Ex-Rouge relata dificuldades após morte trágica do marido e faz apelo por trabalho
Cantora detalha luto, desafios financeiros e necessidade de apoio para criar a filha e concluir casa em São Paulo
247 - A cantora e ex-integrante do grupo Rouge, de 41 anos, abriu o coração ao falar sobre o período de instabilidade emocional e financeira que vive desde a morte do marido, o ator e influenciador JP Mantovani, vítima de um acidente de moto em setembro deste ano. O desabafo foi feito em entrevista ao canal AMAR por Mariana Kupfer, no YouTube, onde ela se emocionou ao relembrar a perda e pedir ajuda para seguir adiante. As informações foram publicadas inicialmente pelo veículo original citado no texto enviado pelo usuário.
Logo no início da conversa, a artista não conteve as lágrimas ao relatar como tem sido lidar com o luto ao mesmo tempo em que precisa garantir estabilidade para a filha, Antonella, de 8 anos, e conduzir sozinha a construção da casa da família em São Paulo. "Não está sendo fácil pra mim estar aqui. A verdade é que eu queria, se eu pudesse, eu queria estar trancada no meu quarto agora para poder pôr tudo isso pra fora, sabe? Mas eu tenho uma filha pra criar, eu tenho uma casa pra terminar. E eu tô aqui também pra pedir ajuda", afirmou.
A ex-Rouge destacou que uma das maiores lições desse período tem sido aceitar a vulnerabilidade e permitir-se pedir auxílio. Ao responder a apresentadora Mariana Kupfer sobre de que forma as pessoas poderiam colaborar, ela explicou que o processo de construção da nova casa foi interrompido após a morte de JP, quando decidiu suspender compromissos profissionais para cuidar da filha e da própria saúde. "Eu estou, nesse processo agora, construindo a casa, mas eu larguei tudo agora para cuidar da minha filha e para cuidar da minha saúde. E se tiver alguém, alguma empresa, eu estou procurando empresas que tenham interesse talvez de patrocinar, de participar desse reality que quero fazer da obra", disse.
Além do apoio financeiro para concluir a obra, a cantora ressaltou que está em busca de oportunidades profissionais que permitam conciliar trabalho e maternidade. Após pausar a turnê que vinha realizando, ela procura alternativas que garantam sua presença na rotina da filha. "[Preciso] Também de trabalho. Eu parei de cantar com o show que eu fazia, a turnê, pra me dedicar à música de uma forma que eu consiga estar presente na rotina da minha filha. Talvez cantando em eventos, em situações onde eu consiga estar presente na vida da minha filha, deixá-la na escola, buscá-la na escola, trabalhar e voltar pra casa", explicou.
Em um dos trechos mais fortes do depoimento, ela reforça que procura parceiros que compreendam sua trajetória e seu momento de vida. "Estou em busca de trabalho e de pessoas que estejam alinhadas ao meu propósito hoje, sabe? Que faça sentido, pessoas que enxerguem a minha história também como um propósito de vida", finalizou.
O relato evidencia não apenas a dor da perda repentina, mas também os desafios práticos que recaem sobre mães solo em situações de luto. A ex-Rouge transforma sua experiência pessoal em um pedido aberto por oportunidades, apoio e compreensão — um retrato sensível de resiliência em meio à reconstrução.
