Presidente do Equador decreta emergência em meio à onda de protestos indígenas contra preços dos combustíveis
Manifestantes também cobram mais empregos, menos exploração mineral em territórios indígenas e renegociação de dívidas de trabalhadores rurais com os bancos
247 - Em meio a uma intensa onda de protestos de grupos indígenas contra o preço dos combustíveis no Equador, o presidente Guillermo Lasso decretou estado de emergência nas províncias de Pichincha (onde se localiza Quito), Imbabura e Cotopaxi nesta sexta-feira (17), segundo a Folha de S. Paulo.
"Prometo defender a nossa capital e defender o país, o que me obriga a declarar estado de emergência", declarou o presidente em pronunciamento para a televisão equatoriana.
O estado de emergência dá a liberdade para Lasso suspender direitos dos cidadãos, decretar toque de recolher e utilizar as Forças Armadas a fim de conter protestos.
Os manifestantes também reivindicam uma renegociação das dívidas de trabalhadores rurais com bancos, a geração de mais empregos e menos concessões para a exploração mineral em territórios indígenas.
Além do estado de emergência, na tentativa de controlar a situação, o presidente equatoriano aumentou o valor do auxílio econômico para famílias de baixa renda em US$ 5 (R$25), perdoou dívidas de empréstimos de até US$ 3 mil (R$ 15,5 mil) obtidos no banco estadual de desenvolvimento produtivo e pretende subsidiar em até 50% a ureia agrícola para pequenos e médios produtores.
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