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Joaquim de Carvalho

Colunista do 247, foi subeditor de Veja e repórter do Jornal Nacional, entre outros veículos. Ganhou os prêmios Esso (equipe, 1992), Vladimir Herzog e Jornalismo Social (revista Imprensa). E-mail: joaquim@brasil247.com.br

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Caso do desaparecimento dos móveis do Alvorada tem cheiro de armação bolsonarista

Jair e a esposa, Michelle, entraram com ação no Juizado Especial do Distrito Federal, em que pedem retratação pública de Lula e R$ 20 mil de indenização

Dilma se reúne com dez ministros no Alvorada (Foto: Picasa)
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Ao entrar com ação contra Lula por conta dos móveis do Alvorada, Bolsonaro reforça a suspeita de que o caso foi uma armação.

Quando tomou posse, Lula não pôde morar no palácio em razão da ausência de móveis e também do estado precário de outros que não tinham sido retirados de seu local de origem.

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Em janeiro de 2023, quando questionado sobre o motivo de ainda não ter feito a mudança, Lula explicou que não havia móveis no local. “Não tem nada, não tem nada”, disse.

“É muita coisa estragada, a impressão que se dá é que não tinha limpeza naquilo lá”, afirmou ainda. Convidada por Janja, a repórter Natuza Nery, da Globonews, mostrou a ausência de móveis e o péssimo estado de conservação de outros.

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A afirmação de Lula teve como base um inventário que tinha se iniciado no governo anterior. Segundo nota da Secretaria de Comunicação (Secom), 261 peças do Alvorada não tinham sido encontradas.

“O Serviço que faz a guarda do acervo patrimonial da Presidência, ante a repercussão nacional do caso, teria a obrigação  de comunicar aos novos moradores do Palácio, onde se encontrava o mobiliário. Não o fez deliberadamente. Deveriam ser demitidos sumariamente”, disse o advogado Alfredo Marques.

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“É preciso conferir se o guardião (e os demais) do acervo da Presidência não é bolsonarista”, acrescentou.

O presidente e a primeira-dama, Janja, só foram morar no Palácio no dia 6 de fevereiro do ano passado, mais de um mês após a posse, depois que foram comprados dois sofás e duas poltronas, uma cama e um colchão “king size”.

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Sem ocupar o Alvorada no início do mandato, Lula também aparentava uma fragilidade simbólica: seu endereço em Brasília era um hotel, não um palácio, cenário ideal para quem pretendia dar um golpe, como indicam as investigações sobre o 8 de janeiro.

Sob o novo governo, o inventário prosseguiu, e os imóveis que haviam sido retirados do Alvorada acabaram encontrados, como informou a Folha de S. Paulo esta semana.

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Por isso, Bolsonaro e a esposa entraram na Justiça contra Lula. Na ação, que tramita no Juizado Especial Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, eles pedem indenização de R$ 20 mil.

Também querem uma retratação pública de Lula.

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O juiz responsável pelo caso já marcou a audiência de conciliação para o dia 6 de junho, que será realizada de forma virtual.

Bolsonaro, que falou pouco quando o caso do desaparecimento dos móveis veio à tona, agora se manifesta pelas redes sociais e também quer fazer barulho na Justiça.

Tem cheiro de armação.

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