das tentativas de Marçal de desestabilizá-lo com ataques pessoais.

Boulos trata Marçal como "bandido abjeto" e o desafia a mostrar qualquer prova sobre uso de drogas

247 – O coach Pablo Marçal, candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, utilizava carros fornecidos por uma quadrilha de furto de contas bancárias para passear durante a época dos crimes, de acordo com investigações da Polícia Federal realizadas em 2005. É o que aponta <a href="https://www.estadao.com.br/politica/marcal-usava-carro-de-quadrilha-de-banco-para-passear-e-agora-tem-apoio-de-ex-integrante/?utm_source=twitter:newsfeed&amp;utm_medium=social-organic&amp;utm_campaign=redes-sociais:082024:e&amp;utm_content=:::&amp;utm_term=">reportagem do jornalista Vinícius Valfré</a>, do jornal Estado de S. Paulo.
Esta quadrilha foi desmantelada pela PF em Goiânia (GO), onde também se apurou que Marçal estava envolvido na captura de e-mails de vítimas. Atualmente, um dos integrantes e uma vítima do grupo tentam proteger Marçal das consequências negativas deste caso nas eleições, segundo reportagem do jornal publicada no último dia 14.
Na defesa de sua participação nos eventos, Marçal mantém que sua função era apenas a manutenção de computadores e nega ter obtido vantagens com o esquema. Seus comentários foram feitos após um debate eleitoral, afirmando que as acusações são injustas. Durante a investigação, relatórios de segurança de bancos revelaram que os montantes retirados das contas variavam de R$ 95 a R$ 15 mil na época, correspondendo hoje a aproximadamente R$ 270 e R$ 43 mil após ajustes pela inflação.
Ricardo Cozac, outro condenado no processo e descrito pela PF como "principal cartãozeiro" do esquema, defendeu Marçal recentemente. Ele argumenta que as alegações contra Marçal são manipulações políticas e midiáticas. Atualmente, Cozac vive em Goiânia e se apresenta como advogado, após ter sido sentenciado a quase nove anos de prisão pelo seu papel na quadrilha.
A situação de Marçal continua a ser um ponto de controvérsia à medida que avança a campanha eleitoral, com diferentes partes do processo original expressando pontos de vista divergentes sobre seu envolvimento e responsabilidade nos crimes passados.

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