247 - Um e-mail com ameaças de morte contra os deputados estaduais Luciana Genro (PSOL) e Adão Pretto (PT), além de todos os integrantes da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia Legislativa, causou preocupação entre servidores e parlamentares nesta quarta-feira (5). A mensagem, enviada na noite anterior, traz conteúdos de extrema violência e teor misógino.
Os deputados registraram ocorrência na Delegacia de Polícia Civil e aguardam o andamento das investigações. Entre as ameaças, o autor descreve de forma cruel a execução da deputada Luciana Genro, afirmando que ela deveria ser “silenciada com um tiro” e “executada em público”. Destacou a sensação de impunidade que permite que esse tipo de crime seja cometido de forma tão aberta.
“Não me surpreende que a mesma pessoa que nos ameaça direcione seu ódio à negritude, aos nordestinos e à população LGBTQIA+. Essa é a postura esperada da extrema-direita: atacar a diversidade e os defensores dos direitos do povo mais pobre. Não admitiremos a impunidade de um marginal que se esconde atrás de um computador”, afirmou a deputada.
O parlamentar Adão Pretto, presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, também foi alvo de ofensas racistas, sendo acusado de “traição da própria raça” e ameaçado de um “fim lento e cruel”. “A internet não é uma terra sem lei. Não aceitaremos que nenhum parlamentar, ou qualquer pessoa, seja alvo desse tipo de violência. Esse é o discurso do ódio, o discurso da extrema-direita”, finalizou o deputado.

Os deputados registraram ocorrência na Delegacia de Polícia Civil e aguardam o andamento das investigações

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Deputados Adão Pretto e Luciana Genro sofrem graves ameaças de morte: “silenciados com tiros” e “executados em público"

247 - A Justiça do Rio Grande do Sul condenou o influenciador digital Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, por difamação e injúria contra a deputada estadual Luciana Genro (Psol), segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/nego-di-e-condenado-por-difamacao-danos-morais-e-injuria-contra-deputada/?utm_source=social&amp;utm_medium=twitter-feed">CNN Brasil</a>. A decisão, emitida na última sexta-feira (23), impôs uma pena de um ano, um mês e dois dias de prisão. No entanto, como a condenação é inferior a quatro anos, a pena foi convertida em medidas restritivas de direitos.
A condenação decorre de um vídeo publicado em 2020, no qual Nego Di referiu-se à deputada com termos ofensivos, chamando-a de "velha sem vergonha" e "velha maconheira e sem vergonha". O vídeo, que alcançou mais de 150 mil visualizações, foi considerado pela Justiça como um ataque à honra e dignidade de Luciana Genro.
Em suas redes sociais, Luciana Genro celebrou a condenação, afirmando esperar que sirva de lição para aqueles que utilizam as redes sociais para caluniar e difamar, acreditando que são imunes à lei. A deputada ressaltou a importância da decisão para combater o discurso de ódio nas plataformas digitais.
Nego Di deverá cumprir a pena através de prestação de serviços à comunidade, além de pagar uma indenização de cinco salários-mínimos, que será destinada à vítima ou a uma entidade social. O humorista, que está preso desde julho por suspeita de estelionato, ainda pode recorrer da decisão.

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