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Agro

Governo prepara edital para compra de um milhão de toneladas de arroz, diz ministro da Agricultura

Medida tem como objetivo evitar especulações de preços em meio a calamidade decorrente das chuvas que assolam o Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional

Carlos Fávaro (Foto: Guilherme Martimon/MAPA)
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247 - O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, comunicou aos sindicatos e associações de produtores rurais do Rio Grande do Sul que o governo está elaborando um edital para a compra de um milhão de toneladas de arroz por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Essa medida visa evitar especulações de preços diante da calamidade decorrente das chuvas que têm assolado o estado, responsável por 70% da produção nacional, conforme relatado pela jornalista Daniela Lima em sua coluna no G1.

O Rio Grande do Sul enfrenta dificuldades logísticas devido ao isolamento causado pelas adversidades climáticas, como o fechamento do aeroporto da capital e danos em várias rodovias. Com isso, o ministro Fávaro destaca que a iniciativa busca garantir a estabilidade dos preços e proteger os interesses dos agricultores locais.

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"Faremos isso para evitar especulações de preço, conforme determinação do presidente Lula. Nenhum atacadista possui estoques para mais de 15 dias. Portanto, vamos atuar para tranquilizar o mercado", afirmou Fávaro. Dados da Embrapa indicam que o Brasil consome cerca de dez milhões de toneladas de arroz por ano.

Além disso, o Ministério da Agricultura está em contato com os produtores locais para avaliar o tamanho do prejuízo para o setor produtivo no Estado e implementar medidas adicionais, se necessário, para mitigar os impactos da crise.

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Na manhã desta terça-feira (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia indicado que o Brasil poderia precisar importar arroz e feijão para equilibrar a produção e conter o aumento dos preços. 

Durante o programa "Bom Dia, Presidente", produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Lula afirmou: "Fiz uma reunião com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, sobre a questão do preço do arroz e do feijão, que estavam altos. Eu disse que não era possível continuarmos com preços altos. Alegaram que a área plantada estava diminuindo e havia um atraso na colheita no Rio Grande do Sul)”.

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