247 - A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou o estudante Vinícius Krug de Souza, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), por apologia ao nazismo. Segundo informações do G1, Krug compareceu à cerimônia de colação de grau, em fevereiro deste ano, com uma suástica desenhada no rosto — símbolo amplamente associado ao regime nazista. As informações são da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sul/rs/policia-civil-indicia-formando-da-ufrgs-que-pintou-suastica-no-rosto/">CNN Brasil</a>.
O inquérito foi encerrado e encaminhado ao Judiciário na última segunda-feira (7). Durante a investigação, foram ouvidos o coordenador de Segurança da UFRGS e o vice-reitor da universidade, que presidia a cerimônia. Também prestaram depoimento a mãe do estudante, sua namorada e uma amiga.
No interrogatório, Vinícius Krug negou que o símbolo desenhado no rosto tivesse ligação com o nazismo. Alegou se tratar de uma suástica hindu e afirmou ter interesse na cultura indiana.
Contudo, segundo a Polícia Civil, o símbolo desenhado era uma “cruz gamada”, conhecida por ter sido apropriada pelo regime nazista. Além disso, outros desenhos exibidos no rosto do estudante também remetem a símbolos frequentemente utilizados por grupos extremistas. A investigação apontou ainda que a música escolhida por Krug para a cerimônia de formatura teria forte conotação de apologia ao nazismo.
Celulares e computadores do estudante foram apreendidos durante o processo investigativo e ainda estão sendo periciados.
A apologia ao nazismo é crime no Brasil, conforme estabelece a Lei nº 7.716/89, que trata de crimes resultantes de preconceito racial, religioso ou étnico. A pena prevista é de até cinco anos de reclusão, além de multa.

Otávio Rosso

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Estudante da UFRGS é indiciado por apologia ao nazismo após usar suástica em formatura

247 - &nbsp;Na manhã desta quarta-feira (26), um jovem de 19 anos foi preso no bairro Vila Sabrina, zona norte de São Paulo, sob acusação de discriminação com simbologia nazista e posse de conteúdo sexual infantil. A detenção aconteceu após o cumprimento de mandados de busca e apreensão pela Polícia Civil, que investigava o caso desde o ano passado. As informações são do<a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/jovem-preso-pornografia-itens-nazistas"> Metrópoles</a>.
 
Durante a ação, a polícia encontrou uma série de itens que faziam apologia ao regime nazista, como braçadeiras, chaveiros, correntes e broches, além de duas edições do livro Minha Luta, livro autobiográfico de Adolf Hitler.
Além das referências a ideologias extremistas, os policiais também localizaram uma quantidade significativa de mídias digitais contendo material sexual envolvendo crianças e adolescentes. Outros itens apreendidos na residência do suspeito incluíram aparelhos eletrônicos, um soco inglês, facas, canivetes e uma arma de pressão.
O jovem foi detido em flagrante e permanece à disposição da Justiça. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o caso foi registrado no 28º Distrito Policial (Freguesia do Ó), com as acusações de discriminação, apologia ao nazismo e posse de conteúdo sexual infantil.

Redação Brasil 247

Sudeste

Jovem é preso em São Paulo por apologia ao nazismo e posse de pornografia infantil

247 - Um homem estrangeiro foi agredido nesta segunda-feira (3) por foliões em um bloco de carnaval no Centro do Rio de Janeiro após ter suas tatuagens com símbolos nazistas identificados por foliões, informa<a href="https://oglobo.globo.com/rio/carnaval/noticia/2025/03/03/estrangeiro-com-tatuagens-de-suastica-e-outros-simbolos-nazistas-e-agredido-em-bloco-no-rio.ghtml"> O Globo</a>. De acordo com informações de testemunhas, o homem, cuja nacionalidade ainda não foi identificada, ostentava no corpo dois símbolos suásticas, a sigla SS, usada pela polícia do Estado alemão durante a era nazista, além de um Sol negro, outro emblema frequentemente ligado à ideologia de Adolf Hitler.
O incidente ocorreu no bloco "Marimbondo Não Respeita", que se concentrava na Avenida Franklin Roosevelt, onde os foliões estavam celebrando o carnaval. Durante a concentração do bloco, as tatuagens do estrangeiro começaram a despertar desconforto entre os participantes, que perceberam os símbolos nazistas. "Eu fui até ele e disse que não era bem-vindo no bloco. Ele respondeu que não era nazista, mas a tensão já estava no ar", contou um folião, que preferiu não se identificar. A situação rapidamente se agravou e, segundo relatos, uma briga foi iniciada.
De acordo com testemunhas, o homem possuía uma suástica tatuada na nuca e outra na testa, além do símbolo SS visível em seu rosto. A sigla representa o Schutzstaffel, organização paramilitar que operava sob as ordens de Hitler e do Partido Nazista. Outro símbolo observado foi o Sol negro, que é uma junção de três símbolos associados à ideologia nazista: a roda solar, a suástica e a runa da vitória, utilizada pelas antigas tribos germânicas.
O Sol negro, cujo design é composto por dois círculos concêntricos e linhas tortas que se estendem do círculo interno para o externo, possui uma forte conotação histórica vinculada ao nazismo. Embora seja encontrado em diversas culturas, sua apropriação pelo regime de Hitler visava criar uma conexão com os antigos vikings, reforçando a ideia de uma herança "racial" nórdica.
Após a confusão, os foliões pediram que o estrangeiro fosse retirado do cortejo, e ele foi removido do local. A Polícia Militar foi acionada, mas informou que nenhuma ocorrência foi registrada na área. A Secretaria Municipal de Saúde também foi consultada, mas, sem a identificação do indivíduo, não foi possível confirmar se ele recebeu atendimento médico em alguma das unidades de emergência.

