Reuters - O ouro ultrapassou os US$ 4.300 a onça nesta sexta-feira, rumo ao seu maior ganho semanal desde dezembro de 2008, uma vez que a incerteza geopolítica e econômica, juntamente com as crescentes apostas de cortes nas taxa de juros dos Estados Unidos, levavam os investidores à segurança do metal.
O ouro à vista subia 0,2%, para US$ 4.335,87 a onça, depois de atingir outro recorde de US$ 4.378,69 mais cedo. Os contratos futuros de ouro dos EUA para entrega em dezembro saltavam 1%, para US$ 4.348,90.
O ouro deve registrar um ganho de cerca de 8,1% nesta semana. Mais cedo na sessão, o ouro esteve a caminho de seu maior ganho desde setembro de 2008, quando o colapso do Lehman Brothers alimentou a crise financeira global.
"Com as expectativas de corte nos juros, riscos geopolíticos e preocupações bancárias persistentes em jogo, o ambiente permanece altamente favorável ao ouro", disse Alexander Zumpfe, operador de metais preciosos da Heraeus Metals Germany.
"A consolidação de curto prazo é possível, dadas as condições de sobrecompra."
A prata à vista caía 0,5%, para US$ 53,96 a onça, depois de atingir um pico recorde de US$ 54,47, acompanhando o rali do ouro e a caminho de um ganho semanal de 7,3%.
A queda dos papéis de bancos fazia com que as ações globais caíssem nesta sexta-feira, já que os sinais de estresse de crédito dos credores regionais dos EUA levavam os investidores a buscar ativos seguros.

Paulo Emilio

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Economia

Ouro ultrapassa US$ 4.300 e caminha para maior aumento semanal desde 2008

247 - O ouro atingiu nesta quarta-feira (1) um novo recorde histórico, cotado a US$ 3.895,38 a onça, impulsionado pela paralisação do governo dos Estados Unidos, que aumentou a procura por ativos de proteção. As informações são da agência Bloomberg,&nbsp;
A suspensão das operações federais em Washington é a primeira em sete anos e ocorreu após o fracasso de um pacote emergencial para evitar o shutdown. O impasse ameaça atrasar dados econômicos cruciais, como o relatório de emprego (payroll) previsto para sexta-feira (3).
<h2>Ouro dispara em meio à crise política nos EUA</h2>
O ouro acumula alta de 48% em 2025, no caminho para o maior ganho anual desde 1979. A valorização é impulsionada por compras de bancos centrais e pelo aumento de posições em ETFs (fundos de índice) lastreados em ouro. Em setembro, as entradas líquidas nesses fundos foram as maiores em três anos.
<h2>Recorde em 2025: maior alta anual desde 1979</h2>
A disparada do ouro ocorre em um cenário de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), o que fortalece a atratividade do metal como refúgio. Na terça-feira (30), Susan Collins, presidente do Fed de Boston, afirmou que “novos cortes de juros podem ser adequados este ano diante de um mercado de trabalho mais fraco”, mas alertou para o risco de inflação persistente. Já Lorie Logan, presidente do Fed de Dallas, destacou que é necessário ter cautela com reduções adicionais, já que a inflação ainda está acima da meta.
<h2>Investidores buscam ouro como proteção política</h2>
A escalada do ouro também reflete preocupações sobre a independência do Fed. Advogados de Lisa Cook, integrante do conselho da instituição, recorreram à Suprema Corte para mantê-la no cargo diante da tentativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de demiti-la.
<h2>Prata também dispara e encosta em máxima histórica</h2>
Ainda conforme a reportagem, a prata subiu até 2%, sendo negociada a US$ 47,55 a onça, menos de 5% abaixo do recorde histórico. No acumulado de 2025, o metal avança mais de 60%, apoiado pela escassez de oferta após anos de déficits de produção.
No mesmo período, a platina registrou alta, enquanto o paládio manteve estabilidade. Às 9h34 em Londres, o ouro spot subia 0,8%, a US$ 3.888,35 a onça, enquanto o índice Bloomberg Dollar Spot caía 0,2%.

