<p><b>247 — </b>O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, defendeu uma nova arquitetura de governança global e exaltou o papel estratégico da parceria sino-brasileira em um depoimento para o <b>documentário sobre a Iniciativa de Governança Global (GGI, na sigla em inglês) produzido pelo Global Times e pelo Brasil 247</b>.&nbsp;</p>
<p>O material integra o Diálogo do Sul Global: Iniciativa para a Governança Global e Nova Perspectiva de Cooperação, iniciativa que reforça a visão de Pequim sobre um sistema internacional multipolar, cooperativo e mais inclusivo.</p>
<h2><b>A proposta chinesa para reformar a governança mundial</b></h2>
<p>Segundo Zhu Qingqiao, o mundo vive “mudanças profundas e aceleradas” que impõem desafios inéditos à paz, à segurança e ao desenvolvimento. Ele explicou que a Iniciativa de Governança Global (GGI), proposta pelo presidente Xi Jinping, apresenta “os princípios, métodos e caminhos” para reformar e aperfeiçoar a governança internacional.</p>
<p>O embaixador destacou que <b>a GGI representa “a sabedoria e as soluções chinesas” para enfrentar os déficits globais e promover uma transformação institucional que reflita melhor os interesses dos países em desenvolvimento</b>. “A proposta está em sintonia com a multipolarização mundial e com a globalização econômica”, afirmou, observando que a iniciativa já recebeu amplo apoio da comunidade internacional.</p>
<h2><b>Relação China-Brasil no melhor momento histórico</b></h2>
<p>Zhu ressaltou que a China e o Brasil, “os maiores países em desenvolvimento dos Hemisférios Oriental e Ocidental”, compartilham posições semelhantes na defesa do multilateralismo e da reforma da governança global.</p>
<p>O embaixador enfatizou que, <b>sob a liderança dos presidentes Xi Jinping e Luiz Inácio Lula da Silva, as relações bilaterais vivem “seu melhor momento histórico”</b>. Ele lembrou a visita de Xi ao Brasil e a decisão conjunta de elevar a parceria a uma “Comunidade de Futuro Compartilhado China-Brasil por um Mundo Mais Justo e um Planeta Mais Sustentável”.</p>
<p>Zhu também destacou a consolidação da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN) e os avanços da integração entre a Iniciativa Cinturão e Rota e as estratégias de desenvolvimento do Brasil. O comércio bilateral, segundo ele, mantém crescimento constante, com a China permanecendo como o principal parceiro comercial do país.</p>
<h2><b>Cooperação em novas áreas e intercâmbio cultural</b></h2>
<p>O embaixador observou que a cooperação tradicional em energia, agricultura, telecomunicações e infraestrutura continua sólida, enquanto “novas parcerias florescem em economia digital, economia verde, indústria farmacêutica, inteligência artificial, aviação e aeroespacial”.</p>
<p>No campo cultural, Zhu celebrou o fortalecimento dos laços entre os povos, incluindo a <b>isenção unilateral de vistos para brasileiros e o aumento de voos diretos entre os dois países</b>. Ele também anunciou que está em preparação o primeiro “Ano da Cultura China-Brasil”, previsto para 2026, destinado a aprofundar o entendimento mútuo entre as duas sociedades.</p>
<h2><b>Compromisso conjunto pela reforma global e pela paz</b></h2>
<p>Em sua fala final, Zhu Qingqiao defendeu a união do Sul Global para implementar a Iniciativa de Governança Global e “assumir o compromisso e a responsabilidade como grandes nações” na promoção de uma multipolaridade equitativa e de uma globalização inclusiva.</p>
<p>Ele reiterou a importância de resolver conflitos por meio do diálogo e da negociação, citando a necessidade de uma <b>solução política para a crise na Ucrânia e de uma resposta justa e duradoura à questão palestina</b>, “baseada nas resoluções da ONU e na solução dos dois Estados”.</p>
<p>O diplomata também destacou a necessidade de reformar instituições internacionais como o Conselho de Segurança da ONU, o Banco Mundial, o FMI e o mecanismo de solução de controvérsias da OMC, para que se tornem “mais democráticos, representativos e eficazes”.</p>
<h2><b>Desenvolvimento sustentável e inteligência artificial ética</b></h2>
<p>Zhu enfatizou que a<b> China e o Brasil devem atuar juntos para impulsionar a implementação da Agenda 2030 da ONU</b> e garantir “um desenvolvimento justo, sustentável e acessível da inteligência artificial”.</p>
<p>Ele defendeu ainda a construção de um “ciberespaço aberto, seguro e interconectado”, reforçando o papel das tecnologias emergentes no fortalecimento da cooperação global.</p>
<p>O depoimento encerrou-se com um agradecimento caloroso e um apelo por “solidariedade, desenvolvimento, civilização, paz e amizade” entre os países do <b>Sul Global</b> — valores centrais, segundo o embaixador, da nova Iniciativa de Governança Global.</p>

