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Chico Junior

Jornalista, escritor e comunicador

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Consumo de hortaliças diminuiu no Brasil, diz IBGE

Nunca é demais lembrar que o consumo diário de legumes, verduras, frutas, feijão e arroz, por exemplo, são os melhores “remédios” para a nossa saúde

Lavoura de hortaliças cultivadas segundo o método Fukuoka
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A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, divulgada em no dia 18 deste mês (novembro) pelo IBGE não trouxe uma boa notícia para os defensores da alimentação saudável e brasileiros em geral.

A parte da pesquisa referente ao “Consumo alimentar” mostra que apenas 13% dos brasileiros consumiram a quantidade ideal de hortaliças regularmente em sua alimentação. Esse percentual é preocupante, considerando que em 2013 o percentual era de 37,3%, uma queda considerável.

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Nada alvissareira, também é a proporção de pessoas de 18 anos ou mais que declararam consumir cinco ou mais grupos de alimentos não ou minimamente processados no dia anterior à entrevista: apenas 23,7%.

O próprio IBGE, na apresentação do item “Consumo alimentar”, atesta que “a alimentação adequada e saudável representa importante condição para a manutenção da saúde e bem-estar, enquanto evidências crescentes têm demonstrado a relação entre as doenças crônicas e o consumo de alimentos não saudáveis como os ultraprocessados.”

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E continua: “Entre os alimentos considerados marcadores de padrões saudáveis de alimentação estão as frutas e hortaliças, feijão e alimentos não ou minimamente processados protetores para doenças crônicas, ao passo que refrigerantes e alimentos ultraprocessados seriam marcadores de padrões não saudáveis de alimentação.”

Por isso, “como novidade da PNS 2019, e em consonância com as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira de 2014, foi investigado o consumo de alimentos ultraprocessados, considerado um fator de risco para a saúde das pessoas.”

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A conclusão: 14,3% da população (algo em torno de 30,3 milhões de pessoas) consomem regularmente “alimentos” ultraprocessados. Nas áreas urbanas o consumo é maior: 15,4%. No Sul, 19,9%; no Sudeste, 16,4%.

A pesquisa considerou o consumo de pessoas 18 anos ou mais, no dia anterior à data da entrevista, de cinco ou mais dos grupos de alimentos processados, tais como: bebida achocolatada ou iogurte com sabor; salgadinho de pacote ou biscoito/bolacha salgado; biscoito doce ou recheado ou bolo de pacote.

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Refrigerantes e sucos artificiais

22,5% (47,6 milhões de pessoas) da população consomem regularmente refrigerantes, suco de lata ou caixa e refresco em pó, percentual praticamente igual ao registrado em 2013, que foi de 22,1%.

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Consumo saudável é a saída

Diante desse quadro, nunca é demais lembrar que o consumo diário de legumes, verduras, frutas, feijão e arroz, por exemplo, são os melhores “remédios” para a nossa saúde.

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Agora na pandemia, por exemplo, há médicos receitando cápsulas de vitaminas como complemento alimentar para aumentar a imunidade do organismo e, assim, se proteger do coronavírus.

Pura bobagem. As vitaminas que o nosso organismo precisa estão nos alimentos saudáveis que a gente consome.

Tenho conhecimento, inclusive, que há médicos receitando comprimidos de vitamina D, sem saber se a pessoa está com carência desta vitamina. O mesmo tem acontecido com o ferro.

Carência de vitaminas só se comprova por intermédio de exame de sangue; no caso da vitamina D, 15 minutos diários de sol (e boa alimentação, é claro) podem resolver o problema.

No mais, procure balancear a sua alimentação diária da seguinte forma: 50% de frutas e hortaliças; 12,5% de carne e ovos; 12,5% de feijões; 25% de cereais, raízes e tubérculos.

Cuide-se!

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