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      "Desenvolvida na petição em que o procurador-geral Rodrigo Janot defendeu a prisão de Delcídio Amaral, a noção de que os valores da democracia devem ceder espaço a luta contra uma 'casta hiperprivilegiada' abre um precedente perigoso para o país. É justamente em momentos de crise, como o atual, que a Constituição deve ser defendida com o máximo cuidado", argumenta o colunista Paulo Moreira Leite; ele sustenta que a prisão do senador por decisão do ministro Teori Zavascki suplantou garantias constitucionais

      Entre a Constituição e o sangue

      "Desenvolvida na petição em que o procurador-geral Rodrigo Janot defendeu a prisão de Delcídio Amaral, a noção de que os valores da democracia devem ceder espaço a luta contra uma 'casta hiperprivilegiada' abre um precedente perigoso para o país. É justamente em momentos de crise, como o atual, que a Constituição deve ser defendida com o máximo cuidado", argumenta o colunista Paulo Moreira Leite; ele sustenta que a prisão do senador por decisão do ministro Teori Zavascki suplantou garantias constitucionais

      "É curioso notar que os mesmos observadores que ficaram em confortável silêncio diante do desmembramento do mensalão do PSDB, em 2012, decidiram esbravejar contra a decisão do STF de 2015 que desmembrou a Lava Jato, permitindo que casos que não têm relação direta com a Petrobras não sejam decididos por Sergio Moro, mas julgados conforme o princípio democrático do 'juiz natural'"; quem faz tal observação é o colunista do 247, Paulo Moreira Leite; segundo ele, "essa postura reflete o inconformismo de quem se sente desafiado toda vez que a Justiça demonstra independência numa tomada de decisão"; para PML, "o coral contra o desmembramento da Lava Jato não envolve princípios legais, mas vontades políticas"

      Nem tudo que cai na rede da Lava Jato é peixe

      "É curioso notar que os mesmos observadores que ficaram em confortável silêncio diante do desmembramento do mensalão do PSDB, em 2012, decidiram esbravejar contra a decisão do STF de 2015 que desmembrou a Lava Jato, permitindo que casos que não têm relação direta com a Petrobras não sejam decididos por Sergio Moro, mas julgados conforme o princípio democrático do 'juiz natural'"; quem faz tal observação é o colunista do 247, Paulo Moreira Leite; segundo ele, "essa postura reflete o inconformismo de quem se sente desafiado toda vez que a Justiça demonstra independência numa tomada de decisão"; para PML, "o coral contra o desmembramento da Lava Jato não envolve princípios legais, mas vontades políticas"