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Marconi Moura de Lima Burum

Mestrando em Direitos Humanos e Cidadania pela UnB, pós-graduado em Direito Público e graduado em Letras. Foi Secretário de Educação e Cultura em Cidade Ocidental. Trabalha na UEG. No Brasil 247, imprime questões para o debate de uma nova estética civilizatória

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Bolsonaro não passa de um placebo político amargo

Como tudo nesse homem sempre (e nunca) passou de uma grande mentira (fakeman), da volatilidade vulgar de caráter e posicionamentos (ora, radical, defensor das riquezas nacionais; ora, um submisso que presta continência à outra bandeira e quer vender o País aos EUA), não era de se esperar algo diferente, revolucionário. E as máscaras vão caindo dia após dia

Bolsonaro não passa de um placebo político amargo (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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O tal mito, Bolsonaro, elegeu-se com a promessa de fazer tudo "diferente" daqueles a quem ele tanto acusou de cúmplices de um sistema porco, em cujas trocas de cargos (ministérios, diretorias) servem, infelizmente, para acomodar políticos e apadrinhados de políticos do Congresso Nacional, no chamado processo da governabilidade possível que dota até os verdadeiros sonhadores de uma sociedade mais justa, do caráter refém desse fisiologismo barato da República brasileira.

Como tudo nesse homem sempre (e nunca) passou de uma grande mentira (fakeman), da volatilidade vulgar de caráter e posicionamentos (ora, radical, defensor das riquezas nacionais; ora, um submisso que presta continência à outra bandeira e quer vender o País aos EUA), não era de se esperar algo diferente, revolucionário. E as máscaras vão caindo dia após dia.

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A campanha de Bolsonaro sempre andou na esteira da mentira, utilizando-se dos meios mais escusos para vencer uma eleição, manipulando a cognição das pessoas a partir das insistentes "fakenews" que, de tanto se ler ou assistir, fizeram de homens e mulheres sérias verdadeiros zumbis reprodutores do conteúdo sórdido, baixo, vil e atrasado. No entanto, o "fake-presidente" continua a ser um déspota útil ao sistema (e inútil à sociedade).

Bolsonaro, mal assumiu a transição de governo – em parceria com Michel Temer – e já agendou o namoro com o MDB, partido que detém os maiores canalhas da política brasileira. É verdade que Bolsonaro, deputado semi-inútil durante 28 anos na Câmara Federal, sabe melhor que todos nós que sem o P-MDB ninguém, repito: ninguém governa em paz. (Leia-se Dilma, que tentou ir contra os interesses dessa corja e foi apunhalada na primeira oportunidade que tiveram.)

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Voltando à transição de governo. Paulo Guedes, ministro da Economia (e já pode ser considerado ministro, não pela divulgação na imprensa, todavia, por comandar a formal equipe de transição, por Lei, com poder de decisão), ele já opera para, com o perdão da palavra, lascar o trabalhador brasileiro. E a proposta de Guedes para a Reforma da Previdência conseguiu ser pior que a de Temer. (Não fique com minhas palavras; pesquise! Leia artigos de especialistas.)

O honestíssimo Bolsonaro (#SQN), que tantas vezes xingou Lula e Dilma pelas alianças que fizeram para governar, nomeando ministros de vários partidos não-dignos, acaba de fechar "negócio" com o Democratas (DEM) para elevar a ministros de pastas importantíssimas, como Saúde, Casa Civil e Agricultura, deputados corruptos, ou que respondem processos na Justiça. (Mas não era o candidato que, falastrão, dizia combater as mazelas do País? Eu já sabia: governar no presidencialismo de coalizão significa dar cargos e afagos aos partidos políticos. Melhor Jair se acostumando...)

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Presidente caricato, às vezes parece um bobalhão que mete os pés pelas mãos quando abre a boca e baba seus discursos vazios que somente agradam aos zumbis hipnotizados. (Puxa!, zumbi e ainda sob hipnose: é grave a situação do País!).

Suas declarações, Sr. Presidente, não podem mais ser as de candidato, contudo, de um Chefe de Estado a liderar uma importante Nação. Portanto, comporte-se como homem de respeito e não como boneco de ventríloquo com perfil no Facebook, e passe a fazer declarações que não desonrem o Brasil mundo afora. Está ficando muito feio. O mundo cada dia ri mais e se afasta mais do Brasil como país de liderança global. (Para piorar ainda vai nomear um "adolescente" rabugento para Ministro das Relações Exteriores. É ter muita raiva do próprio Pais e desejar nosso fracasso civilizatório mesmo!)

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Você sabe o que é o placebo? Na medicina, trata-se do comprimido sem o princípio ativo; somente a farinha e água "disfarçada" de remédio. Para melhor entender, vejamos o que nos esclarece o Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa: Placebo: "substância ou preparado inativo que administrado ao paciente pode trazer efeitos terapêuticos por fazê-lo acreditar que está sendo tratado". Para a indústria farmacêutica, serve à realização de testes entre um medicamento "real" e seu placebo, aplicado ao paciente para averiguar sua eficácia e resultados potenciais de cura.

Enfim! Bolsonaro não passa de um placebo político amargo que, de tão nada medicamentoso, levará o Brasil – paciente – já tão doente, ao desfalecimento total.

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