Redação Brasil 247

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Global Times

Embaixador chinês defende nova governança global e elogia parceria com o Brasil

<p><b>247 – </b>O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, afirmou nesta segunda-feira (13), em São Paulo, que a China está do lado certo da história e que se opõe firmemente a qualquer forma de hegemonismo e intimidação internacional. O discurso foi feito na abertura da Conferência Anual do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC). “A China permanece firmemente ao lado certo da história e opõe-se resolutamente às práticas de hegemonismo e intimidação e às tendências de desglobalização”, declarou o diplomata, em defesa da multipolaridade e da cooperação internacional.</p>
<p>O embaixador afirmou que o mundo vive mudanças sem precedentes, em meio a “turbulências e transformações”, mas ressaltou que a tendência histórica de paz, desenvolvimento e benefício mútuo é irresistível.</p>
<h2><b>O avanço do Sul Global e o fim da era da dominação</b></h2>
<p>Em seu discurso, ele destacou o fortalecimento do Sul Global como um dos fenômenos mais significativos do século 21, com países em desenvolvimento assumindo um papel central na construção de uma nova ordem internacional.</p>
<p>Zhu Qingqiao também lembrou que a ampliação dos BRICS marcou um ponto de virada no equilíbrio global, impulsionando “um mundo multipolar mais justo e uma globalização econômica inclusiva e benéfica para todos”. Ele afirmou ainda que a China rejeita a lógica de confronto e de soma zero e seguirá comprometida com o multilateralismo, o livre comércio e o aperfeiçoamento da governança global. Segundo ele, a recente decisão de Pequim de abrir mão de privilégios nas negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) demonstra a disposição do país em liderar pelo exemplo.</p>
<h2><b>Parceria sino-brasileira como modelo de cooperação</b></h2>
<p>O embaixador destacou a profundidade e a estabilidade da relação entre China e Brasil, que considera uma referência para a cooperação entre países do Sul Global. “Como os maiores países em desenvolvimento do Hemisfério Oriental e Ocidental, China e Brasil compartilham aspirações comuns pela paz, desenvolvimento e benefício mútuo”, afirmou.</p>
<p>Zhu ressaltou que a sinergia entre as duas nações se fortalece por meio da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN) e pela integração entre a Iniciativa do Cinturão e Rota, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o plano Nova Indústria Brasil.</p>
<p>Segundo ele, essa integração se traduz em avanços concretos em infraestrutura, inovação tecnológica, transição energética e cooperação financeira, incluindo o uso de moedas locais e a emissão de “Panda Bonds”.</p>
<h2><b>Comércio, tecnologia e transição verde</b></h2>
<p>Zhu Qingqiao observou que a China é o maior parceiro comercial do Brasil há mais de uma década, e que as exportações brasileiras ultrapassaram US$ 100 bilhões anuais desde 2023. Ele destacou o aumento recente das vendas de café, carne bovina e soja ao mercado chinês, além do crescimento dos investimentos chineses em veículos elétricos, delivery, energia e infraestrutura.</p>
<p>A cooperação tecnológica também ganha força, com centros conjuntos de pesquisa em inteligência artificial, agricultura moderna e economia digital. O diplomata mencionou projetos como o Centro de Cooperação para Aplicações de Inteligência Artificial e o Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS), que tem papel importante no monitoramento ambiental.</p>
<p>“A China apoiará plenamente o Brasil na organização da COP30, ajudando o país a deixar uma distinta marca brasileira na agenda climática global”, disse Zhu.</p>
<h2><b>“Mais firmeza em tempos turbulentos”</b></h2>
<p>Encerrando sua fala, o embaixador citou o presidente Xi Jinping, para quem a liderança e a cooperação são ainda mais necessárias em tempos de incerteza global.</p>
<p>“Quanto mais tumultuosos sejam os tempos, mais devemos permanecer na vanguarda com firmeza”, afirmou Zhu, ao destacar que a cooperação sino-brasileira é um exemplo de benefício mútuo e solidariedade entre os países do Sul Global.</p>
<p>O diplomata concluiu dizendo que China e Brasil devem seguir aprofundando a sinergia de suas estratégias de desenvolvimento, estimulando a inovação e priorizando projetos sustentáveis e de alto impacto social, voltados ao bem-estar das populações de ambos os países.</p>

Embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao

Sul Global

“A China permanece do lado certo da história e se opõe a qualquer hegemonismo”, diz embaixador Zhu Qingqiao

<p><b>247 -</b> Durante a inauguração da fábrica da montadora chinesa GWM em Iracemápolis (SP), nesta sexta-feira (15), o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, afirmou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que os dois países devem “unir forças mais amplas” para enfrentar as incertezas do cenário internacional e aproveitar o potencial de crescimento conjunto.</p>
<p>O diplomata disse que, sob a liderança de Lula e do presidente Xi Jinping, a relação sino-brasileira atravessa um “momento dourado” e que a cooperação entre as duas maiores economias em desenvolvimento dos hemisférios leste e oeste tem papel cada vez mais relevante.</p>
<blockquote>"As mudanças nunca vistas em um século estão se acelerando. Por um lado, o mundo é marcado por turbulência e desordem com a proliferação da intimidação unilateral e a ordem das regras internacionais gravemente prejudicadas. Por outro lado, o Sul Global cresce de forma notável e desempenha um papel cada vez mais construtivo de defesa da paz mundial e da promoção do desenvolvimento comum. China e Brasil, as duas maiores nações em desenvolvimento dos hemisférios leste oeste, erguem-se na vanguarda dos tempos. Devemos cuidar de nossos assuntos respectivos e fortalecer ainda mais a nossa cooperação".</blockquote>
<p>&nbsp;“Independentemente das mudanças de conjuntura internacional, a China estará ao lado do Brasil para construir juntos uma comunidade do futuro compartilhado por um mundo mais justo e um planeta mais sustentável”, declarou Zhu.</p>
<h2>Indústria e tecnologia no centro da parceria</h2>
<p>A nova fábrica da GWM, voltada à produção de veículos elétricos e híbridos, deverá gerar 700 empregos diretos e produzir entre 30 mil e 45 mil unidades por ano. A empresa prevê investir R$ 10 bilhões no Brasil até 2032, sendo R$ 4 bilhões até 2026. Em três anos, a expectativa é que 60% dos componentes utilizados sejam de origem nacional.</p>
<p>"Sob a liderança do presidente Lula, o Brasil resiste aos impactos externos e saiu novamente do mapa da fome da ONU. Promove firmemente estratégias como a Nova Indústria Brasil, o Novo Programa de Aceleração do Crescimento e o Plano de Transformação Ecológica, liberando continuamente a vitalidade do crescimento econômico. Líderes com visão estratégica sabem encontrar oportunidades na crise, e potências em ascensão sabem transformar crises em oportunidades", afirmou o embaixador.</p>
<p>A planta também abrigará um centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Durante a cerimônia, a montadora recebeu o certificado global de “Excelente Lugar para Trabalhar” (Great Place to Work).</p>
<h2>Cooperação estratégica</h2>
<p>Zhu destacou que, além de setores tradicionais como energia, agricultura e infraestrutura, a parceria Brasil-China avança para áreas emergentes, como economia verde, economia digital, inteligência artificial, aviação e indústria farmacêutica. "Benefícios mútuos, cooperação ganha-ganha e desenvolvimento comum são a essência perene de cooperação sino-brasileira, enquanto a inovação e o aprimoramento de qualidade tornam-se a nova marca da parceria", disse.&nbsp;</p>
<p>Ele também ressaltou o avanço do investimento chinês no setor automotivo brasileiro nos últimos dois anos, impulsionado por políticas como o programa federal Mover. “Queremos integrar tecnologia, gerar empregos de alta qualidade e desenvolver um ecossistema industrial que beneficie ambos os países”, disse.</p>
<blockquote>"Nos últimos dois anos, a cooperação de investimento da indústria automotiva tornou-se um novo destaque nas relações sino-brasileiras. Incentivadas por políticas como o programa Mover, empresas chinesas como GWM, BYD, GAC e Chery lançar um planos ambiciosos de investimento e produção local. Encorajamos e apoiamos as empresas chinesas a trazerem tecnologia avançada, gerar empregos de alta qualidade, estabelecer ecossistema industrial e cadeias de suprimentos locais e realizar pesquisa e desenvolvimento locais adaptados as características brasileiras, os quais devem integrar-se profundamente na indústria brasileira e desenvolver com benefício mútuo para que surjam mais fabricações China-Brasil, manufatura inteligente China-Brasil e criação China-Brasil" - Zhu Qingqiao.</blockquote>

