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América Latina

Petro ataca Lula e defende fim da exploração de petróleo

Durante discurso na Cúpula da Amazônia, o presidente colombiano fez críticas ao que chamou de "negacionismo de esquerda"

Gustavo Petro (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS)
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247 - O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, fez nesta terça-feira (8) duras críticas à exploração de combustíveis fósseis, em discurso na Cúpula da Amazônia, em Belém (PA). "Há um enorme conflito ético, sobretudo por forças progressistas, que deveriam estar ao lado da ciência", afirmou o presidente colombiano, em referência ao consenso científico sobre a crise climática. "[Os governos de] direita têm um fácil escape, que é o negacionismo. Negam a ciência. Para os progressistas, é muito difícil. Gera então outro tipo de negacionismo: falar em transições", acrescentou Gustavo Petro.

O chefe do Executivo colombiano também criticou a proposta de pedir dinheiro dos países ricos para políticas ambientais. "Pedir que nos deem dinheiro não é suficiente. Essa é uma maneira retórica do Norte dizer que está fazendo algo. Se nós valorizarmos [a Amazônia], ela vale muito mais. Não é com presente do Norte que vamos fazer isso".

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda formas de exploração do petróleo na Margem Equatorial. Representantes da Petrobrás, do Ministério do Meio Ambiente e outras lideranças estão fazendo estudos para aumentar a produção petrolífera no Brasil, e ajudar na proteção da soberania nacional, sem deixar de levar em consideração a preservação ambiental. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em 10 de julho que políticas ambientais vão ser a principal marca da gestão do Partido dos Trabalhadores.

Em discurso na capital paraense, o presidente Lula (PT) disse ter conversado com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sobre dar benefício a prefeituras de cidades localizadas na floresta amazônica que diminuírem os índices de queimadas e desmatamentos em seus territórios. O chefe do Executivo federal também afirmou que é preciso fortalecer a Organização do Tratado da Cooperação da Amazônia.

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