247 - A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), está considerando ingressar na política italiana. Segundo Paulo Cappelli, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/zambelli-planeja-se-candidatar-a-deputada-na-italia">Metrópoles</a>, a parlamentar pretende se filiar a um partido na Itália e disputar eleições no país europeu, caso não consiga reverter sua situação jurídica no Brasil.
De acordo com o advogado de Zambelli, Fabio Pagnozzi, a intenção principal da deputada é comprovar sua inocência. “A prioridade da deputada é provar a inocência e retornar ao Brasil para continuar com a atuação legislativa. É o que ela quer. Se isso não for possível, ela pretende ingressar em uma legenda na Itália para concorrer nas eleições italianas e prosseguir com o trabalho político”, afirmou o defensor.
Zambelli fugiu para a Itália após ser condenada pelo STF, alegando ser vítima de perseguição política. A defesa já encaminhou à Interpol um requerimento questionando se o nome da parlamentar foi incluído na lista de procurados pela organização internacional de polícia.
Cassação do mandato ainda depende da Câmara - Apesar da sentença do Supremo, a cassação de seu mandato depende de decisão da Câmara dos Deputados. A votação ainda será realizada, e, se os parlamentares optarem por manter o mandato, a equipe jurídica de Zambelli planeja usar essa decisão como prova de que a parlamentar estaria sendo alvo de perseguição política, conforme sustenta a defesa.

Guilherme Levorato

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Brasil

Foragida, Zambelli quer disputar eleição na Itália caso não consiga voltar ao Brasil

247 - A Polícia Federal brasileira articulou com a Interpol e as autoridades italianas uma operação para prender a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) no Aeroporto de Roma na manhã de quinta-feira (5), mas a ação não foi concretizada. Segundo informações divulgadas pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/pf-planejou-prisao-de-zambelli-no-aeroporto-de-roma/">CNN Brasil</a>, a parlamentar desembarcou na capital italiana às 11h (horário local), antes que seu nome fosse oficialmente incluído na difusão vermelha da Interpol, o que impossibilitou sua detenção pelas autoridades estrangeiras.
O registro da deputada como foragida internacional só foi repassado às polícias do mundo às 12h45. Nesse momento, Zambelli já havia passado pelo controle de imigração e deixado o aeroporto. Com isso, o plano de captura foi suspenso.
A ausência do nome na lista da Interpol foi decisiva. Naquele momento, embora considerada foragida da Justiça brasileira, a deputada ainda não era uma fugitiva em nível internacional — o que significa que, pelas regras de cooperação policial global, não poderia ser detida em território estrangeiro. Com a posterior inclusão na difusão vermelha, ela passou a ser, oficialmente, uma foragida passível de prisão por forças policiais de outros países, sempre a depender da legislação local.
Agora, a prioridade da investigação recai sobre a localização exata de Zambelli em solo italiano. Para isso, há um fluxo contínuo de troca de informações entre as autoridades brasileiras e italianas, com a Interpol atuando como facilitadora.
A extradição da parlamentar é considerada um próximo passo, mas esbarra em um entrave prático: a falta de um endereço definido. A formalização do pedido de extradição por parte do governo brasileiro depende de informações concretas sobre o paradeiro da deputada, que ainda são buscadas.

Carla Zambelli escapou de prisão em Roma por demora na inclusão na lista da Interpol