Guilherme Paladino

Presidente Lula durante visita à linha de produção e cerimônia de inauguração da Fábrica da GWM Brasil

"Independentemente das mudanças globais, a China estará ao lado do Brasil", diz embaixador a Lula

<p><b>247 – </b>Em um discurso repleto de simbolismo geopolítico e ênfase na sustentabilidade, o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, afirmou que a parceria sino-brasileira está entrando em uma “era de ouro”, com destaque para a cooperação nas áreas ambiental, energética e de desenvolvimento tecnológico. A fala ocorreu no seminário “A transição energética e a sustentabilidade do futuro”, realizado no dia 9 de julho, no Rio de Janeiro, promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com apoio do Brasil 247 e do site chinês Guancha.</p>
<p>Diante de representantes de governos, empresas, instituições financeiras e da mídia dos dois países, Zhu afirmou que “o BRICS, como vanguarda do Sul Global, posiciona-se ao lado correto da história” e que China e Brasil são “forças construtivas do desenvolvimento sustentável mundial”. A fala refletiu o fortalecimento das relações bilaterais, em um momento de convergência entre os projetos estratégicos liderados pelos presidentes Lula e Xi Jinping.</p>
<h3>BRICS e Sul Global: unidade contra o hegemonismo</h3>
<p>Zhu destacou a importância da 17ª Cúpula do BRICS, realizada poucos dias antes no Rio de Janeiro, e criticou as iniciativas unilaterais que fragilizam a ordem internacional. “Alguns países, ao adotarem medidas unilaterais e protecionistas e abandonarem mecanismos multilaterais como o Acordo de Paris, minam a ordem e as regras internacionais e intensificam incertezas”, alertou.</p>
<p>Segundo ele, os países do BRICS desempenham um papel essencial na construção de um mundo mais justo, e os documentos aprovados na cúpula — como a Declaração do Rio de Janeiro, a Declaração-Marco sobre Finanças Climáticas e a Declaração sobre a Governança Global da Inteligência Artificial — refletem esse compromisso.</p>
<h3>Sustentabilidade como eixo da cooperação China-Brasil</h3>
<p>O embaixador apresentou dados que evidenciam o protagonismo chinês na transição energética. “A China já é o maior investidor em energias renováveis e o maior produtor de equipamentos de energia limpa do mundo”, afirmou. Até abril de 2025, a capacidade instalada de energia solar e eólica ultrapassou 1,5 bilhão de kW, e a cobertura florestal superou 25%. Zhu também mencionou que o sistema chinês de comércio de emissões de carbono registrou 664 milhões de toneladas até junho de 2025.</p>
<p>Quanto ao Brasil, ressaltou a liderança do presidente Lula na agenda verde: “O Brasil tem priorizado energias renováveis em sua industrialização, com avanços positivos em transição energética, agricultura sustentável e proteção da Amazônia”. A complementaridade entre os dois países foi apontada como base sólida para projetos conjuntos.</p>
<h3>Cooperação estratégica e acordos concretos</h3>
<p>Zhu detalhou os resultados práticos da aproximação entre os dois países, lembrando a visita do primeiro-ministro chinês, Li Qiang, ao Brasil, e os acordos assinados com Lula. “Na primeira fase, firmamos 21 projetos concretos; nesta segunda fase, celebramos mais 26 projetos de investimento recíproco, abrangendo saúde, energia renovável, indústria, tecnologia e o setor aeroespacial”, explicou.</p>
<p>O diplomata ressaltou ainda que a sinergia estratégica entre as políticas da China e os programas do governo brasileiro — como o PAC e o Nova Indústria Brasil — será decisiva para a modernização econômica sustentável de ambas as nações.</p>
<h3>COP 30 e visão compartilhada para o clima</h3>
<p>Zhu Qingqiao reafirmou o apoio integral da China à realização da COP 30 em Belém, em novembro deste ano, e defendeu um sistema climático global “justo, equilibrado e cooperativo”. Segundo ele, os princípios de “responsabilidades comuns, porém diferenciadas” devem nortear as decisões globais.</p>
<p>“Estamos prontos para colaborar com o Brasil e a comunidade internacional no enfrentamento da crise climática”, afirmou, enfatizando o compromisso com os países em desenvolvimento. Ele também lembrou a iniciativa conjunta sino-brasileira na criação do “clube de amigos da paz” nas Nações Unidas, voltado à solução diplomática para o conflito na Ucrânia.</p>
<h3>Um novo ciclo de protagonismo bilateral</h3>
<p>Encerrando sua intervenção, o embaixador destacou: “Como membros importantes do BRICS e do Sul Global, China e Brasil ingressaram em uma era de ouro de alinhamento estratégico e formação de uma comunidade com futuro compartilhado”.</p>
<p>Com a diplomacia climática e a cooperação econômica no centro da nova fase das relações bilaterais, a parceria entre China e Brasil se consolida como uma alavanca de transformação para um mundo multipolar, sustentável e mais justo. Assista:</p>
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Brasil Sustentável

Embaixador da China prevê ampliação da parceria com o Brasil em sustentabilidade

<p><b>247 - </b>O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, criticou, nesta quarta-feira (9), no Rio de Janeiro-RJ, as políticas comerciais protecionistas, que, segundo ele, "aumentam a incerteza". Contudo, ele não mencionou diretamente os Estados Unidos, que impuseram tarifas unilaterais a uma série de países e continua a ameaçar diversas nações com taxas.&nbsp;</p>
<p>Para combater os efeitos nocivos das tarifas, "a ascensão do Sul Global é transformadora", disse Zhu Qingqiao, em seu discurso na abertura do evento "BRICS para um Futuro Sustentável", promovido pelo BNDES e apoiado por <b>Brasil 247 </b>e<b> Guancha</b>.</p>
<p>Segundo o embaixador, o bloco de nações emergentes BRICS "se posiciona na vanguarda do Sul Global e da história", ao proteger os interesses "legítimos" de desenvolvimento ecnômico de cada país.&nbsp;</p>
<p>Zhu Qingqiao classificou a recente Cúpula do BRICS, realizada no Rio sob a presidência brasileira, como um "grande sucesso".&nbsp;</p>
<p>Nesse contexto, ele ainda defendeu o aprofundamento das relações entre Brasil e China, especialmente na área de sustentabilidade, destacando que os países "são forças construtivas na sustentabilidade global".&nbsp;</p>
<p>O embaixador também afirmou que a China "está pronta para aprofundar a sinergia com o Brasil e promover um mundo multipolar e uma globalização mutuamente benéfica e inclusiva".&nbsp;</p>
<h3><b>Assista na TV 247:</b></h3>
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O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, discursa no evento "BRICS para um Futuro Sustentável", promovido pelo BNDES e apoiado por Brasil 247 e Guancha, no Rio de Janeiro-RJ - 09/07/2025

