Senado argentino aprova acordo com FMI para renegociar dívida de Macri
Como espelho do que aconteceu na Câmara, a maioria dos votos veio da oposição e quase um terço dos senadores da Frente de Todos votaram contra
247, com Página12 - Pouco depois das onze horas da noite, o Congresso Nacional declarou fim à incerteza gerada desde 2018, quando o governo de Maurício Macri foi ao Fundo Monetário Internacional para solicitar um empréstimo de 45 bilhões de dólares. Com 56 votos a favor, 13 contra e 3 abstenções, o Senado concluiu a tarefa iniciada noa câmara baixa e sancionou, pela primeira vez na história, o programa de Facilidades Estendidas que refinancia a dívida contraída com o FMI.
Como espelho do que aconteceu na Câmara de Deputados, a maioria dos votos veio da oposição e quase um terço dos senadores da Frente de Todos votaram contra.
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A aprovação ocorre após longo processo de negociação entre o Executivo argentino e a entidade financeira global, uma vez que o país não está em condições de pagar o empréstimo em tempo hábil, diante de uma crise econômica.
O ministro da Economia, Martín Guzmán, conforme o site Opera Mundi, afirmou que este resultado é um passo firme no desenvolvimento da economia do país.
"Nunca antes um acordo com o FMI teve um apoio social e político em tal escala. Pela primeira vez na história, um projeto passou pelo Congresso e atingiu um nível de apoio de 80%. Os sindicatos, o setor privado, as universidades, os movimentos sociais e a sociedade civil também apoiaram", disse Guzmán.
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