247 - A estudante de medicina da Universidade de São Paulo (USP) Roberta Jersyka Oliveira Brasil Soares, de 37 anos, está foragida após descumprir medidas cautelares impostas pela Justiça. Segundo informações divulgadas pelo portal<a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/estudante-de-medicina-da-usp-presa-no-8-1-passa-a-ser-foragida"> Metrópoles,</a> a Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca de Fortaleza (CE) comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a estudante rompeu a tornozeleira eletrônica e deixou de comparecer à Justiça, como era exigido.
Roberta havia sido presa no dia 8 de janeiro de 2023, durante a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Em agosto do mesmo ano, obteve liberdade provisória mediante o uso da tornozeleira eletrônica e a obrigatoriedade de comparecer semanalmente ao tribunal. No entanto, conforme relataram as autoridades cearenses ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF, a monitoração eletrônica foi violada desde maio de 2024.
De acordo com documento enviado ao Supremo, a Coordenadoria de Monitoração Eletrônica de Pessoas (COMEP) registrou o rompimento da cinta do dispositivo no dia 25 de maio do ano passado. Desde então, não houve mais sinais de sua localização. "A Coordenadoria de Monitoração Eletrônica de Pessoas (COMEP) vem, mui respeitosamente, informar que, em 25 de maio de 2024, às 08h04, o Sistema de Informações de Monitoramento Eletrônico registrou alerta do equipamento nº 4111045905, utilizado por Roberta Jersyka Oliveira Brasil Soares, filha de Roberta Maria Oliveira, sinalizando 'ROMPIMENTO'", diz o documento.
Além da violação do monitoramento eletrônico, a estudante também deixou de cumprir a obrigação de comparecimento semanal à Justiça. "Em relação à medida cautelar de comparecimento semanal em juízo às segundas-feiras, referente à primeira quinzena de março de 2025, persiste a situação de descumprimento injustificado", informa o ofício enviado ao ministro Moraes, datado de 14 de março.
Roberta Jersyka é natural de Fortaleza e cursava medicina na USP como sua segunda graduação quando decidiu viajar para Brasília e participar do ato contra a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Detida dentro do Congresso Nacional durante a invasão, ela foi filmada ajoelhada e rezando no plenário da Câmara dos Deputados. As imagens foram anexadas ao inquérito que investiga sua participação nos atos.
Com a notificação oficial da fuga, a estudante é considerada foragida e poderá ter sua prisão preventiva decretada novamente pelo STF. A Polícia Federal e outros órgãos de segurança podem ser acionados para localizá-la e garantir o cumprimento das medidas judiciais.

Laís Gouveia

Sudeste

Estudante de medicina da USP foragida: descumprimento de medidas cautelares leva Justiça a acionar STF

247 - Ex-diretora da Americanas e atualmente procurada pela Polícia Federal, sendo considerada foragida pela Justiça, Anna Christina Ramos Saicali transferiu para seu filho uma empresa com patrimônio de R$ 13 milhões cerca de 20 dias antes da revelação do escândalo contábil da varejista, em 11 de janeiro de 2023. A Polícia Federal investiga as fraudes contábeis que deram origem ao rombo acima de R$ 25 bilhões na empresa. A 10ª Vara Federal Criminal determinou o bloqueio de R$ 500 milhões em bens dos envolvidos.
A informação sobre a transferência do patrimônio foi dada pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/06/ex-diretora-da-americanas-transferiu-bens-ao-filho-antes-do-anuncio-do-escandalo-contabil.shtml">Folha de S. Paulo</a> em junho do ano passado. A nova gestão da Americanas já tinha apontado Saicali como uma das participantes da fraude fiscal na empresa, esquema que teve a participação do ex-CEO Miguel Gutierrez e outros diretores. 
A defesa da ex-executiva negou que o objetivo dela era proteger o patrimônio de possíveis medidas decorrentes das investigações, como uma possível penhora de bens. Na época, um advogado de Anna Christina afirmou que a iniciativa sobre o dinheiro foi uma ação de planejamento sucessório por questões de saúde.

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Economia

Ex-diretora da Americanas transferiu bens ao filho antes do escândalo contábil

Tag: foragida

Foragida, Zambelli quer disputar eleição na Itália caso não consiga voltar ao Brasil

Carla Zambelli escapou de prisão em Roma por demora na inclusão na lista da Interpol

Estudante de medicina da USP foragida: descumprimento de medidas cautelares leva Justiça a acionar STF

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