247 - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apresentou um pedido formal de indulto ao presidente Isaac Herzog, segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/11/30/netanyahu-apresenta-pedido-formal-de-indulto-a-presidente-israelense-por-casos-de-corrupcao.ghtml">O Globo</a>. A solicitação foi enviada em meio ao processo por corrupção no qual o premiê é réu desde 2019, quando foi acusado de fraude, abuso de confiança e suborno, acusações que ele rejeita.
Na carta enviada ao chefe de Estado, Netanyahu sustenta que o perdão poderia “reconciliar a divisão nacional” e contribuir para amenizar o clima político. Herzog respondeu que analisará “sinceramente” o pedido, destacando tratar-se de um caso excepcional.
<h2>Netanyahu fala em divisões internas e pressões políticas</h2>
Em declaração em vídeo, Netanyahu afirmou que “a continuação do julgamento está nos dividindo por dentro, provocando divisões acirradas e intensificando as divergências”. O primeiro-ministro argumentou também que, a seu ver, houve “crimes graves” na construção das acusações. Segundo ele, embora desejasse acompanhar o processo até uma eventual absolvição, “a realidade diplomática e de segurança, o interesse nacional, exige o contrário”.
O premiê informou ainda que sua decisão de formalizar o pedido ocorreu após ser obrigado a depor três vezes por semana. O Gabinete da Presidência classificou a solicitação como extraordinária e destacou seu potencial impacto político e institucional. O material enviado inclui uma carta detalhada do advogado de Netanyahu e outra assinada pelo próprio chefe de governo.
<h2>Trump reforça apelo por indulto ao premiê israelense</h2>
No dia 12, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, encaminhou a Herzog um pedido formal para que o indulto fosse concedido. Ele afirmou que as acusações contra Netanyahu configurariam “uma perseguição política”, repetindo o argumento utilizado em seus próprios processos criminais.
Herzog agradeceu o gesto do líder estadunidense e elogiou sua atuação em negociações recentes, incluindo o acordo de cessar-fogo com o Hamas mediado por Washington em outubro. O presidente israelense enfatizou, porém, que qualquer perdão deve cumprir estritamente o rito oficial, que exige pedido formal da pessoa interessada.
<h2>Próximas etapas da análise jurídica do pedido</h2>
Ainda conforme a reportagem, o pedido foi enviado ao Departamento Jurídico do Gabinete presidencial e seguirá para o Departamento de Indultos do Ministério da Justiça. Após essa etapa, os pareceres serão encaminhados à assessoria jurídica da Presidência, que elaborará uma recomendação final para Herzog.

Paulo Emilio

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Mundo

Acusado de corrupção, Netanyahu formaliza pedido de indulto e pressiona Herzog

247 - O presidente de Israel, Isaac Herzog, conversou recentemente com Elon Musk para garantir que a questão dos reféns israelenses permaneça como prioridade para o futuro governo Donald Trump nos EUA, segundo o Financial Times nesta sexta-feira (6). Trump afirmou em 13 de novembro que Musk liderará o DOGE, um departamento não oficial criado para oferecer orientações externas ao governo dos EUA sobre como reduzir a burocracia em Washington.
A iniciativa, incentivada por famílias de reféns mantidos pelo Hamas, faz parte dos esforços de Herzog para pressionar diversas partes envolvidas na guerra de Israel na Faixa de Gaza.&nbsp;
A fonte citada pelo FT descreveu a conversa como de “natureza geral, e de uma política para colocar pressão onde quer que a pressão possa ser colocada” para manter o assunto na vanguarda das agendas políticas de Trump.
Além disso, Steven Witkoff, nomeado por Trump como enviado especial para o Oriente Médio, já discutiu um cessar-fogo em Gaza e o retorno de reféns israelenses com o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al Thani, e com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou o FT.&nbsp;
De acordo com o jornal, citando duas fontes familiarizadas com as conversas, Witkoff dialogou no mês passado com o primeiro-ministro do Catar, que tem atuado como mediador entre Israel e o Hamas. Em 23 de novembro, Witkoff visitou Israel, onde se encontrou com Netanyahu, segundo um diplomata informado sobre o encontro. A reunião também foi confirmada por um oficial israelense e um ex-funcionário da administração Trump.
A publicação ainda informou que, em 24 de novembro, o chefe do Mossad, David Barnea, principal negociador do lado israelense, teve uma reunião com o primeiro-ministro do Catar em Viena, segundo duas fontes familiarizadas com o assunto.
Witkoff teria discutido esforços diplomáticos para encerrar o conflito em Gaza e garantir a libertação dos reféns restantes. Um diplomata afirmou que Witkoff busca alcançar um cessar-fogo antes da posse de Trump, para que a administração possa focar em outras questões, como a estabilização da região.
No início da semana, Trump alertou que "haverá um verdadeiro caos no Oriente Médio" se os reféns capturados durante o ataque do Hamas em 7 de outubro não forem libertados antes de sua posse, em 20 de janeiro.&nbsp;
Nesta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, disse que Tel Aviv está determinado a concluir um acordo para libertar os reféns mantidos na Faixa de Gaza, e agora há uma oportunidade para alcançar isso. "Provavelmente temos agora uma oportunidade de fechar um acordo de reféns. Israel está sério sobre a conclusão de um acordo de reféns e espero que possamos realizá-lo o mais rápido possível", disse Saar durante o Conselho Ministerial da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), em Malta. (Com informações da Sputnik).&nbsp;

