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Ricardo Cappelli

Ricardo Cappelli é secretário da representação do governo do Maranhão em Brasília e foi presidente da União Nacional dos Estudantes

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Mito, mito, mito - a dura lição

Ricardo Cappeli critica a postura da PGR; "Bolsonaro foi recebido assim na posse dos novos procuradores da República. Raquel Dodge, lhe fez elogios públicos. Disse que o presidente "inaugura um mandato de mudanças e renova a esperança de todos os brasileiros"; ele também condena a série de privilégios que setores do funcionarismo público possuem; "Se vão preservar "nossos interesses de classe, que se dane a democracia". A lição é dura. Foi aprendida?"

Mito, mito, mito - a dura lição (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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Bolsonaro foi recebido assim na posse dos novos procuradores da República. Raquel Dodge, chefe da PGR, lhe fez elogios públicos. Disse que o presidente "inaugura um mandato de mudanças e renova a esperança de todos os brasileiros."

Tudo isso depois do presidente ter dito que vai ignorar a lista da corporação e indicar para chefia do ministério público algum procurador sintonizado com suas ideias. Segue a linha de FHC, que fez de Brindeiro seu fiel escudeiro.

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Tudo isso depois de Bolsonaro dizer que vai pra cima dos abusos do ministério público na área ambiental, de defender acabar com a justiça do trabalho e de atacar uma série de direitos da patuleia. Não seria tarefa do MP defender estes direitos?

A anomalia dos altos salários de algumas carreiras de Estado transformou estes postos no sonho de consumo da classe média brasileira. Seu João e Dona Maria ganham menos de mil reais de salário mínimo mas pagam impostos, diretos e indiretos, para sustentar uma casta que ganhará até 39 mil reais por mês num país de 12 milhões de desempregados.

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Parece indecente. E é. O Estado brasileiro, com a ajuda da esquerda, inaugurou o "empreendedorismo público". É possível enriquecer sem correr nenhum risco com o suado dinheiro da viúva através do sagrado concurso público. Um jovem de 25 anos faz seu primeiro concurso e entra em algumas carreiras ganhando 26 mil reais. Salário inicial. Uma bagatela, não?

Esta jaboticaba indecente sequestrou o orçamento público. A aliança entre as corporações das grandes castas do Estado e o capital financeiro em torno do "Mito" vem desde as eleições. Com o aperto nas contas públicas é preciso "tirar o povo da jogada", restringir políticas públicas para continuar financiando os privilégios e os negócios de alguns.

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"Respeito a eleição da categoria" e outras baboseiras supostamente republicanas são algumas das realidades imaginárias inventadas para seduzir uma esquerda ingênua "que se sente francesa". O que sempre importou de fato é o destino dos impostos pagos por Dona Maria e Seu João.

Se vão preservar "nossos interesses de classe, que se dane a democracia". A lição é dura. Foi aprendida?

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