Nazista com tatuagem de suástica é agredido em bloco de carnaval no Rio

247 - A Brigada Militar confirmou a identidade de Aristides Mathias Flach Braga, de 28 anos, como a vítima de uma briga fatal ocorrida na última segunda-feira (14), no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Segundo informações do portal <a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/10/14/suspeito-de-integrar-grupo-neonazista-e-reu-por-comparar-negros-a-macacos-quem-era-o-homem-morto-no-rs.ghtml">G1,</a> o autor dos golpes é um homem negro que está preso e a polícia trabalha com a hipótese de legítima defesa.
De acordo com o delegado Eric Dutra, que lidera a investigação no Departamento de Homicídios, imagens de câmeras de segurança mostram o início do confronto. "O que eu vejo nos vídeos é que primeiro o indivíduo, Aristides, foi pra cima da então vítima e deu vários golpes nele. Em determinado momento, Aristides agarra o homem no pescoço, mas este consegue se desvencilhar e dar a facada. E aí o Aristides é ferido, cessa a agressão e sai correndo. Temos que analisar a questão da possível legítima defesa", explicou o delegado.
Testemunhas relataram que a briga começou após uma discussão entre quatro homens. Durante o tumulto, dois deles foram feridos com golpes de canivete. Um dos envolvidos, de 24 anos, está internado em estado gravíssimo no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre. A identidade do autor das facadas e dos outros envolvidos ainda não foi divulgada.
Histórico de controvérsias e acusações
Aristides Braga era réu em um processo por racismo, após ter sido acusado de fazer declarações ofensivas comparando negros a macacos. Ele também era suspeito de integrar um grupo neonazista, segundo investigações da polícia. Em suas redes sociais, Braga se tornou conhecido por declarações racistas e por atos provocativos, como em uma live transmitida na internet, na qual foi visto exibindo uma banana, gesto considerado ofensivo e que gerou grande repercussão negativa.
Apesar das acusações, a defesa de Aristides alegava que ele não havia cometido nenhum ato ilícito e sustentava que seus equipamentos pessoais e contas nas redes sociais haviam sido hackeados. Até o momento, não há confirmação de que essas alegações tenham sido aceitas pelas autoridades.
Possível legítima defesa
O suspeito de matar Aristides disse aos policiais que apenas reagiu a um ataque. Segundo ele, Aristides teria utilizado um porrete com pregos na ponta para agredi-lo. As imagens da câmera de segurança corroboram a versão de que Aristides iniciou a agressão. A polícia segue investigando se, de fato, houve legítima defesa, e o delegado Eric Dutra ressalta que todas as possibilidades estão sendo consideradas.
O caso continua em investigação pelo Departamento de Homicídios e deve trazer à tona questões delicadas sobre racismo, violência e defesa pessoal.
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Suspeito de integrar grupo neonazista no RS e também réu por agressões racistas é morto após atacar homem negro

247 - A deputada alemã de extrema direita Beatrix von Storch, que é &nbsp;neta de Johann Ludwig Schwerin von Krosigk, ministro das Finanças da ditadura nazista de Adolf Hitler, &nbsp;publicou uma série de fotos, nesta terça-feira (30), no Instagram, ao lado do deputado federal brasileiro Eduardo Bolsonaro (PL).
Beatrix também é vice-líder do AfD, partido de extrema direita que cresce no país e preocupa pelo discurso xenófobo.
Além de publicar a foto, Beatrix von Storch fez questão de chamá-lo de “amigo”.
“Eduardo Bolsonaro, nós, patriotas, defendemos juntos a democracia, a liberdade e o Estado de Direito", disse ela.&nbsp;

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