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Deolane Bezerra ganha liberdade após prisão por envolvimento com jogos ilegais

A decisão se estende à mãe da influenciadora, Solange Bezerra, e outros investigados pela Operação Integration

Deolane Bezerra (Foto: Reprodução/Instagram/dra.deolanebezerra)

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247 - Na noite desta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) decidiu pelo relaxamento da prisão de Darwin Henrique da Silva Filho, dono da empresa de bets Esportes da Sorte, por falta de elementos suficientes para denúncia. A decisão também beneficia outros investigados na Operação Integration, incluindo Deolane Bezerra. Embora a prisão preventiva tenha sido suspensa, os envolvidos ainda deverão cumprir medidas cautelares. As informações são do Metrópoles.

A decisão se estende à mãe da influenciadora, Solange Bezerra, e outros investigados na Operação Integration, que apura lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão destacou que, diante da falta de convicção do Ministério Público em oferecer denúncia, a autoria e a materialidade do crime são frágeis.

"A partir do momento em que o Órgão Ministerial não se mostra convicto no oferecimento da denúncia, mostram-se frágeis a autoria e a própria materialidade delitiva, situação esta que depõe contra o próprio instituto da prisão preventiva prevista na norma adjetiva penal", escreveu, ao citar os argumentos do Ministério Público do estado, que pediu a substituição das prisões por outras medidas cautelares. O trecho da decisão foi citado pelo jornal Folha de São Paulo. 

A Operação Integration investiga organizações criminosas que movimentaram bilhões de reais provenientes de bets e lavagem de dinheiro. A operação já cumpriu dezenas de mandados de prisão e de busca e apreensão em estados ao redor do país. As ações contam com a participação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e agentes de segurança pública do estado. 

As investigações revelaram que as organizações criminosas utilizavam ainda diversas empresas de eventos, publicidade, casas de câmbio e seguradoras para promover a lavagem de dinheiro, realizada por meio de depósitos e transações bancárias.

O esquema envolvia depósitos fracionados em espécie, transferências bancárias entre os envolvidos com saques imediatos, além da compra de veículos de luxo, aeronaves, embarcações, joias e relógios de alto valor, assim como a aquisição de centenas de imóveis, segundo o inquérito. 

Os agentes de segurança pública identificaram movimentações financeiras atípicas, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas, indicando possíveis ilícitos financeiros, sem justificativa para as transações realizadas pelo grupo. A maioria dos envolvidos apresenta um padrão de vida totalmente incompatível com a renda e os bens declarados.

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