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Xuxa Meneghel lança livro LGBT infantil, fala sobre preconceito, machismo e filme polêmico

“Quem não viu o filme, por favor veja. Esse filme fala de uma coisa muito atual, que é a exploração infantil”, diz a apresentadora sobre “Amor, Estranho Amor”, um dos grandes tabus de sua carreira

Xuxa Meneghel (Foto: Reprodução)
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247 - Em entrevista ao Fantástico, da Globo, neste domingo (1º), a apresentadora Xuxa Meneghel, aos 57 anos, contou bastidores sobre diversos assuntos de sua vida, falou sobre preconceito, machismo e não se recusou a responder até sobre o polêmico filme “Amor, Estranho Amor”, de 1982.

No filme, um dos grandes tabus de sua carreira, Xuxa interpretou uma prostituta de 15 anos de idade que se entrega a um menino ainda mais novo que ela. A película é dirigida por Walter Hugo Khouri e estrelado por Vera Fischer e Tarcísio Meira. Por quase 30 anos, Xuxa conseguiu impedir judicialmente a exibição de “Amor, estranho amor”. Segundo a assessoria de imprensa da apresentadora, desde 2018, porém, o filme está liberado.

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“É muito bom (ter sido perguntada sobre o filme), porque cada vez que eu falo sobre isso as pessoas levantam essa bandeira, dizendo: mas você transou com um garoto de 12 anos num filme. Então, vamos lá: eu não transei, aquilo é ficção, é ficção, senão, o Arnold Schwarzenegger deveria estar preso, porque matou um monte de gente nos filmes dele”, disse Xuxa à repórter Renata Ceribelli.

“Quem não viu o filme, por favor, veja”, recomendou ainda. “Porque esse filme fala de uma coisa muito atual, que é a exploração infantil, isso é a realidade de muita gente. Não é minha realidade, mas é a realidade de muita gente. Então, antes das pessoas me criticarem, as pessoas deveriam saber que isso existe, diariamente, nesse país e no mundo todo, mas, principalmente, nesse país. Muitos meninos e meninas são vendidas, vendidos e vendidas para políticos, para pessoas que se dizem que têm poder, então, isso é muito importante as pessoas falaram, sim, desse filme.”

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Na entrevista, Xuxa falou também sobre o lançamento de seu livro infantil, “Maya: bebê arco-íris”, uma criança que tem duas mães, sobre machismo - “Quando eu comecei a trabalhar, eles me viam assim, se sou loira, se sou modelo, sou uma prostituta” - abuso e preconceito - “Quando comecei a namorar o Pelé, teve uma época em que as pessoas falavam assim, tinha até uma piada, que diziam: qual é a diferença entre a a Xuxa e o chuchu? Que a Xuxa era comida de preto rico e chuchu era comida de preto pobre”.

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