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Thaís S. Moya

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Jornal Nacional tenta esconder Lula mas fracassa

A socióloga Thais Moya, colunista do 247, escreve sobre a presença de Lula, mesmo censurado pela Globo, na primeira rodada de entrevistas do Jornal Nacional: "em um total de vinte e sete minutos de entrevista, Lula foi o assunto por cinco minutos e dez segundos, ou seja, o candidato petista, ilegalmente censurado pela mídia, ocupou 15% do tempo"

Jornal Nacional tenta esconder Lula mas fracassa
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A Globo e demais mídias conservadora estão evidentemente censurando a candidatura de Lula sob uma frágil e vergonhosa justificativa de que há uma ordem judicial que proíbe o petista de dar entrevistas, em razão da sua condenação e prisão. No entanto, nenhuma delas recorreu da decisão, mesmo depois que o Comitê de Direitos Humanos da ONU expediu liminar que determina que o Estado brasileiro garanta a candidatura equânime de Lula, o que inclui participar da campanha eleitoral e ter acesso à mídia.

Se a mídia tradicional exercesse sua função de modo responsável com a democracia estaria, em conjunto, lutando pelo seu direito de ter acesso ao candidato preferido por 40% da população. A liminar da ONU e seu valor supralegal seria alardeado e os direitos políticos de Lula e dos eleitores brasileiros não estariam sendo violados. Em síntese, a Globo e afins são cúmplice dessa violência.

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No entanto, o poder e brilho do ex-presidente tem se manifestado mais forte do que as correntes golpistas. O povo, cada vez mais, reivindica seu direito de votar nele, e, o mais surpreendente, Lula é o tema central e transversal desta eleição, não há notícia ou fato que não passe por ele, inclusive, as alianças e disputas nacionais e regionais dependem da influência e decisão do ex-presidente. Esse fenômeno, paradoxalmente, reverbera e atravessa o muro que a mídia levantou.

Nesta segunda (27), o Jornal Nacional iniciou a série de entrevistas dos presidenciáveis que figuram as primeiras colocações nas pesquisas Datafolha.

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Já na abertura, quando Bonner explicou a dinâmica do evento, Lula foi mencionado como líder nas pesquisas de intenção de votos, e, em seguida, o jornalista justificou a ausência do candidato petista.

Ciro, ao afirmar que o país vive uma insegurança jurídica em razão da imparcialidade da Lava-Jato, retomou o sofrível recente “8 de julho”, domingo em que o desembargador Favretto expediu liminar para soltura de Lula, que foi ilegalmente descumprida pela Polícia Federal, a partir da interferência do juiz Moro, sem jurisdição no caso, e telefonemas da Procuradora Dodge, desembargador Flores e Jungmann, ministro da Segurança Pública.

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No meio da entrevista, a jornalista Renata Vasconcelos tentou incriminar Lula dizendo que Ciro já afirmou que, quando ministro, alertou o ex-presidente, que nada teria feito, a respeito de casos de corrupção. No entanto, o tiro saiu pela culatra e resultou numa ode aos governos Lula proferida pelo entrevistado:

Lula não é um satanás como certos setores da imprensa e da opinião brasileira pensam, e também não é um deus ou anjo como certo setores metido a religiosos do PT pensam. Eu conheço Lula há 30 anos, ele foi um presidente que eu tive a honra de servir como ministro, e foi um presidente que fez muita coisa boa para muita gente no Brasil. E, em respeito a essas pessoas, eu tenho, sempre que perguntado, como estou fazendo, hoje, desejando falar das minhas propostas, eu faço essa menção a ele. O Lula foi um bom presidente pro Brasil e o povo sabe disso, todo mundo que está nos testemunhando, por mais raiva que tenha dele, sabe que, cinco, sete anos atrás, o Brasil estava com poder de compra maior, o Brasil com condições de crédito muito maior, o Brasil estava com taxa de desemprego muito menor. E a população mais pobre, que é por quem eu trabalho mais devotadamente, sentiu, na pele, as consequências de um bom governo. Da Dilma para cá, tudo isso foi perdido, mas isso não quer dizer que temos que rasgar a história, nem comemorar o fato de ter o maior líder popular do país preso.

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Perto do final, Bonner retomou a figura de Lula para apontar possível incoerência ideológica de Ciro que tem como vice a senadora Katia Abreu. Ciro respondeu usando Lula e Jose Alencar como um bom exemplo de equilíbrio político.

Antes de terminar, Ciro mencionou o petista como líder na corrida eleitoral.

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Ao fim, em um total de vinte e sete minutos de entrevista, Lula foi o assunto por cinco minutos e dez segundos, ou seja, o candidato petista, ilegalmente censurado pela mídia, ocupou 15% do tempo. Dentre os demais candidatos, somente Bolsonaro e Marina tiveram seus nomes rapidamente mencionados, uma vez cada, por Ciro.

Sem dúvida, a cada dia, fica patente que essa campanha eleitoral entrará para História da política mundial por diversas razões, dentre elas, a capacidade de onipresença de Lula, que figura como protagonista mesmo quando há uma evidente censura com intuito de silenciar e apagar sua candidatura.

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