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"China e Brasil são forças construtivas na sustentabilidade global", diz embaixador Zhu Qingqiao

<p><b>247 – </b>Em meio ao acirramento das tensões comerciais entre China e Estados Unidos, o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, apresentou nesta quarta-feira a posição de seu país diante das recentes sanções unilaterais impostas pelo governo de Donald Trump em seu segundo mandato. As declarações foram feitas em encontro com jornalistas e pesquisadores em Brasília.</p>
<p>Zhu detalhou os cinco pilares centrais da resposta chinesa à chamada “guerra tarifária” desencadeada por Washington. Em sua fala, o diplomata não apenas criticou a estratégia unilateral dos Estados Unidos, como também destacou a visão global de Pequim baseada na construção de um sistema internacional mais equitativo, inclusivo e multilateral.</p>
<blockquote>&nbsp;“O trabalho diplomático deve construir mais ‘pontes’ e menos ‘muros’. As relações internacionais seguem o mesmo princípio: quanto mais pontes de comunicação, mais cooperação; quanto mais muros de isolamento, mais conflitos”, afirmou o embaixador logo na abertura do encontro.</blockquote>
<h3><b>Os destaques do discurso do embaixador Zhu Qingqiao:</b></h3>
<h4>1. <b>Regras</b></h4>
<blockquote>&nbsp;<i>A guerra tarifária iniciada pelos Estados Unidos ataca, primordialmente, o sistema multilateral de comércio baseado em regras e a ordem comercial internacional que se sustenta nesse sistema. (...) A ruptura do multilateralismo é o verdadeiro risco. (...)</i></blockquote>
<h4>2. <b>Direitos</b></h4>
<blockquote>&nbsp;<i>Para compensar seus déficits comercial e fiscal, a Casa Branca não optou por reformas estruturais internas, mas empunha o porrete das tarifas para chantagear e explorar outros países. (...) Isso representa a privação do direito ao desenvolvimento de outras nações.</i></blockquote>
<h4>3. <b>Equidade</b></h4>
<blockquote>&nbsp;<i>As tarifas ditas “recíprocas”, apesar do nome, não correspondem à realidade. (...) Tomemos o Brasil como exemplo: os Estados Unidos mantêm superávit no comércio de mercadorias e ainda maior no de serviços. Que justificativa existe para impor mais 10% das chamadas tarifas “recíprocas”?</i></blockquote>
<h4>4. <b>Credibilidade</b></h4>
<blockquote>&nbsp;<i>Uma grande potência deve comportar-se como tal, não como vemos atualmente. (...) Quem pode confiar em qualquer acordo firmado com os Estados Unidos quando eles rasgam acordos bilaterais e multilaterais?</i></blockquote>
<h4>5. <b>Solidariedade</b></h4>
<blockquote>&nbsp;<i>O tarifaço não é uma guerra comercial bilateral contra a China, mas uma declaração de guerra comercial dos Estados Unidos contra numerosos países. (...) “Ninguém é tão forte quanto todos nós juntos”, disse o embaixador, citando um provérbio brasileiro.</i></blockquote>
<h3><b>Resiliência e perspectiva da economia chinesa</b></h3>
<p>Zhu também reiterou que a China está preparada para enfrentar os desafios impostos pela política comercial dos EUA:</p>
<blockquote>&nbsp;<i>“Esta não é a primeira vez que os Estados Unidos iniciam uma guerra tarifária e a China se vê forçada a responder. (...) A base econômica chinesa é suficientemente sólida e sua resiliência é forte o bastante para enfrentar a situação.”</i></blockquote>
<p>Segundo ele, apesar do cenário adverso, a economia chinesa cresceu 5,4% no primeiro trimestre do ano, superando as expectativas.</p>
<blockquote>&nbsp;<i>“A China não deseja este conflito, pois uma guerra tarifária não tem vencedores, mas também não a teme. (...) Qualquer tentativa de intimidação só fortalecerá a união do povo chinês para superar as dificuldades.”</i></blockquote>
<h3><b>Conclusão: unidade e cooperação global</b></h3>
<p>Ao encerrar sua fala, o embaixador destacou a importância da união entre nações que compartilham valores semelhantes e defendeu uma ação conjunta para preservar a ordem internacional baseada em regras:</p>
<blockquote>&nbsp;<i>“Vence quem tem unidade de propósito. E prospera quem enfrenta as adversidades em conjunto. (...) Com a cooperação mais estreita entre a China e países que compartilham os mesmos ideais, como o Brasil, não há tempestade que não possamos vencer.”</i></blockquote>
<blockquote>&nbsp;<i>“Quem realmente deveria se preocupar são os Estados Unidos. Como observou Adam Posen, (...) a escalada com a China pode ser o equivalente econômico da Guerra do Vietnã para os Estados Unidos. Esta perspectiva merece a nossa reflexão.”</i></blockquote>
<p>A firmeza da resposta chinesa revela não apenas um posicionamento estratégico diante da guerra comercial, mas também uma tentativa de liderar uma coalizão internacional contra o isolacionismo e a hegemonia unilateral. O Brasil, com sua defesa histórica do multilateralismo, emerge como parceiro estratégico nesse novo cenário geopolítico.</p>

