José Sócrates

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Brasil: a ONU junta-se à desobediência civil

Em artigo publicado pelo portal Público, de Portugal, José Sócrates, primeiro-ministro de Portugal entre 2005 e 2011, observa que a decisão da ONU que assegura o direito de Lula de disputar as eleições de outubro fez com que "as instituições brasileiras reagissem de cabeça perdida"; para ele, primeiro veio "o impeachment, depois a prisão, depois a inelegibilidade, agora o desprezo pelo direito internacional" e, ainda assim, Lula lidera todas as pesquisas de intenção de voto; "O antigo ministro das relações exteriores, Celso Amorim diz que "a desobediência civil está nas sondagens". Agora, a cinquenta dias da eleição, a ONU resolveu juntar-se à desobediência", destaca o ex-premiê

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A escalada

"Nada disto tem a ver com direito, mas com política, ou melhor dito, com violência política. E não começou agora", afirma o ex-primeiro-ministro de Portugal José Sócrates, ao comentar a prisão do ex-presidente Lula; "O objetivo do golpe político nunca foi só tirar Dilma do poder, mas tirar Lula da galeria dos presidentes. O que a direita política brasileira nunca tolerou foi conviver com a memória do melhor e mais improvável presidente do Brasil democrático", diz Sócrates; leia a íntegra

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"Nada disto tem a ver com direito, mas com política, ou melhor dito, com violência política. E não começou agora", afirma o ex-primeiro-ministro de Portugal José Sócrates, ao comentar a prisão do ex-presidente Lula; "O objetivo do golpe político nunca foi só tirar Dilma do poder, mas tirar Lula da galeria dos presidentes. O que a direita política brasileira nunca tolerou foi conviver com a memória do melhor e mais improvável presidente do Brasil democrático", diz Sócrates; leia a íntegra

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José Sócrates foi primeiro-ministro de Portugal

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