Bilionário proprietário do X Elon Musk durante comício de Donald Trump, em Nova York, EUA, 27/10/2024

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Elon Musk é acionado pelo presidente de Israel para pressionar sobre reféns em Gaza

247 - O presidente de Israel, Isaac Herzog, negou qualquer envolvimento do país nas explosões de pagers e walkie-talkies ocorridas no Líbano e que resultaram em cerca de 40 mortos e mais de 3 mil feridos. A declaração,segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2024/09/22/presidente-de-israel-nega-envolvimento-de-pais-com-explosao-de-pagers-no-libano.ghtml">O Globo</a>, foi dada durante uma entrevista ao canal britânico Sky News, na qual Herzog também destacou que Israel não deseja um confronto armado com o país vizinho.
“Não queremos entrar em guerra. Queremos trazer os nossos cidadãos de volta às suas casas na fronteira com o Líbano”, afirmou o presidente israelense, reiterando que o foco de Israel é a segurança e o bem-estar de sua população. Segundo ele, "Israel está lutando pelo seu bem-estar, pela sua existência, pelos seus cidadãos. Isso é o que estamos fazendo. E estamos fazendo o que for certo para fazer".
Quando questionado sobre a possibilidade de as explosões de pagers serem consideradas uma "forma legítima de prosseguir em uma guerra", Herzog negou categoricamente "qualquer conexão" de Israel com a operação.

Presidente de Israel nega envolvimento do país em explosões de pagers e walkie-talkies no Líbano

247 - Em meio ao genocídio perpetrado por Israel contra o povo palestino, uma série de lideranças evangélicas brasileiras foi ao Estado judeu para uma audiência com o presidente Isaac Herzog, realizada na terça-feira (4), conforme relata a coluna Painel, na <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2024/06/lideres-evangelicos-brasileiros-se-encontram-com-presidente-de-israel.shtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolha">Folha de S. Paulo</a>. 
Os pastores e apóstolos presentes articulam pela manutenção dos laços Brasil-Israel, diante das tensões entre os países que surgiram desde o início da campanha militar genocida do Estado judeu contra os palestinos. 
"Nós amamos Israel, oramos por Israel, e queremos que essa aliança jamais seja rompida", disse o apóstolo Estevam Hernandes, ao que o presidente do Estado judeu agradeceu: "Os povos do Brasil e de Israel são irmãos. No Brasil e pelo mundo vemos irmãos e irmãs da comunidade cristã que entendem que fomos atacados por terroristas e estamos lutando contra forças do mal".

Isaac Herzog (centro), presidente de Israel, e Michal Herzog, primeira-dama, durante encontro com o apóstolo Estevam Hernandes

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Lideranças evangélicas se reúnem em Israel com presidente acusado de justificar genocídio

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