17 de abril, uma data para não ser esquecida
O legado do golpe de 2016 impõe ao povo insegurança, ataca as instituições e a democracia e criminaliza qualquer resistência a esta agenda
O legado do golpe de 2016 impõe ao povo insegurança, ataca as instituições e a democracia e criminaliza qualquer resistência a esta agenda
O editorial do Jornal Estado de São Paulo publicado, com o título os "Sindicatos contra o trabalhador" é mais uma peça venenosa contra o livre direito à organização contido em nossa Constituição. O editorial sinaliza o temor dos que defenderam a reforma trabalhista de que a lei 13.467/17 torne-se letra morta
Agora é a hora de mobilizar a sociedade para a resistência contra o desmonte da Previdência e em defesa dos direitos. Resistir a todo custo está no DNA da CTB e seguiremos firmes em nossa luta pela classe trabalhadora e pelo futuro do nosso povo
O que o presidente do TST desdenha é em sua entrevista uma cesta mínima de direitos fruto de décadas de luta. E seu discurso não tem outro objetivo senão colocar água no moinho daqueles que, em nome da modernidade, querem praticar o maior ataque do capital contra o trabalho, reforçando a agenda ultraliberal liderada por Michel Temer e impondo à classe trabalhadora o ônus da crise
O cerco ao movimento sindical cresce a todo instante e a gravidade da crise segue. O quadro conjuntural é de profunda instabilidade política e o governo ilegítimo aprofunda o seu pacote de maldades e de inteira desregulamentação do trabalho
O que testemunhamos é uma ofensiva sem limites contra o nosso povo. Essa decisão não só atende aos interesses daqueles que exploram de forma desumana a classe trabalhadora, como dificulta a fiscalização dos que ainda hoje são condenados a condições de total precarização
A contrarreforma trabalhista é um atentado contra o Direito do Trabalho, a CLT e a própria Constituição de 1988. Para que se transforme em realidade sem maiores traumas faz-se necessário golpear as entidades sindicais
O governo interpreta os números a seu favor. Os mais recentes dados sobre o mercado de trabalho mostram que o desemprego parou de aumentar. Boa notícia? Nem tanto, uma vez que nesta conta o governo não coloca os números da precarização e a desistência da busca por trabalho. E isso pode ficar pior
O relatório da reforma trabalhista aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) fere de morte a história do movimento sindical brasileiro que, ao longo de todo o século XX, resistiu e lutou contra as mazelas do capital e em favor dos direitos da classe trabalhadora
A contrarreforma trabalhista em tramitação no Senado é o mais sério golpe aos direitos e conquistas da classe trabalhadora já observado em nossa história. Nem mesmo o regime militar - apesar da violência e perseguições que promoveu - foi tão longe nos ataques à legislação que protege nosso povo trabalhador
O caminho que o Brasil pode seguir com a aprovação da reforma trabalhista será o mesmo já trilhado em outros países, que testemunharam o aumento radical da desigualdade, a precarização e informalização do emprego, bem como o aumento da discriminação no mercado de trabalho contra mulheres, jovens e idosos
A luta em curso comprova que a mobilização da classe trabalhadora ganha dimensões que extrapolam a pauta estritamente sindical e cobram a intensificação do trabalho de conscientização e mobilização popular para barrar o retrocesso e abrir caminho para um novo um projeto de desenvolvimento nacional