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Leonardo Attuch

Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247.

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A economia brasileira voltou e a mídia lavajatista também. Todo cuidado é pouco

A campanha contra a ascensão econômica do Brasil é um risco permanente, que não pode ser subestimado

Sergio Moro (círculo) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação)
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Praticamente todas as notícias econômicas do terceiro mandato do presidente Lula são positivas. Em 2023, as reservas internacionais cresceram quase 10% e chegaram a US$ 355 bilhões – o que garante estabilidade cambial. No mercado de trabalho, foram gerados 1,5 milhão de empregos formais. Grandes projetos de infraestrutura estão sendo retomados, como as obras nas rodovias do Paraná e o túnel Santos-Guarujá, em parcerias entre o governo federal e governadores que se elegeram pela direita, como Ratinho Júnior e Tarcísio de Freitas, num sinal de maturidade política. Aos poucos, o Brasil vai voltando ao normal e até mesmo porta-vozes do capital financeiro, como Luis Stuhlberger, reconhecem os méritos de Lula e do ministro Fernando Haddad.

É exatamente nesta hora que se faz necessário redobrar os cuidados. Em junho de 2013, quando a economia brasileira caminhava para o pleno emprego, alcançado no ano seguinte pela ex-presidente Dilma Rousseff, a guerra híbrida contra o Brasil eclodiu com as manifestações de rua estimuladas por grupos de extrema direita nas redes sociais, inocentes úteis e pela imprensa corporativa. Um ano depois, teria início a Lava Jato, incensada por essa mesma imprensa e por ONGs associadas ao imperialismo, como a Transparência Internacional, que voltou a mostrar suas garras nesta semana.

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Essa nova aparição da Transparência Internacional não ocorreu por acaso. Qualquer pessoa com o mínimo discernimento é capaz de enxergar que a economia brasileira, sob o comando de Lula e Haddad, está novamente decolando. No campo oposto, o bolsonarismo se transforma em caso de polícia. Este sucesso de Lula e de sua frente ampla, obviamente, pode consolidar um projeto de poder de oito anos, doze anos ou até mais, uma vez que a velha oposição associada aos interesses internacionais, como o PSDB, praticamente sumiu do mapa, enquanto a extrema direita se vê às voltas com uma sucessão de inquéritos e escândalos.

É nesse contexto que a mídia lavajatista também volta a dar o ar da sua graça, com editoriais raivosos em veículos de comunicação como CNN, Globo, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo. É novamente um movimento coordenado, que não deve ser subestimado, uma vez que a campanha contra a ascensão econômica do Brasil, que tem a imprensa brasileira como correia de transmissão, é um risco permanente.

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Hoje, as condições objetivas para uma nova guerra "contra a corrupção", que, no passado, foi apenas a fachada para a ascensão de corruptos e milicianos ao poder, são mais difíceis. O ex-juiz Sergio Moro está prestes a ser cassado, o ex-deputado Deltan Dallagnol foi cassado, ONGs como a Transparência Internacional foram desmoralizadas, em razão de seus próprios interesses financeiros nem sempre transparentes, e os brasileiros sentiram na pele os estragos sociais e econômicos causados pela Lava Jato. Além disso, empresas estatais, como o BNDES, o Banco do Brasil e a Petrobras vêm alcançando resultados expressivos – esta última bateu recordes de valor de mercado na semana passada. Mas assim como Bertold Brecht ensinou que a cadela do fascismo está sempre no cio, aqui no Brasil a cadela do lavajatismo também está no cio.

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