Entenda os cinco pilares da posição chinesa diante do bullying de Donald Trump

<p><b>247 -</b> O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, afirmou nesta quarta-feira (23) que a guerra comercial deflagrada pelos Estados Unidos contra o país asiático está destinada ao fracasso, destacando que a economia chinesa tem plenas condições de adotar medidas capazes de impulsionar a demanda interna e, ao mesmo tempo, expandir sua presença em novos mercados internacionais.</p>
<p>As declarações a jornalistas e acadêmicos em Brasília surgem no contexto da guerra tarifária iniciada pelos Estados Unidos contra diversos países do mundo, tendo a China como um de seus principais alvos.&nbsp;</p>
<p>Zhu Qingqiao defendeu a ordem comercial internacional "baseada nas regras --e não na lei da selva" e classificou as tarifas dos EUA como medidas elaboradas "para chantagear e explorar outros países": "um instrumento de coerção".&nbsp;</p>
<p>O embaixador afirmou que "a economia chinesa vai resistir a esta prova" e ressaltou que "esta não é a primeira vez" que o país é alvo de pressão comercial dos EUA.&nbsp;</p>
<p>Nesse sentido, apontou que a China irá "aumentar o consumo e a demanda interna", bem como fortalecer parcerias comerciais ao redor do planeta, e em especial com o Brasil.&nbsp;</p>
<p>"A cooperação entre países deve se basear em ganhos mútuos. Um país grande não significa um país hegemônico", afirmou, citando possibilidades de fortalecimento de parcerias entre Brasil e China na construção de "um mundo mais justo e sustentável".&nbsp;</p>
<p>O embaixador também apontou a "sinergia" entre a Iniciativa Cinturão e Rota e projetos brasileiros como o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e a Nova Indústria Brasil (NIB).</p>
<p>Zhu Qingqiao fez um pedido aos empresários brasileiros por maior aproximação. "As empresas brasileiras poderão cooperar cada vez mais com as empresas chinesas. Elas precisam fazer este movimento".&nbsp;</p>
<blockquote>"A guerra tarifária não é o fim do mundo", afirmou, frisando que as contramedidas adotadas pela China em relação aos EUA são justificadas e apoiadas pelo povo do país.&nbsp;</blockquote>
<p>Em relação às contramedidas, Zhu Qingqiao detalhou: "A China pode adotar várias medidas para responder à crise, inclusive aumentar o déficit fiscal para estimular o consumo interno".&nbsp;</p>
<p>E finalizou ressaltando que "o mundo não precisa se preocupar com uma possível inundação de mercadorias chinesas" diante das medidas de abertura econômica.&nbsp;</p>
<p>Em 2 de abril, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva introduzindo "tarifas de reciprocidade" sobre importações de diversos países, incluindo a China. A alíquota para exportadores chineses aos EUA chegou a 145%, enquanto a taxa para fornecedores norte-americanos à China atingiu 125%. Alguns especialistas disseram que esse nível tarifário representa, na prática, uma paralisação do comércio entre as duas maiores economias do mundo.</p>

Brasília

“A economia chinesa vai resistir à guerra comercial”, diz o embaixador Zhu Qingqiao

