Léo Lins, que recebeu apoio de Porchat, já fez “piada” com escravidão, religião, minorias, idosos e com Marielle

247 - Fábio Porchat decidiu sair em defesa do humorista Léo Lins após a justiça determinar que ele não pode sair da cidade de São Paulo (SP) sem autorização judicial. Essa é outra determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo após a decisão de que o especial de comédia "Perturbador" fosse retirado de seu canal no Youtube, nesta terça-feira (16).

"Não gosta de uma piada? Não consuma essa piada. Se a piada não incitou o ódio e a violência ela é só uma piada. Tem piada de todos os tipos, de pum e de trocadilho, ácida e bobinha. Tem piada de mau gosto? Tem também. Tem piada agressiva? Opa. Mas aí é só não assistir", iniciou.

Porchat ainda avaliou que cada um tem responsabilidade de escolher o tipo de conteúdo que deseja acessar sem ser submetido à censura. "Quem foi assistir ao Leo Lins, adorou. Riram muito. Quem não gostou das piadas são os que não foram. Pronto, assim que tem que ser. Ah, mas faz piada com minorias. E qual o problema legal? Nenhum. Dentro da lei, pode-se fazer piada com tudo".

O vídeo em questão aborda “piadas” com com escravidão, perseguição religiosa, minorias, idosos deficientes e com Marielle Franco.

“Negro não consegue achar emprego, mas na época da escravidão já nascia empregado e também achava ruim”, diz ele, por exemplo, em um trecho do vídeo.