Cotação do ouro bate recorde após shutdown nos EUA

247 - O Brasil voltou a subir ao pódio neste domingo (24) no Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica, realizado pela primeira vez na América do Sul, no Rio de Janeiro. De acordo com a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2025/08/brasil-vence-mais-uma-prata-no-mundial-de-ginastica-ritmica.shtml">Folha de S.Paulo</a>, a equipe brasileira conquistou a medalha de prata na série mista — três arcos e duas bolas —, reforçando a melhor campanha da história do país na competição.
No sábado (23), o conjunto nacional já havia feito história ao conquistar a primeira medalha do Brasil em Mundiais na prova geral, também com a prata. O torneio é considerado o mais importante da modalidade depois dos Jogos Olímpicos.
<h2>Apresentação emocionante e disputa acirrada</h2>
Formada por Maria Eduarda Arakaki, Maria Paula Caminha, Mariana Gonçalves, Sofia Pereira e Nicole Pircio, a equipe brasileira fez uma apresentação impecável na final da série mista. Com a nota 28.550, superou o desempenho do dia anterior (27.850) e levou a torcida da Arena Carioca 1 ao delírio.
A performance, mais uma vez embalada pelo clássico “Evidências”, de Chitãozinho e Xororó, mobilizou o público, que cantou junto e vibrou a cada movimento. Apesar da forte apresentação, a Ucrânia levou o ouro com 28.650 pontos, enquanto a China completou o pódio com 28.350.
<h2>Repercussão e emoção da equipe</h2>
A técnica Camila Ferezin não conteve a emoção e exaltou a atuação das ginastas. “Foi a coisa mais linda que eu já vi na minha vida. Elas foram perfeitas. Não tem coisa mais linda que isto: o Brasil dentro de quadra, essa performance, com essa torcida. É só gratidão”, declarou.Já a ginasta Maria Eduarda Arakaki ressaltou a superação do grupo após os erros na prova com cinco fitas, disputada mais cedo. “Foi a melhor série que a gente já fez. Ainda mais depois da fita, em que a gente não conseguiu mostrar a série que queria. Mas conseguimos muito rápido voltar para o foco. O que a gente queria era finalizar esse Mundial em casa da melhor maneira possível, honrando todos os brasileiros. Foi perfeito”, afirmou.
<h2>Desempenho nas fitas e resultados finais</h2>
Na primeira apresentação do domingo, com cinco fitas, o quinteto brasileiro teve dificuldades, com falhas graves que comprometeram a execução. A equipe terminou apenas na sexta colocação, com 22.850 pontos, bem abaixo dos 27.400 obtidos no sábado.
A China venceu a prova das fitas com 27.550, seguida pelo Japão (26.650) e pela Espanha (25.950).
Na final da série mista, o resultado foi:
<ul>
 <li>Ucrânia: 28.650 (ouro) 
 
</li>
 <li>Brasil: 28.550 (prata) 
 
</li>
 <li>China: 28.350 (bronze) 
 
</li>
 <li>Espanha: 28.200 
 
</li>
 <li>Japão: 27.350 
 
</li>
 <li>Israel: 27.250 
 
</li>
 <li>Hungria: 26.250 
 
</li>
 <li>Polônia: 24.050 
 
</li>
</ul>
O desempenho histórico consolidou a campanha brasileira como a mais bem-sucedida em Mundiais de ginástica rítmica, deixando uma marca importante no esporte nacional.

Otávio Rosso

Duda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madeira, Maria Paula Caminha e Mariana Gonçalves

Esporte

Brasil conquista mais uma prata no Mundial de Ginástica Rítmica no Rio

247 - A brasileira Rebeca Andrade conquistou a medalha de prata na modalidade Individual Geral da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris nesta quinta-feira (1). A ginasta ficou atrás apenas da lenda Simone Biles, dos Estados Unidos.
Com o pódio de hoje, Rebeca se tornou a mulher que mais conquistou medalhas para o Brasil: ouro no Salto - Tóquio 2020; prata Individual Geral - Tóquio 2020; bronze em Equipes - Paris 2024; e prata Individual Geral - Paris 2024. 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">ELA FEZ HISTÓRIA DE NOVO! 🥈🔥✅ Rebeca Andrade conquista a medalha de PRATA para o <a href="https://twitter.com/hashtag/TimeBrasil?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#TimeBrasil</a> no Individual Geral na ginástica artística. 🤩🥰 NÃO TEM JEITO, ELA É A NOSSA RAINHA! 👑 Você é DEMAIS! <a href="https://twitter.com/hashtag/TimeBrasil?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#TimeBrasil</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Paris2024?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Paris2024</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Medley?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Medley</a> <a href="https://t.co/yIGgUK6hWv">pic.twitter.com/yIGgUK6hWv</a>— Time Brasil (@timebrasil) <a href="https://twitter.com/timebrasil/status/1819078495273996509?ref_src=twsrc%5Etfw">August 1, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Guilherme Paladino

Rebeca Andrade conquista a prata em Paris

Rebeca Andrade conquista prata no Individual Geral da ginástica artística em Paris e faz história

247 - Medalhista de prata nas Olimpíadas de Tóquio em 2020, a boxeadora Beatriz Ferreira ganhou por decisão unânime (5-0) da norte-americana Jajaira Gonzalez nesta segunda-feira (29) em confronto das oitavas de final da categoria peso-leve (até 60kg) dos Jogos Olímpicos de Paris. "Nada melhor e mais justo que começar com duas vitórias pra motivar essa turma que está com muita sede de medalha", disse.
A brasileira conquistou o cinturão profissional da Federação Internacional de Boxe (IBF, na sigla em inglês) em abril. Agora, Bia tenta ser a primeira campeã mundial profissional a conquistar um ouro olímpico - algo possível apenas desde 2016, quando a participação de profissionais nas Olimpíadas foi permitida.
A lutadora precisa ganhar mais três duelos para ganhar a medalha de ouro. Se vencer a holandesa Chelsey Heijnen nas quartas de final, Bia já garante o bronze em Paris. Não existe disputa de terceiro lugar no boxe.

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