2025: um mágico chamado Lula
A única opção para alguém minimamente honesto e coerente é assumir que o país melhorou ou então seguir desfilando feito Saci na frente das lojas das Havaianas
O Brasil termina o ano de 2025 com Bolsonaro, generais graduados e principais protagonistas da trama do 8 de janeiro de 2023 presos, mostrando elevado nível de integração entre Polícia Federal e Advocacia Geral da União. Há foragidos, porém, processados e/ou condenados e com pedidos de extradição realizados.
O país saiu do mapa da pobreza extrema segundo o IBGE, com 8,6 milhões de brasileiros deixando a linha mínima, desempenho que fez a proporção de pobres cair de 27,3% em 2023 para 23,1% em 2024, menor índice já registrado desde 2012. Os números de 2025 prometem ser ainda melhores.
O Brasil está a um passo de voltar a figurar entre as 10 maiores economias do mundo (a depender do critério de análise, se Produto Interno Bruto ou Paridade de Poder de Compra), em certas avaliações já superando países como Canadá, Espanha, Austrália e Vietnã.
O desemprego encolheu para 5,2%, sendo o menor desde a série histórica que começou a ser medida em 2012.
O Ibovespa teve a maior alta em 10 anos, tendo o último índice subido 0,40% na sessão de correção, fechando aos 161.125 pontos e acumulando valorização de 33,95% no ano, com impulso de bancos, Petrobras e Vale.
O dólar entrou em queda de 11% a menos no ano.
O turismo nacional bateu recorde histórico com 9 milhões de turistas visitando o país.
A COP 30 repôs o país no centro do mapa mundial. Até mesmo o diálogo entre o presidente Lula e o antes hostil estadunidense Trump foi restabelecido, mostrando a consistência e o respeito da diplomacia nacional.
Sessenta e seis índices de saúde melhoraram no atual governo Lula, inclusive atendimentos médicos e vacinação. Não faz uma semana que a OMS certificou o Brasil pela eliminação da transmissão do HIV de mãe para filho.
O Brasil alcançou o maior nível histórico de escolaridade adulta nas fases média e universitária. O analfabetismo caiu para 5,4%. A taxa de matrículas entre 0 a 3 anos encostou nos 40%.
Programas sociais foram retomados e aperfeiçoados. O Minha Casa Minha Vida voltou em 2023 e milhares de casas já foram entregues de lá para cá. Duas milhões de famílias deixaram o Bolsa Família, porque saíram da condição de vulnerabilidade social, seguindo o programa forte para quem segue necessitando.
O que mais alguém de bom senso poderia querer com um Congresso Nacional jogando claramente contra o governo, sabotando abertamente o interesse nacional? Pior, com traidores fora do país, tentando, do estrangeiro, desestabilizar o cenário interno.
A única opção para alguém minimamente honesto e coerente é assumir que o país melhorou ou então seguir desfilando feito Saci na frente das lojas das Havaianas. E, desde já, também começar a se preparar emocionalmente para 2026, porque, pelo andar da carruagem, o presidente Lula será reeleito com ampla folga e já no primeiro turno.
E para fechar 2026 com chave de ouro, só se o Brasil ganhasse a Copa, de preferência jogando de azul, e chutando certeiro no ângulo esquerdo com o pé esquerdo.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.