<p><b>CMG – </b>Por ocasião da participação do presidente chinês, Xi Jinping, na cúpula de líderes do G20 e da sua visita de Estado ao Brasil, a terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português, produzida pelo Grupo de Mídia da China (CMG, sigla em inglês), foi lançada ontem (20), em Brasília, capital do país. Mais de 200 convidados estiveram presentes, incluindo personalidades proeminentes dos setores político, econômico, cultural, acadêmico e de mídia do Brasil. </p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241121101120_66124e8b5cc1659abf90326ac5f00f8dbbf3ebe5bc7e40bd081c9801590e83e9.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20241121101120_66124e8b5cc1659abf90326ac5f00f8dbbf3ebe5bc7e40bd081c9801590e83e9" data-rendition-name="original" width="6052" height="2721" loading="lazy" alt="A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil"></figure>  <p>A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping em português apresenta uma seleção cuidadosa de frases clássicas antigas que o presidente da China citou em discursos, artigos e intervenções e foca em temas como comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade, herança e inovação cultural, preservação da biodiversidade, intercâmbios e aprendizagem mútua entre as civilizações. A produção mostra de forma brilhante a notável sabedoria política, os profundos sentimentos humanistas e as amplas visões históricas e mundiais do presidente Xi Jinping, e retrata ao público as raízes culturais da modernização chinesa. </p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241121101120_5fae946c76246f2ce44905f0dcfe3bb0598c7ba1f7b0339f4e160cea7a80e604.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20241121101120_5fae946c76246f2ce44905f0dcfe3bb0598c7ba1f7b0339f4e160cea7a80e604" data-rendition-name="original" width="5242" height="3494" loading="lazy" alt="A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil"></figure>  <p>Na ocasião, o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, parabenizou a transmissão do programa Clássicos Citados por Xi Jinping em veículos de comunicação do Brasil. Classificando a China como um dos parceiros mais importantes do Brasil, ele disse que, nos últimos 50 anos, a parceria estratégica abrangente China-Brasil tem mantido uma boa tendência de desenvolvimento. Os dois países alcançaram resultados frutíferos nas cooperações em diversos campos e o aprofundamento do intercâmbio cultural e interpessoal reforçou ainda mais a amizade entre os dois povos. Ele acredita que, por meio da transmissão do programa, o povo brasileiro poderá conhecer melhor os pensamentos do presidente Xi Jinping sobre a governança, entender a profunda sabedoria da cultura chinesa e sentir ainda mais a vitalidade do desenvolvimento da China na nova era.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241121101120_bf1c9b95469e07236209b98379d1a853b251814c407d854fb97215728665dcb6.jpg" data-media-id="editor_2" data-image-id="20241121101120_bf1c9b95469e07236209b98379d1a853b251814c407d854fb97215728665dcb6" data-rendition-name="original" width="5414" height="3612" loading="lazy" alt="A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil"></figure>  <p>Em seu discurso, o vice-chefe do Departamento de Comunicação do Comitê Central do Partido Comunista da China e presidente do CMG, Shen Haixiong, lembrou que este ano marca o 50º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e o Brasil, e que o presidente Xi Jinping e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trocaram mensagem de congratulações, propondo dar às relações bilaterais uma nova conotação dos tempos a partir de um novo ponto de partida e unir as mãos para promover a construção de uma comunidade China-Brasil com um futuro compartilhado. “Nesta manhã (20), o presidente Xi Jinping e o presidente Lula anunciaram conjuntamente elevar os laços dos dois países à comunidade com um futuro compartilhado para um mundo mais justo e um planeta mais sustentável”, ressaltou o presidente do CMG, salientando que as duas nações estão distantes geograficamente, mas a vastidão do Oceano Pacífico não impedirá o intercâmbio amistoso entre os dois povos. </p> <p>“Hoje, lançaremos em conjunto a exibição da terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português em veículos brasileiros de comunicação”, anunciou Shen Haixiong. Ele afirmou ainda que a seleção cuidadosa das frases clássicas antigas demonstra vividamente a vastidão e a profundidade da civilização chinesa e os conceitos de desenvolvimento da China na nova era. A produção, segundo Shen, abrirá uma janela de reflexão para que o povo brasileiro leia e compreenda a extraordinária sabedoria do presidente Xi Jinping sobre a governança e seu profundo sentimento de colocar o povo em primeiro lugar, além de apreciar a cultura e o espírito da China.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241121101120_164664fe57391bc13ff49d7f3f93fa0cdbf7a302e2a9fa51a7506aa459b300f0.jpg" data-media-id="editor_3" data-image-id="20241121101120_164664fe57391bc13ff49d7f3f93fa0cdbf7a302e2a9fa51a7506aa459b300f0" data-rendition-name="original" width="5780" height="3853" loading="lazy" alt="A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil"></figure>  <p>Em seu discurso, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha disse que o intercâmbio cultural é uma maneira importante para aumentar a confiança e a compreensão mútuas entre os países. Segundo ele, a terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português mostra ao público brasileiro a sabedoria chinesa de governança do presidente chinês e a profundidade da cultura tradicional chinesa. “Esperamos aprofundar e expandir ainda mais o intercâmbio e a cooperação entre o Brasil e a China no campo cultural e interpessoal no futuro”, salientou o ministro brasileiro. </p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241121101120_2f2a664c2b05b12ecee66bfd402f30891b6bdc420f9ef905f54e62392e27b476.jpg" data-media-id="editor_4" data-image-id="20241121101120_2f2a664c2b05b12ecee66bfd402f30891b6bdc420f9ef905f54e62392e27b476" data-rendition-name="original" width="5688" height="3792" loading="lazy" alt="A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil"></figure>  <p>Já o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou que a mídia é uma ponte para difundir informações e promover o intercâmbio e a compreensão mútua entre diferentes civilizações. Segundo ele, por meio da interpretação moderna das frases clássicas antigas, o programa do CMG apresenta a sabedoria de governança do presidente Xi Jinping e sua prática vívida a partir de uma perspectiva internacional, o que atrairá mais público brasileiro para conhecer a China e se apaixonar pela cultura chinesa. </p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241121101120_142c57235e6cd7d2fe9f0892fc3b8272cdb4615aa93bef491c3d1a2001da5efd.jpg" data-media-id="editor_5" data-image-id="20241121101120_142c57235e6cd7d2fe9f0892fc3b8272cdb4615aa93bef491c3d1a2001da5efd" data-rendition-name="original" width="5566" height="3710" loading="lazy" alt="A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil"></figure>  <p>A ministra da Cultura, Margareth Menezes, apontou no discurso que, embora distantes, o Brasil e a China sempre foram parceiros com ideais semelhantes, e ambos dão grande importância à herança e ao desenvolvimento de sua excelente cultura tradicional. Segundo ela, a transmissão do programa Clássicos Citados Por Xi Jinping no Brasil escreverá um novo capítulo no intercâmbio cultural entre os dois países. “A obra demonstra de forma brilhante a extraordinária sabedoria do presidente Xi Jinping em governança e a rica conotação da cultura chinesa, o que aprofundará ainda mais o entendimento mútuo entre as civilizações dos dois países”, disse a ministra.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241121101120_4479e4b22f997de460c789f48a10b856a10a456ce114ab798cb92499c83f634f.jpg" data-media-id="editor_6" data-image-id="20241121101120_4479e4b22f997de460c789f48a10b856a10a456ce114ab798cb92499c83f634f" data-rendition-name="original" width="5888" height="3925" loading="lazy" alt="A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil"></figure>  <p>Por sua vez, a ministra substituta do Turismo, Ana Carla Lopes, disse que a transmissão do programa do CMG na mídia brasileira abre uma janela para o povo brasileiro conhecer e sentir a China. Segundo ela, o intercâmbio cultural e interpessoal constrói uma ponte que conecta as culturas dos dois países e promove o entendimento entre os dois povos. “Esperamos que os dois lados fortaleçam ainda mais o aprendizado e a apreciação mútuos no futuro, de modo a consolidar a base cultural para os próximos “50 anos dourados” das relações Brasil-China”, disse a ministra. </p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241121101120_d2b6a1460559eea06b8d1bf33c324af88b74c1cade3f29a939c5bbfd59a1fe47.jpg" data-media-id="editor_7" data-image-id="20241121101120_d2b6a1460559eea06b8d1bf33c324af88b74c1cade3f29a939c5bbfd59a1fe47" data-rendition-name="original" width="5366" height="3578" loading="lazy" alt="A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil"></figure>  <p>Em seu discurso, o presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Jean Lima, indicou que o povo brasileiro tem grande interesse na cultura chinesa, e o programa do CMG proporcionará ao público um profunda inspiração, a partir da qual poderá sentir a profundidade da cultura chinesa. Segundo ele, a EBC vai aprofundar sua cooperação com o CMG para promover ainda mais a compreensão mútua entre os dois povos e contribuir de mãos dadas para a construção de uma comunidade China-Brasil com um futuro compartilhado. </p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241121101120_65d42866e2928e38f39768e5cef2b48a964233811de541bf7b8da7f6b8683d77.jpg" data-media-id="editor_8" data-image-id="20241121101120_65d42866e2928e38f39768e5cef2b48a964233811de541bf7b8da7f6b8683d77" data-rendition-name="original" width="1188" height="666" loading="lazy" alt="A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil"></figure>  <p>Em sua discurso por vídeo, o embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, disse que as relações bilaterais cumprem este ano seu 50º aniversário de um processo que foi sempre de ascensão. Ele desejou sucesso total na cerimônia de lançamento e espera que o programa Clássicos Citados por Xi Jinping possa aumentar a compreensão mútua entre os povos brasileiro e chinês e que os dois lados possam abrir conjuntamente os próximos “50 anos dourados” do relacionamento bilateral</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241121101120_200426fc10c233fe19aeef42a8754b21de7a918a6769e16222a18e4fae1b28f1.jpg" data-media-id="editor_9" data-image-id="20241121101120_200426fc10c233fe19aeef42a8754b21de7a918a6769e16222a18e4fae1b28f1" data-rendition-name="original" width="1188" height="658" loading="lazy" alt="A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil"></figure>  <p>O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, disse em sua mensagem por vídeo que o programa do CMG apresenta os notáveis conceitos políticos, profundos sentimentos humanísticos e amplas visões de história e mundo do presidente Xi Jinping. Segundo ele, a transmissão do programa no Brasil abrirá uma janela para os espectadores locais entenderem a sabedoria de governança do presidente da China e conhecerem a cultura chinesa, o espírito chinês e o fundamento cultural da modernização chinesa.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241121101120_c4c54f70846819494047fd850c4b10540c0e84a880ba176d325c82d0d88a40bf.jpg" data-media-id="editor_10" data-image-id="20241121101120_c4c54f70846819494047fd850c4b10540c0e84a880ba176d325c82d0d88a40bf" data-rendition-name="original" width="1129" height="890" loading="lazy" alt="A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil"></figure>  <p>A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português começou a ser transmitida ontem (20) nas plataformas dos principais meios de comunicação do Brasil, tais como EBC, Grupo Bandeirantes, SBT, Box Brasil e TV Nova Noroeste. Em 17 de novembro, Folha de São Paulo, o jornal mais influente e de maior circulação do Brasil, publicou notícias sobre o lançamento do programa do CMG no Brasil por dois dias consecutivos. Mais de 50 veículos de imprensa brasileiros, incluindo SBT, CongressoNews do Brasil, Tribuna, Isto é, Focus Brasília, Brasília News Express, Pernambuco Daily News e 247 News, veicularam reportagens relacionadas.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241121101120_7dd6852ecd538ad143f3612ad5521ef877cdae8d19e590fcc83f2d793eae8d1e.png" data-media-id="editor_11" data-image-id="20241121101120_7dd6852ecd538ad143f3612ad5521ef877cdae8d19e590fcc83f2d793eae8d1e" data-rendition-name="original" width="666" height="814" loading="lazy" alt="A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil"></figure>  <p>Na terça-feira (19), o vídeo promocional desse programa do CMG começou a ser exibido em telas externas de edifícios emblemáticos de Brasília, capital brasileira, bem como em telas externas ao longo do caminho entre o Aeroporto Internacional de Brasília e o centro da cidade.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241121101120_5b441e4928fc958cc274bc31ce6fb244ab5a779969ad1724b648e6dabb276dc2.jpg" data-media-id="editor_12" data-image-id="20241121101120_5b441e4928fc958cc274bc31ce6fb244ab5a779969ad1724b648e6dabb276dc2" data-rendition-name="original" width="1280" height="854" loading="lazy" alt="A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil"></figure>   <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241121101120_d5f2b770c7b3d0ae8b3dfd6826e77affbb6c611e2fd2f107645ded4540df6380.jpg" data-media-id="editor_13" data-image-id="20241121101120_d5f2b770c7b3d0ae8b3dfd6826e77affbb6c611e2fd2f107645ded4540df6380" data-rendition-name="original" width="1280" height="881" loading="lazy" alt="A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil"></figure>  <p>Também estavam no evento de lançamento, o secretário de Políticas Digitais da Secretaria Comunicação da Presidência da República, João Brant; o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, Flávio Lara Resende; o diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais da Fundação Alexandre de Gusmão, Almir Lima Nascimento; o diretor do Departamento de Relações Internacionais do CMG, Qi Zhuquan; a presidente da China International Television Corporation, Jiang Haiqing; o diretor do Escritório Editorial Geral do CMG, Jiang Jianzeng; o diretor do CMG Latin America, Zhu Boying; a vice-editora-chefe da CGTN, Liu Cong; o vice-diretor do Departamento de Relações Internacionais do CMG, Hua Gai; o vice-diretor do CMG Latin America, Li Weilin; a vice-diretora do CMG Latin America e chefe do Eepartamento de Espanhol da CGTN, Yin Xiaotong.</p>

