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América Latina

Lula na abertura da Feira Internacional do Livro de Bogotá: "leitura nos coloca no lugar do outro"

O Brasil é o país convidado de honra da 36ª edição do evento, que segue até 2 de maio na capital colombiana

Lula na Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBo) (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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247 - Com uma representação robusta de 29 escritores brasileiros, acompanhados por uma delegação de 90 convidados e mais de 50 intelectuais, o Brasil assume o papel de país homenageado na 36ª edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBo). O evento de abertura, ocorrido nesta quarta-feira (17) na Colômbia, foi marcado pela presença do presidente Lula (PT). "A literatura não conhece fronteiras. Livros têm o poder extraordinário de nos transportar para outras realidades, ampliar horizontes e nos colocar no lugar do outro", exaltou o presidente em seu discurso, ressaltando a importância do evento para a aproximação cultural entre as nações.

Com duração até 2 de maio, a FILBo é reconhecida como o maior evento editorial e cultural da Colômbia, esperando atrair um público estimado em mais de 600 mil pessoas. Sob o lema "Ler a Natureza", a feira não apenas celebra o intercâmbio cultural entre Brasil e Colômbia, mas também promove um aprofundamento das relações bilaterais.

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O presidente brasileiro destacou o alerta presente no lema desta edição da FILBo, salientando a urgência em superar a dicotomia entre o mundo humano e o mundo natural, conforme expresso pelo líder indígena Aílton Krenak, presente na feira e recentemente empossado como o primeiro indígena em mais de um século a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.

Além disso, o presidente enfatizou a representatividade da literatura brasileira contemporânea, dando voz aos setores historicamente marginalizados, como os povos indígenas e afrodescendentes. Autores como Luciany Aparecida, Daniel Munduruku, Daiara Tukano, Eliane Potiguara, Eliane Marques, Geovane Martins e Jefferson Costa compõem a delegação brasileira, contribuindo para a diversidade cultural presente na feira.

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Em um gesto de reciprocidade, Lula anunciou que a Colômbia será homenageada na Bienal do Livro de São Paulo, programada para setembro deste ano. Além do presidente Lula, a abertura do evento contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, e do ministro colombiano da Cultura, Juan David Correa.

Com um pavilhão de 3 mil metros quadrados, o Brasil oferece aos visitantes uma imersão na diversidade cultural e nos biomas do país, destacando-se a Amazônia. O espaço servirá como palco para exposições de obras de autores brasileiros, além de sediar uma extensa programação cultural sob a curadoria da poetisa Stephany Borges.

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Esta é a terceira vez que o Brasil é homenageado na FILBo, após as edições de 1995 e 2012. A presença brasileira na feira resulta de uma colaboração interministerial entre o Ministério da Cultura, o Ministério das Relações Exteriores, o Instituto Guimarães Rosa, a Embaixada do Brasil em Bogotá, a Fundação Biblioteca Nacional e o Instituto de Cultura Brasil Colômbia.

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