China

A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping é exibida nos principais meios de comunicação do Brasil

<p><b>CMG – </b>A convite do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente chinês, Xi Jinping, chegou no dia 17, horário local, ao Rio de Janeiro, para participar da 19ª cúpula dos líderes do G20 e fazer uma visita de Estado ao Brasil.</p>
<p>Xi Jinping proferiu um discurso por escrito no aeroporto. “Visitei o Brasil quatro vezes e testemunhei o desenvolvimento do país nos últimos 30 anos. Sinto-me muito próximo ao pisar novamente nesta terra acolhedora.”</p>
<p>“A China e o Brasil são amigos com ideias semelhantes e bons parceiros que avançam de mãos dadas. Como os dois grandes países em desenvolvimento dos hemisférios oriental e ocidental, embora estejam separados por oceanos, eles são atraídos um por outro e ecoam um ao outro. Nos últimos anos, os dois países continuaram a aprofundar a confiança política mútua, a cooperação prática frutífera, e o desenvolvimento da cooperação interpessoal, dando nova vitalidade à amizade tradicional em uma nova era. A China e o Brasil expressaram conjuntamente a justa voz do Sul Global na arena internacional e fizeram importantes contribuições para promover a paz e o desenvolvimento mundiais.”</p>
<p>Xi Jinping disse: “Este ano, os dois países celebram solenemente o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas, e as relações China-Brasil estão em um importante momento histórico que liga o passado e o futuro. Espero por uma troca profunda de pontos de vista com o presidente Lula sobre o fortalecimento das relações bilaterais, o fortalecimento da sinergia entre as estratégias de desenvolvimento dos dois países e as questões internacionais e regionais de interesse comum. Acredito que esta visita aumentará ainda mais a confiança mútua estratégica entre os dois países, aprofundará os intercâmbios e a cooperação em vários campos e conduzirá as relações China-Brasil para os próximos ‘50 anos dourados’. Também estou ansioso para participar da 19ª Cúpula dos Líderes do G20, trabalhando com todas as partes para discutir os principais planos, buscar o desenvolvimento comum, defender conjuntamente um mundo multipolar igualitário e ordenado, uma globalização econômica inclusiva e promover o G20 para continuar a desempenhar um papel maior como uma plataforma importante para a cooperação econômica internacional.”</p>
<p>Cai Qi, Wang Yi e outros membros da delegação chegaram no mesmo voo e o embaixador chinês no Brasil, Zhu Qingqiao foi ao aeroporto para a recepção.</p>
<p>Tradução: Li Jing</p>

Xi Jinping chega ao Brasil

<p><b>CMG – </b>O Ministério das Relações Exteriores do Brasil realizou um seminário em comemoração aos 50 anos de relações diplomáticas China-Brasil, na quinta-feira (15). O evento contou com a presença do vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin; da ministra interina das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha; da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Jorge Viana; do embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, e do embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, assim como outros dignitários e representantes de diversos setores dos dois países, totalizando mais de cem participantes.</p> <p>Em seu discurso, Alckmin relembrou as grandes transformações e os resultados frutíferos nas áreas política, econômica, comercial e de intercâmbios culturais ao longo das cinco décadas de relações diplomáticas, e elogiou os notáveis progressos da China nos setores de desenvolvimento econômico e redução da pobreza. Ele afirmou que a China tem sido, por 15 anos consecutivos, o maior parceiro comercial do Brasil e seu principal destino de exportações, sendo capaz de apoiar a reindustrialização do país sul-americano. O vice-presidente brasileiro destacou que as duas nações devem continuar fortalecendo a cooperação em áreas como indústrias verdes e novas tecnologias, além de trabalhar juntos para construir uma ordem internacional pacífica e de desenvolvimento.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240816090824_d4f4ef416d899c70ddc3924b24a782551483a33cbaa3a98c2b5ef560322d732e.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20240816090824_d4f4ef416d899c70ddc3924b24a782551483a33cbaa3a98c2b5ef560322d732e" data-rendition-name="original" width="636" height="357" loading="lazy" alt="Brasil realiza atividades para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas com a China"></figure>  <p>O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, disse que mantém uma perspectiva positiva sobre o futuro das relações entre os dois países, afirmando que a China e o Brasil são membros importantes do “Sul Global”. O reforço constante da cooperação mutuamente benéfica trará benefícios concretos aos povos dos dois países.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240816090824_56c0275966f7e457d5eb8f405fcd59f541da2c146c4c5d7887ddc810d4c3d8a2.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20240816090824_56c0275966f7e457d5eb8f405fcd59f541da2c146c4c5d7887ddc810d4c3d8a2" data-rendition-name="original" width="6000" height="3376" loading="lazy" alt="Brasil realiza atividades para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas com a China"></figure>  <p>No mesmo dia, o Congresso Nacional do Brasil realizou uma sessão plenária alusiva ao “Dia Nacional da Imigração Chinesa” e aos 50 anos dos laços diplomáticos com a China. Testemunhado pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; pelo embaixador chinês no Brasil, Zhu Qingqiao, e outros representantes, os dois países lançaram conjuntamente os selos e as moedas comemorativos produzidos pela Casa da Moeda do Brasil.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240816090824_d90b4286588568263d7e50f79d0abaa5a57f0bd688e6b5ecc54a722ed687657d.png" data-media-id="editor_2" data-image-id="20240816090824_d90b4286588568263d7e50f79d0abaa5a57f0bd688e6b5ecc54a722ed687657d" data-rendition-name="original" width="636" height="357" loading="lazy" alt="Brasil realiza atividades para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas com a China"></figure>  <p>Luciana afirmou que a cooperação China-Brasil na área científica e tecnológica tem avançado continuamente desde os anos 1980. Por meio do programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS), os dois países já desenvolveram conjuntamente seis satélites, os quais desempenham um papel crucial na proteção da floresta amazônica e no monitoramento meteorológico. No futuro, ambos os lados também colaborarão em 15 áreas, incluindo inteligência artificial, nanotecnologia e tecnologia da informação. “A cooperação científica e tecnológica se tornará um novo símbolo das relações sino-brasileiras”, acrescentou a ministra.</p> <p>Tradução: Zhao Yan</p> <p>Revisão: Diego Goulart </p>

Brasil realiza atividades para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas com a China

<p><b>247 –</b> Em um evento especial realizado pelo Brasil 247, pela TV 247 e pela <a href="https://www.vallya.com/"><u>Vallya</u></a> para comemorar os 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, o embaixador chinês Zhu Qingqiao fez um discurso enfático sobre a importância da parceria entre os dois países e os desafios e oportunidades que o futuro reserva. O embaixador Zhu Qingqiao abriu seu discurso agradecendo às autoridades brasileiras presentes e elogiou o papel do Brasil 247 na organização do seminário. Ele destacou que o Brasil 247 tem sido um veículo de notícias essencial para apresentar uma imagem verdadeira e objetiva da China ao público brasileiro e salientou que o evento foca em temas cruciais como o desenvolvimento verde e a cooperação econômica e comercial, refletindo a importância da relação bilateral. "Nos últimos anos, a cooperação em áreas emergentes como veículos elétricos, transporte moderno, tecnologia da informação e comércio eletrônico tem se desenvolvido rapidamente", disse ele.</p>
<p>O embaixador relembrou a trajetória histórica das relações entre China e Brasil desde o estabelecimento de laços diplomáticos em 15 de agosto de 1974. Ele ressaltou que, ao longo de cinco décadas, os dois países construíram uma relação baseada no respeito mútuo e na cooperação vantajosa para ambos. O embaixador mencionou a visita do Presidente Lula à China no ano anterior e os resultados frutíferos da sétima sessão da COSBAN, co-presidida pelo Vice-Presidente Han Zheng e pelo Vice-Presidente Geraldo Alckmin.</p>
<p>Segundo Zhu Qingqiao, a China é, há 15 anos consecutivos, o maior parceiro comercial do Brasil e uma importante fonte de investimentos. O embaixador destacou projetos conjuntos de longa data, como o programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, e mencionou a rápida evolução da cooperação em áreas emergentes, como veículos elétricos e tecnologia da informação. O embaixador Zhu também sublinhou a importância da colaboração em questões ambientais e climáticas, evidenciada pela criação de um Subcomitê de Meio Ambiente e Mudança Climática.</p>
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<p>Diante dos desafios globais atuais, como a recuperação econômica lenta e a instabilidade geopolítica, Zhu afirmou que a humanidade está em uma nova encruzilhada, onde oportunidades e desafios coexistem. Ele defendeu que o desenvolvimento deve ser a chave para resolver os problemas da humanidade e destacou os esforços da China em promover a modernização econômica e abrir novas oportunidades de desenvolvimento para outros países, incluindo o Brasil.</p>
<p>O embaixador expressou a disposição da China em fortalecer a cooperação com o Brasil, promovendo a integração nas cadeias de produção e fornecimento, e explorando novas áreas de cooperação, como a economia digital e a agricultura de baixo carbono. Ele também incentivou a expansão da cooperação financeira e o aumento da liquidação em moeda local. "Ambos os lados devem seguir a orientação do planejamento estratégico dos presidentes dos dois países para injetar mais conteúdo do nosso tempo na Parceria Estratégica Global China-Brasil e promover conjuntamente a construção de uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade. Devemos promover a sofisticação da cooperação econômica e comercial pragmática entre os dois países. Ao mesmo tempo em que fortalecemos a cooperação nas áreas tradicionais de comércio, energia, mineração, agricultura e infraestrutura, devemos otimizar a estrutura comercial e promover a integração do comércio e dos investimentos nas cadeias de produção e fornecimento. Precisamos criar mais pontos de crescimento em cooperação nas áreas de economia digital, agricultura de baixo carbono e agricultura inteligente, biotecnologia, inteligência artificial, aeroespacial, saúde e medicina", afirmou.</p>
<p>Zhu concluiu seu discurso com uma mensagem de otimismo, afirmando que a China está comprometida em unir esforços com o Brasil para construir uma comunidade com um futuro compartilhado, trazendo benefícios para os povos de ambos os países e contribuindo para a estabilidade global. Ele expressou esperança de que o próximo capítulo das relações sino-brasileiras seja ainda mais promissor, marcando os próximos 50 anos com uma parceria ainda mais forte e frutífera. Assista:</p>
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Economia

"Brasil e China constroem uma comunidade com futuro compartilhado", diz embaixador chinês Zhu Qingqiao

<p><b>247 - </b>O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, defendeu nesta quinta-feira (1) o enfrentamento conjunto pelos países dos grandes desafios globais, ao discursar durante o evento "Brasil e China: 50 anos de amizade", realizado pelo <b>Brasil 247 </b>e pela <b>Vallya</b>.</p>
<p>Em seu discurso, ele citou a expansão do BRICS e a proposta de paz sobre o conflito na Ucrânia como exemplos da cooperação em âmbito internacional.</p>
<p>"Trabalhamos juntos para a expansão do BRICS e logramos entendimentos conjuntos para a resolução da crise na Ucrânia, contribuindo ativamente para a paz global", disse.</p>
<p>Zhu também afirmou que as relações entre os países são estratégicas: "As relações entre os países ultrapassaram o âmbito bilateral, chegando ao nível estratégico".</p>
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